Moro cobra Lula por não ter citado combate à corrupção na posse – Poder360
Em seus 3 discursos públicos no dia de sua posse como presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou 5.904 palavras. Em nenhum momento citou as expressões “corrupção” ou “combate à corrupção”. Essa ausência foi cobrada pelo ex-juiz federal e agora senador eleito pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil).
“Não quero atrapalhar a festa, mas, em algum momento, vocês ouviram Lula falar em combater a corrupção nos seus discursos de ontem?”, publicou Moro em seu perfil no Twitter.
O assunto combate à corrupção não apareceu em nenhum dos 3 pronunciamentos de Lula na posse de 2023. Em seu discurso no Congresso Nacional, somente afirmou que a Lei de Acesso à Informação “voltará” a ser cumprida.
“A partir de hoje, a Lei de Acesso à Informação voltará a ser cumprida, o Portal da Transparência voltará a cumprir seu papel, os controles republicanos voltarão a ser exercidos para defender o interesse público. Não carregamos nenhum ânimo de revanche contra os que tentaram subjugar a Nação a seus desígnios pessoais e ideológicos, mas vamos garantir o primado da lei. Quem errou responderá por seus erros, com direito amplo de defesa, dentro do devido processo legal. O mandato que recebemos, frente a adversários inspirados no fascismo, será defendido com os poderes que a Constituição confere à democracia”, disse o petista.
Depois de ser julgado por Moro, Lula ficou preso por 580 dias cumprindo pena pelo caso do tríplex no Guarujá (SP). A sentença fixou pena de 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Na 2ª Instância, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) manteve a condenação, mas aumentou a pena para 12 anos e 1 mês. Já no julgamento no STJ (Superior Tribunal de Justiça), a pena foi reduzida para 8 anos e 10 meses.
Em novembro de 2019, depois de o STF proibir a prisão imediatamente após condenação em 2ª Instância, Lula foi solto.
Posteriormente, em abril de 2021, o Supremo anulou as condenações contra o petista na Lava Jato e, em junho do mesmo ano, declarou Moro parcial para julgar o caso do tríplex. Com a decisão, a Corte devolveu os direitos políticos ao petista.
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