Ministro da Justiça de Bolsonaro diz que vai aguardar antes de comentar tentativa de explosão em Brasília – CartaCapital
Menu
Faltam para nos livrarmos do Jair
Horas após tentativa de atentado na capital federal, Anderson Torres publicou mensagem de Natal desejando paz
Anderson Torres, o ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro, disse que irá aguardar as investigações antes de comentar a tentativa de golpistas explodirem um caminhão de combustível em Brasília neste sábado 24. Quase um dia após o ocorrido, o chefe da pasta citou o ocorrido em uma publicação nas redes sociais. Antes, havia ignorado o tema e desejado paz em uma mensagem de Natal.
“O Ministério da Justiça oficiou a Polícia Federal para acompanhar a investigação e, no âmbito de sua competência, adotar as medidas necessárias quanto ao artefato encontrado ontem (24) em Brasília”, escreveu Torres. “Importante aguardarmos as conclusões oficiais, para as devidas responsabilizações.”
Na mensagem de Natal, publicada no auge da repercussão do caso, Torres apenas deseja paz, sem citar o episódio. “Um Natal de muita paz e luz a todo o povo brasileiro. Que as bençãos de Deus inundem seus lares e tragam paz, harmonia e muita perseverança”, escreveu o ministro.
Segundo o depoimento do empresário responsável pela tentativa de explosão, sua intenção com atentando terrorista era levar caos a Brasília e impor um estado de sítio no País. O atentando, porém, foi frustrado por uma falha técnica na operação do detonador do explosivo. A polícia foi chamada pelo motorista do veículo e desarmou a bomba.
Ainda de acordo com o bolsonarista, ele pretendia atacar parte das linhas de transmissão de energia da capital federal, o plano, disse, foi traçado dentro do acampamento golpista em frente ao quartel do Exército em Brasília com a ajuda de outros apoiadores do ex-capitão.
O caso ignorado por Torres foi comentado pelo futuro ocupante da pasta da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Pelas redes, ele disse ser mais um episódio fruto do ‘extremismo’ causado por Bolsonaro. Ele também classificou o acampamento golpista como uma ‘incubadora de terroristas’.
O homem preso pelo atentado tem 54 anos e saiu do Pará para pedir um golpe contra Lula em Brasília. Com ele foram apreendidos armas, munições, roupas camufladas e outros explosivos. Ele é CAC, mas está em situação irregular. O suspeito deve ser indiciado por porte e posse ilegais de armas e munições e por crime contra o estado democrático de direito.
CartaCapital
Há 28 anos, a principal referência em jornalismo progressista no Brasil.
Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.
Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.