Nísia Trindade assume Saúde com promessa de revogaço de portarias – UOL Confere

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Do UOL, em Brasília
02/01/2023 12h14
Segundo a nova ministra, serão revogadas as portarias e notas técnicas que “ofendem a ciência, os direitos humanos, os direitos sexuais e reprodutivos”. Ela não especificou, contudo, quais serão as medidas avaliadas.
Mas citou como exemplo a nota técnica que autorizou a prescrição da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19 durante a pandemia, no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Transformaram várias posições do Ministério da Saúde em uma agenda conservadora e negacionista da ciência” Nísia Trindade, ministra da Saúde
Além do revogaço, a ministra prometeu:
Nossa gestão será pautada pela ciência e pelo diálogo com a comunidade científica” Nísia Trindade, ministra da Saúde
Ao longo de seu discurso de posse, Nísia defendeu ações de combate à fome após a pandemia e ressaltou em diversos momentos a importância da aprovação da PEC da Transição. O projeto viabilizou pagamento do Bolsa Família em R$ 600 no ano que vem.
Em conversa com jornalistas, Nísia divulgou que a pediatra Ana Gorete, que já atuava no Plano Nacional de Imunização, chefiará a pasta em sua gestão.
A cerimônia foi marcada pela presença de oito ministros da gestão petista:
Além deles, estiveram na solenidade ex-titulares da pasta de outros governos. Da gestão de Jair Bolsonaro (PL), Nelson Teich foi o único ex-ministro da Saúde presente.
Quem é Nísia Trindade? Nísia foi presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) desde 2017 e trabalhou ativamente no combate à covid-19 durante a pandemia. Ela foi exonerada do cargo após assumir o Ministério da Saúde.
Ela também atuava como professora de História das Ciências e da Saúde na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).
Nísia também foi fundadora do Observatório Covid-19 e coordenou todo o acordo de encomenda tecnológica na articulação com o Ministério da Saúde do Brasil, a Universidade de Oxford, a farmacêutica AstraZeneca e as unidades de produção locais.
Ela é a primeira mulher a ocupar o Ministério da Saúde.
Gestão Bolsonaro. Durante a pandemia, em 2020, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) demitiu três ministros da Saúde no período de um ano.
Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich foram os dois primeiros que caíram após discordarem da condução da pandemia adotada pelo chefe do executivo e sua vontade de apostar em medicamentos comprovadamente ineficazes como a doença, como a hidroxicloroquina.
Depois de Teich, o cargo passou para o general Eduardo Pazuello, que foi cortado por pressão política. Assumiu, entao, o ministro que encerrou o mandato de Bolsonaro, Marcelo Queiroga.
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