Mulher é agredida por bolsonarista em São Paulo – Poder360

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A analista de Recursos Humanos, Débora Alba, de 39 anos, foi agredida por um homem ainda não identificado na 6ª feira (6.jan.2023) no centro de São Paulo durante carreata em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A vítima foi empurrada contra a parede quando tentou ajudar a jornalista Clélia Cardim, de 73 anos, também agredida pelo manifestante após balançar uma bandeira em apoio ao presidente Lula na calçada.
Assista (1min):

“O carro do agressor tinha 4 pessoas. Eles estavam gritando com uma mulher que defendia a senhora, e o cara saiu gritando com ela. Foi aí que eu comecei a filmar. Ele saiu do carro, gritando e indo bater nela”, relatou o vizinho que filmou a agressão.
A Polícia Militar apareceu no local e acompanhou o homem até o carro. O agressor não foi detido e apenas deixou o local.
Segundo Débora, os policiais queriam que ela e o marido entrassem na viatura. “Meu marido é um homem negro e eu falei que ele não entraria de jeito nenhum. Quem tinha sido agredida era eu”. 
A PM informou que o caso não foi registrado pela Polícia Civil e que está à disposição da vítima para a realização do boletim de ocorrência.
Apoiadores de Bolsonaro realizam manifestações desde o fim do 2º turno, insatisfeitos com o resultado das urnas, em 30 de outubro. Caminhoneiros interditaram e bloquearam rodovias federais pelo país.
Em Brasília, bolsonaristas montaram acampamento na Praça dos Cristais, localizada no Setor Militar Urbano, em frente ao Quartel General do Exército. Durante ato em 20 de novembro de 2022, pediram por intervenção militar.
Depois da viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos, em 30 de dezembro, o acampamento ficou esvaziado. Mesmo com a posse de Lula, os apoiadores do ex-chefe do Executivo permaneceram em frente ao QG e aguardaram ordem do Exército para deixar o local.
Na 6ª feira, a Guarda Municipal de Belo Horizonte, em Minas Gerais, retirou um acampamento em frente à 4ª Região Militar do Exército, na Avenida Raja Gabaglia. Os manifestantes estavam no local desde 31 de outubro. O Exército acompanhou o trabalho.
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