Microsoft adota política de tempo ilimitado de férias para alguns funcionários – Mundo Conectado
A Microsoft anunciou que irá adotar uma nova política de férias para alguns de seus funcionários. Não estamos falando de 10, 20 ou 30 dias de férias a mais, e sim de férias ilimitadas. A nova política, chamada de “Folga Discricionária”, entra em vigor a partir de 16 de janeiro e permitirá que trabalhadores tirem a quantidade de férias que necessitarem.
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Agora não será mais necessário acumular férias para garantir o descanso remunerado. De acordo com a diretora de pessoal da Microsoft, Kathleen Hogan, a decisão de implementar uma política de férias ilimitadas foi baseada nas mudanças pelas quais a empresa passou durante a pandemia. Em memorando interno divulgado a funcionários, Hogan explica: “Como, quando e onde fazemos nosso trabalho mudou drasticamente. E conforme nos transformamos, modernizar nossa política de férias para um modelo mais flexível foi o próximo passo natural”.
Dentre as diversas novidades da Microsoft, reveladas nos últimos dias, a opção de férias ilimitadas é a que sem dúvida deixa qualquer assalariado animado. Porém, a Folga Discricionária será implementada apenas para funcionários assalariados da Microsoft, residentes dos Estados Unidos. O que não beneficia todo mundo, mas deve atingir uma boa parcela dos trabalhadores da empresa.
Quem trabalha no esquema de hora (horista) e funcionários internacionais não poderão usufruir de férias ilimitadas. Além das férias ilimitadas, os funcionários da Microsoft tem o direito a 10 feriados corporativos, licenças, folgas por doença e problemas de saúde mental e tempo ausente para serviço de júri ou luto. A empresa também confirmou que funcionários com férias remuneradas acumuladas receberão um pagamento único em abril.
A medida da Microsoft também é adotada por outras grandes empresas como LinkedIn, Netflix e Bumble. Apesar de em teoria a ideia parecer maravilhosa, é importante ressaltar que em algumas empresas dos Estados Unidos, a experiência com férias ilimitadas acabou não sendo positiva. E se engana quem acredita que os funcionários tiraram férias ilimitadas e pararam de trabalhar, em alguns casos aconteceu justamente o contrário; os funcionários se sentiam culpados e nunca tiravam férias. A pergunta que fica é: se algo assim fosse implementado no Brasil, funcionária da mesma forma?
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