Mercedes defende que perda de posição por troca de motor é "mal necessário" na Fórmula 1 – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio

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A formação do grid do GP da Itália foi um dos pontos mais confusos de um fim de semana cheio de controvérsia em relação às decisões da direção de prova da Fórmula 1. O caso é que, com uma série de punições pela troca de peças da unidade de potência, muita gente perdeu posições, e a ordem correta para a largada só foi confirmada quatro horas depois da sessão de classificação. Convidado a falar sobre o assunto, o chefão da Mercedes, Toto Wolff, defendeu que as sanções são necessárias e que não vê uma solução para o problema.
Uma das questões levantadas também foi sobre a incerteza acerca do critério usado pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para implementar a punição. Tanto que nem mesmo as equipes souberam dizer em que posição estavam no grid, de fato.
Diante disso, houve um levante para que a regra fosse repensada no futuro, em um caminho para uma resolução mais simples. Mas nem todo mundo é a favor. O homem forte da Mercedes entende que pouco se pode fazer nesse cenário.
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“Devemos nos lembrar por que temos isso”, afirmou o austríaco. “No lado do chassi, temos um limite de custos que não tínhamos antes. No lado do motor, ainda não temos restrições de gastos. Se não houvesse punições no grid, teríamos motores de classificação. E não cinco, mas 20. As grandes equipes gastariam muito nisso para obter vantagem”, completou.
“Portanto, é preciso que exista um fator que limite isso e evite situações como essa. Ficou complicado? Com certeza”, emendou o mandatário da Mercedes.
Wolff também respondeu sobre uma eventual alternativa que diz respeito às equipes. Ou seja, um cenário em que os times perdessem pontos por conta das mudanças. Neste caso, Toto acha que há risco de que as equipes abram mão do Mundial de Construtores para tentar dar chance de título ao piloto. “Um aspecto negativo é que a equipe pode entregar um motor novo cada corrida para ganhar o campeonato de pilotos”, argumentou.
No entanto, o dirigente reconheceu que o número excessivo de mudanças já justifica o debate por uma revisão da regra. “Acho que podemos reconsiderar alguns fatores. Porém, seja qual for a liberdade que a gente tenha, nós vamos fazer de tudo para aproveitar. Por isso, precisa existir um limite”, defendeu.

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