No terceiro bloco, Riedel fala sobre apoiadores, economia, corrupção e agronegócio – RCN 67
O terceiro bloco foi aberto para jornalistas que representam os dois grupos de comunicação, RCN e Correio do Estado, realizarem perguntas ao vivo e com temas livres para o candidato do PSDB, Eduardo Riedel.
Por ordem de sorteio, o primeiro a fazer a pergunta foi o jornalista e colunista de política da CBN Campo Grande, Adilson Trindade que perguntou para Riedel se o mesmo vai buscar diálogo com os adversários para apoiá-lo.
“A nossa aliança elegeu uma maioria aqui no estado. Eu vou estar discutindo com os parlamentares estaduais os projetos do meu plano de governo. Quando tiver que enviar um projeto de Lei, ele vai estar em cima de uma orientação do nosso plano de governo. Quando a gente assumir o governo em 1º d janeiro, a Assembleia vai voltar em fevereiro, a gente tem que garantir o Mais Social de R$ 300 para R$ 400 preciso de Lei na Assembleia. Eu tenho que garantir que o pagamento de energia de 152 mil famílias continue a partir de fevereiro que é o prazo de vencimento. E o convencimento da necessidade se fazer isso é mostrando da onde vem o recurso, qual impacto no orçamento, mostrando que é possível fazer para atender aqueles que mais precisam é que da governabilidade. Os temas sensíveis da sociedade são tratados dentro da Assembleia com propósito e é essa relação que temos que ter com a ALMS”, disse.
Adilson também questionou Riedel sobre os apoios que vêm recebendo dos partidos e, se caso eleito, o político pretende abrir espaços para os apoiadores no seu governo. “Eu não tenho compromisso com nenhum partido, nenhum pré-candidato em relação a cargo. Eu reafirmo que meu governo é formado por um secretariado técnico, comprometido. As alianças não estão em torno de nomeação, cargos, pois não é o meu perfil. O que eu quero é tirar o meu plano de governo do papel. Nós vamos ter um secretariado comprometido com o meu plano de governo e políticas públicas”, afirmou.
Michel Constantino, representando o Correio do Estado, foi o segundo a realizar perguntas para Riedel. Em 2019 foi criado uma Lei pelo Governo Federal de liberdade econômica, onde foi criado mecanismos para os estados fazerem suas atividades e melhorar os ambientes de negócios. O jornalista questionou ao candidato quais as propostas nesta área.
“Quando você movimenta a estrutura pública para criar um ambiente de negócios cada vez mais competitivo ele é um processo contínuo. Abrir uma empresa em MS há oito anos demorava 120, 140 dias. Nós fechamos todas as unidades da Junta Comercial que estavam no interior, pois digitalizou tudo. Hoje em quatro dias você tem uma empresa aberta, estamos chegando a horas. Isso é ambiente de negócios”.
O jornalista também perguntou sobre o ICMS dos combustíveis e da energia. “Nós vamos manter pelos próximos quatro anos. Tivemos uma redução de R$ 1,4 bilhão que vai impactar para o ano de 2023. Esse equilíbrio entre a capacidade de investimento e a redução da carga tributária é muito importante”, enfatizou.
O próximo jornalista, também do Correio do Estado, a fazer pergunta foi Eduardo Miranda que questionou o candidato sobre corrupção e compliance. “Das 32 autarquias estaduais estamos com capacidade de entrar com um programa que faz primeiro uma consultoria específica para a CGE, pois tem o respaldo da CGU. A nossa garantia da prevenção a corrupção dentro do estado é a própria CGU. Também quero mandar uma Lei para a ALMS para que todo fornecedor que fornecer maus de R$ 15 milhões para o estado por ano, vai ter que ter na empresa um programa feito por nós para compliance”.
O último jornalista a fazer pergunta ao candidato foi Eder Campos da CBN Campo Grande. Colunista de agronegócio, Eder questionou Ridel sobre o setor. “Temos um território fantástico com dois milhões de hectares de pastagem, 10 milhões em estágio de degradação e 3,7 em estágio severo que vamos reverter isso rapidamente. As ações serão destinadas para proteger o nosso Pantanal, os nossos rios cênicos, matas ciliares e a produção rural sul-mato-grossense garante essa proteção. Nos vamos trabalhar fortemente para o ambiente de negócio gerado seja atrativo para p capital privado pagar o serviço ambiental”.
Finalizando sua participação, Eder questionou Riedel sobre quais são os riscos para o agronegócio, caso seja eleito o candidato à presidência que não apoia o setor. “Nós temos que olhar a agricultura familiar, a agricultura indígena com respeito e carinho e políticas públicas que deem a eles, capacidade de se desenvolverem. Seja pela regularização dos títulos da agricultura familiar, inserção de tecnologia, acesso mercado, infraestrutura. Agora, quando a gente tem um ambiente de promover a ilegalidade, eu gostaria de não ver mais isso e espero que isso não esteja mais presente na nossa vida e no Brasil”, finalizou.
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