Na TV, Lula e Bolsonaro prometem salário maior e ajuda a endividados | Metrópoles – Metrópoles

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26/10/2022 13:51, atualizado 26/10/2022 15:16
A julgar pelas promessas veiculadas na tarde desta quarta-feira (26/10) pelas campanhas dos dois candidatos à Presidência da República, independentemente de quem vença, os brasileiros poderão contar nos próximos anos com um salário mínimo reajustado acima da inflação e com ajuda do governo para renegociar dívidas.
Os programas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) na propaganda eleitoral gratuita faltando quatro dias para o segundo turno foram bastante focados na economia, com promessas parecidas, mas com duras críticas ao modelo econômico do adversário.
O programa de Lula, que foi o primeiro a ser veiculado nesta quarta, cumprindo rodízio previsto pela Justiça Eleitoral, começou e terminou com críticas à inflação, sobretudo em relação aos alimentos, e culpou Bolsonaro pela carestia.
A promessa de um salário mínimo com reajustes acima da inflação “em todos os anos” também foi valorizada na peça petista, junto a críticas ao atual presidente, por não ter concedido nenhum aumento real ao mínimo e, por consequência, a aposentadorias e pensões.
Em sua vez, a propaganda da campanha de Bolsonaro culpou a pandemia e a guerra na Ucrânia por dificuldades que impediram os reajustes acima de inflação, alegou que agora a casa está arrumada e também prometeu salários com correção, tanto o mínimo quanto o de servidores públicos.
Veja cenas dos programas de Bolsonaro e Lula:
Programa de Lula focou em propostas econômicasReprodução
Programa de Bolsonaro também fez promessas em temas econômicosReprodução
PT criticou Bolsonaro pela inflação dos alimentosReprodução
Programa do PL lembrou da inflação na ArgentinaReprodução
O debate sobre o salário mínimo ganhou destaque nesta reta final da campanha, após o PT começar a explorar uma fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre desligar os reajustes dos benefícios do cálculo da inflação.
Desde então, o governo e a campanha de Bolsonaro têm se esforçado para garantir que o plano não será executado e que haverá reajustes se o presidente for reeleito.
As dívidas das famílias também foram tema dos dois programas. Lula havia entrado nesse assunto após o primeiro turno, incorporando a seu programa uma promessa do pedetista Ciro Gomes. Já Bolsonaro começou a focar nessas promessas econômicas mais para o final da campanha.
Foco da campanha de Bolsonaro nesta semana, a denúncia de que rádios estariam boicotando as inserções do presidente não foi levada para o programa bolsonarista na TV. Já a peça do PT não tocou no caso do ataque de um aliado de Bolsonaro, Roberto Jefferson, a policiais federais, apesar de o partido estar explorando o episódio nas redes sociais.
O programa de Bolsonaro também bateu na inflação, mas na da Argentina, lembrando que o presidente do país vizinho, Alberto Fernández, é aliado de Lula. A herança econômica das gestões de Lula e Dilma Rousseff (PT) também foi criticada no programa de Bolsonaro desta quarta-feira.
Já o programa de Lula bateu em Bolsonaro nos temas economia e pandemia, acusando o presidente de ter sido desumano na gestão da crise do coronavírus.
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