Mortes: Construiu uma história no jornalismo, na política e no teatro – UOL
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Alberto Parahyba Quartim de Moraes largou o curso de direito da USP após ser apresentado ao jornalismo pelo pai de um amigo. Arnaldo Pedroso D’Horta, funcionário do jornal O Estado de S. Paulo, o indicou para trabalhar no veículo.
Na primeira passagem pelo Estadão, Alberto ficou cerca de nove anos, segundo a mulher, Mônica Seixas Quartim de Moraes, 80.
“Ele entrou no copidesque, foi repórter de política, chefe de reportagem, editor de saúde e educação, editor da primeira e última página e subeditor de internacional”, conta.
Quartim de Moraes nasceu em São Paulo, mas viveu a infância no interior devido à profissão do pai, promotor. Na adolescência, mudou-se definitivamente para a capital paulista.
Como jornalista atuou nas revistas Manchete (repórter), Banas (secretário de redação) e Visão (editor nacional). No currículo ainda constam a agência de notícias Associated Press, a Rino Publicidade e a TV Gazeta.
Na política, trabalhou para a campanha e o governo Franco Montoro. Entre 1983 e 1986, foi assessor de imprensa, coordenador de comunicação e assessor especial —esse último cargo na Secretaria da Fazenda. Na mesma época, aproximou-se do teatro ao criar o programa Arte em Cena, conta Mônica.
Ainda na política, atuou nos governos Quércia (1987-1991) e Fleury (1991-1994). O jornalista também foi diretor cultural do Memorial da América Latina e depois criou uma empresa de fomento à cultura, que durou até a eleição de Fernando Collor.
Quartim de Moraes deixou sua marca em várias editoras. Dirigiu a do Senac, onde ficou de 1995 a 2001, e fundou uma própria, a Códex, que teve cinco anos de vida.
Ao voltar para o Estadão, A.P. Quartim de Moraes —como passou a assinar— ganhou reconhecimento como articulista e editorialista.
Permaneceu no veículo entre maio de 2009 e janeiro de 2018, ano em que se aposentou e lançou o livro “Anos de Chumbo: o Teatro Brasileiro na Cena de 1968” (Edições Sesc), sobre o teatro na época da ditadura.
Conheceu Mônica na época da faculdade, num bailinho, e começou a namorá-la após três anos de amizade. Os dois ficaram casados durante 57 anos.
A cultura também fez parte da relação do casal. Frequentaram a Sala São Paulo durante 18 anos, até o início da pandemia de Covid-19, e iam ao teatro e ao cinema.
O jornalista gostava de conviver com as pessoas e preservava os amigos antigos. “Sua maior qualidade era a generosidade. Ele ajudou muita gente na profissão”, diz Mônica.
Ele morreu no dia 4 de dezembro, em decorrência de um câncer no estômago, aos 81 anos. Deixou a mulher, os filhos Carlos Filipe e Maria Eduarda e cinco netas.
coluna.obituario@grupofolha.com.br
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