O futebol é coisa irrelevante? • Diário Causa Operária – Causa Operária

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Um setor da pequena-burguesia diz que o futebol não tem importância, mas é uma colocação absurda. Trata-se de um dos ramos econômicos mais lucrativos do mundo
Um questionamento que surge frequentemente ao se discutir a questão do futebol na imprensa partidária, seja ela por vídeos ou textos, é que o futebol seria, na verdade, uma grande “bobagem”. Alguns dizem que é algo cujo propósito é manter o povo “alienado”. 
No entanto, isso é uma noção totalmente errada. O futebol é um ramo econômico altamente lucrativo da economia capitalista. Trata-se do esporte mais popular do mundo. Estima-se que o número de pessoas que assistiram a final da Copa do Mundo, que ocorreu neste domingo (18), foi de quase 4 bilhões. 
Dizer, portanto, que é algo sem importância, é procurar se isolar do resto do planeta. Seria o mesmo que dizer que não há interesse em discutir a indústria do petróleo, a indústria química, a indústria de automóveis, que não seriam coisas relevantes para a discussão política.
O futebol, apesar de envolver diversos aspectos exteriores a uma atividade industrial, é uma indústria. E está dominado pelos banqueiros, assim como toda a economia mundial. É uma grande fonte de especulação financeira.
Portanto, é natural que o imperialismo tenha interesse em controlar os resultados dos jogos de futebol. A especulação do futebol é o mercado futebolístico, que é um dos maiores mercados do mundo, superando apenas o mercado das necessidades vitais da população. Chega a ser maior, inclusive do que o mercado automobilístico. 
Além disso, é um mercado que lida com o fanatismo das pessoas. Para muitos, o futebol é uma questão de vida ou morte, é mais indispensável até do que os ítens vitais. Dizer que a discussão sobre o futebol não tem importância é, na verdade, uma forma de esconder a podridão que se esconde por trás do esporte mais popular do planeta. 
É uma dedução lógica, portanto, que o futebol europeu seria valorizado por esses capitalistas. Afinal, o mercado europeu do futebol é o maior do mundo. A população da Europa, com cerca de 600 milhões de pessoas, é a que tem melhores condições financeiras. Evidentemente que, se uma seleção como a França se torna campeã mundial, a quantidade de uniformes e de outros ítens do time francês que serão vendidos na Europa é gigantesca. 
No caso de um país como o Brasil, esse número é bastante reduzido, tendo em vista que a população brasileira tem um poder aquisitivo muito inferior ao da população européia. O mesmo vale para a população africana e de outros países e continentes mais pobres. 
Diante dessa questão mercadológica de gigantesca escala, é óbvio que haverá um controle, por parte do imperialismo, dos resultados das partidas de futebol. A partir daí, se lança mão de todo tipo de expediente, como a compra de árbitros, do VAR, de jogadores, técnicos etc. 
O futebol é de grande importância para os capitalistas e igualmente para a classe trabalhadora – particularmente a brasileira. Portanto, é apenas um setor pequeno-burguês confuso e com preconceitos absurdos que afirma que é algo irrelevante. Nesse sentido, deve-se defender e lutar pelo futebol brasileiro e contra os ataques do imperialismo à seleção brasileira. 
Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 
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