Mulheres, que são maioria na Fórmula 1, criam grupos para não irem sozinhas a Interlagos – Correio do Estado

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AUTOMOBILISMO
Como em outros setores da sociedade, elas ainda sofrem com assédio e vem adotando estratégias para se proteger destas situações dentro e fora do Autódromo
13/11/2022 14h01
ESTADÃO CONTEÚDO
Direção da etapa brasileira treinou seus funcionários, abriu um canal de comunicação em seu site e iniciou campanha nos telões no autódromo, na linha do #RespectWomen – Reprodução
O aumento recente da popularidade da Fórmula 1 veio acompanhado de uma presença maior das mulheres na torcida, tanto nas arquibancadas quanto nas redes sociais.
Mas, como em outros setores da sociedade, elas ainda sofrem com assédio.
Por isso, o público feminino vem adotando estratégias para se proteger destas situações dentro e fora do Autódromo de Interlagos durante o GP de São Paulo.

Nas últimas semanas, elas se articularam em grupos de Whatsapp e Telegram para irem unidas para a corrida deste domingo.
O objetivo é se encontrarem do lado de fora de Interlagos para que nenhuma delas precise entrar sozinha no circuito.
UM PEQUENO PASSO
Megafoguete Space Launch System (SLS) foi lançado oficialmente à 1h47 (3h47 no horário de Brasília) desta quarta-feira (16)
16/11/2022 12h13
Lançamento aconteceu oficialmente à 1h47 (3h47 no horário de Brasília) desta quarta-feira (16) NASA/Bill Ingalls
A Nasa, agência espacial americana, lançou, com sucesso, o megafoguete Space Launch System (SLS), que carregava a espaçonave Orion da missão não tripulada Artemis I, rumo à Lua.
Ao mesmo tempo em que é um salto histórico para a astronomia, é apenas um pequeno passo para levar o homem de volta ao satélite natural após meio século, e a destinos ainda mais distantes, como Marte.

Após tentativas frustradas e com atraso, o lançamento ocorreu oficialmente à 1h47 (3h47 no horário de Brasília) desta quarta-feira (16), diretamente do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, nos Estados Unidos.
Segundo a Nasa, a espaçonave Orion vai viajar mais de 64 mil quilômetros além da Lua e retornar à Terra em pouco mais de 25 dias. A distância é 48 mil quilômetros maior do que recorde anterior, da Apollo 13.
 
We are going.

For the first time, the @NASA_SLS rocket and @NASA_Orion fly together. #Artemis I begins a new chapter in human lunar exploration. pic.twitter.com/vmC64Qgft9

O pouso da espaçonave será acompanhado pelo navio de recuperação na costa de San Diego. Conforme a Nasa, a Orion entrará na atmosfera terrestre a uma velocidade de 40 mil km/h.
A atmosfera vai reduzir a velocidade para 480 km/h, o que vai gerar temperaturas de aproximadamente 2,8 milºC, colocando o escudo térmico da nave à prova.
A missão é, sobretudo, um teste da viabilidade e segurança da Artemis II, que quer levar a primeira mulher e pessoa não-branca à Lua.
O objetivo é mostrar a capacidade do foguete SLS em realizar a missão e do escudo térmico da Orion em trazer a tripulação de volta ao solo terrestre.

Conforme mostrou o Estadão, em abril, o movimento que a exploração espacial faz de olhar de novo para a Lua vem da percepção de que o satélite natural é mais interessante do que se pensava e que ele ainda não foi devidamente explorado.

Além dos Estados Unidos, com a Artemis, outros seis seis países têm planos de realizar missões de algum tipo na Lua. São eles: China, Rússia, Índia, Japão, Coreia do Sul e Emirados Árabes.
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SÍMBOLO
Símbolos serão dois barretes frígios, nome de um tipo específico de gorro, sendo que ambos são vermelhos e, um deles, usa uma perna mecânica
14/11/2022 13h15
Anúncio foi feito nesta segunda-feira (24) e fugiu dos tradicionais mascotes animais Reprodução/ Twitter
 Diferente da maior parte dos eventos esportivos, que escolhem animais com características humanas como mascotes, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024 anunciaram nesta segunda (14) que suas mascotes serão dois barretes frígios, nome de um tipo específico de gorro.
Ambos são vermelhos e, um deles, usa uma perna mecânica. É padrão que os nomes só sejam definidos em outra etapa.
O barrete frígio era originalmente usado por moradores de Frígia, uma região da Ásia Menor, mas se tornaram famosos aos serem utilizados pelos republicanos que lutaram na Tomada da Bastilha, em 1789.
Assim, esse gorro se tornou o símbolo da Revolução Francesa e das lutas por liberdade.
O barrete frígio aparece, por exemplo, em destaque na bandeira de Santa Catarina, na ponta da estrela central, e na bandeira do Rio Grande do Sul, sobre uma espada.
Na bandeira da cidade do Rio de Janeiro, é o elemento mais central.
O mesmo espírito, presente nessas bandeiras, é recuperado por Paris ao organizar a Olimpíada e a Paralimpíada.
“É uma mascote que encarna o espírito francês. Um ideal que carrega os valores do nosso país, uma parte da nossa história e um ponto de vista singular sobre o mundo. É a primeira vez que a mascote não é um animal, e sim um ideal”, comentou Julie Matikhine, gerente de marca de Paris-2024.
No vídeo de apresentação dos mascotes, praticando esportes, fica claro que as pontas do barrete vão servir como braços e mãos, e que a boca e os olhos dão expressão aos personagens, que têm cílios das cores da bandeira francesa.
Exceto a logomarca dos Jogos, predominantemente dourada, e presente na “barriga” deles, as mascotes são inteiras em azul, vermelho e branco.
Apesar da novidade em termos de Jogos Olímpicos e Paralímpicos -que, no caso de Paris, pela primeira vez têm organização conjunta-, a mascote não ser um animal é algo que já acontece também na Copa do Mundo do Qatar, que começa no fim de semana.
No caso qatariano, a mascote é um o Keffiyeh, o lenço usado por grande parte dos homens locais. No caso dele, as bordas também servem como braço, mas o La’eeb não tem pernas.
 
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