Mick Schumacher ganha sobrevida na F1 como reserva da Mercedes em 2023 – UOL Esporte

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Fã de Fórmula 1 desde a infância, Julianne Cerasoli nasceu em Bragança Paulista (SP) e hoje vive em Londres (Inglaterra). Atua como jornalista desde 2004, tendo trabalhado com diversos tipos de mídia ao longo dos anos, sempre como repórter esportiva e com passagem como editora de esportes do jornal Correio Popular, em Campinas (SP). Cobrindo corridas in loco na Fórmula 1 desde 2011, começou pelo site especializado TotalRace e passou a colaborar para o UOL Esporte em 2015, e para sites e revistas internacionais. No rádio, é a repórter de Fórmula 1 da Sistema Bandeirantes de Rádio desde 2017, e também faz participações regulares no canal Boteco F1, o maior dedicado à categoria no YouTube. Em 2019, Julianne criou o projeto No Paddock da F1 com a Ju, na plataforma Catarse, em que busca aproximar os fãs da Fórmula 1 por meio de conteúdo on demand e podcast exclusivo com personagens da categoria. Neste espaço: Única cobertura in loco de toda a temporada da Fórmula 1 na mídia brasileira, com informações de bastidores, entrevistas exclusivas, análises técnicas e uma pitada de viagens.
Colunista do UOL
15/12/2022 08h26
Após não ter o contrato renovado com a Haas, Mick Schumacher foi anunciado nesta quinta-feira como piloto reserva da Mercedes. Ele estará presente em todas as etapas do campeonato do ano que vem, podendo substituir Lewis Hamilton ou George Russell, e também fará um extenso programa no simulador da equipe, ajudando nos acertos e no desenvolvimento do carro.
Assim, o filho de Michael Schumacher trilha caminho semelhante ao de seu pai, uma vez que o acordo significa o fim de sua relação com a academia de jovens pilotos da Ferrari. O anúncio dos italianos foi feito pouco tempo antes, mas era algo já firmado desde pelo menos a metade do ano. A partir de então, Schumacher e sua empresária (a mesma que trabalhava com seu pai), Sabine Kehm, passaram a buscar uma saída para a carreira do alemão, que ficou muito marcado por acidentes que custaram caro à Haas e chances perdidas, embora tivesse tido alguns lampejos.

A única porta que permaneceu realisticamente aberta por mais tempo foi a da Haas, ainda que Mick enfrentasse grande resistência do chefe Guenther Steiner em permanecer. Mas ainda em outubro ficou decidido que Nico Hulkenberg ocuparia a vaga em 2023. Foi então que a Mercedes apareceu como solução, com Toto Wolff vendo a possibilidade de abrir a mesma porta que possibilitou a volta de Michael Schumacher à F1 em 2010. O heptacampeão já tinha uma histórica relação com a marca, que o apoiou nas categorias de base.
Ao mesmo tempo, ter Mick a bordo significa para a Mercedes ter um piloto reserva com experiência no carro atual da F1 e pronto para assumir o cockpit em alguma eventualidade. Schumacher foi campeão da F3 Europeia em 2018 e, dois anos depois, conquistou o título da F2. A promoção à categoria principal aconteceu em 2021, quando ele teve como companheiro na Haas o fraco Nikita Mazepin. Então o primeiro teste em si para o alemão foi a temporada de 2022, com um carro mais competitivo e um companheiro mais experiente, Kevin Magnussen. Ele chegou a pontuar na metade do ano, mas não foi consistente.
“Estou animado em fazer parte da Mercedes como seu piloto reserva em 2023 e estou comprometido em dar meu máximo para contribuir na performance deles neste ambiente muito profissional e competitivo. Será um novo começo para mim, e estou empolgado e agradecido ao Toto e todos os envolvidos por confiarem em mim”, disse o piloto de 23 anos.
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Julianne Cerasoli
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