O futebol é para todas – Sagres Online
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A temporada mal começou e já temos uma das principais cenas que veremos no futebol brasileiro em 2023.
Foi de arrepiar! 💚
Elas cantaram, gritaram e torceram do início ao fim. Foram quase 9 mil mulheres e crianças fazendo o Couto Pereira tremer.
Festa histórica.
🎥 Franz Fleischfresser | Coritiba
🎥 Gabriel Thá | Coritiba pic.twitter.com/NT1uSA9kGB
Na tarde do último domingo (15), quase 9 mil pessoas acompanharam a partida da rodada inaugural do Campeonato Paranaense, disputada entre Coritiba e Aruko, no estádio Couto Pereira. Aos 43 minutos do segundo tempo, Alef Manga marcou o gol da vitória dos anfitriões por 1 a 0.
Dos 8.871 presentes nas arquibancadas da casa do Coxa, nenhum homem adulto foi registrado. A entrada foi permitida somente para mulheres e crianças de até 12 anos. Uma permissão dada pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) após a punição pelos violentos confrontos do ano passado.
Embalada pelas torcedoras da Império Alviverde, principal torcida organizada do Coritiba, e do movimento feminino Gurias do Couto, a torcida coritibana fez uma linda e emblemática festa em apoio ao seu time. Cenas históricas, que ficarão registradas para sempre em um estádio que já foi palco de repetidas cenas lamentáveis no passado.
Após o jogo, o atacante Alef Manga destacou que “temos que agradecer pela ajuda que tivemos o tempo todo. Esse público não merecia sair do Couto sem a vitória”. Já o treinador António Oliveira afirmou que “nunca tinha presenciado tal situação. Me deixou deveras emocionado. Hoje, sem dúvida nenhuma, foi o estádio mais bonito do mundo. O apoio delas foi fundamental para a nossa vitória”.
Além da partida de ontem, outras duas tiveram a pena revertida. No próximo sábado (21), às 16h, o Athletico Paranaense recebe o Maringá na Arena da Baixada. No ano passado, o duelo também foi alvo de violência de torcedores athleticanos. O outro jogo, também do Furacão, será diante do Foz do Iguaçu, dia 26, às 19h15.
O movimento feminino da torcida do Athletico, Atleticaníssimas, exaltou a festa promovida pelas rivais. “Por alguns momentos, esquecemos a rivalidade e nos permitimos emocionar com cenas para lá de especiais. Encararemos com responsabilidade o desafio de também fazer algo tão emblemático. Nossas arquibancadas nunca mais serão as mesmas!”, destacou o grupo de torcedoras no Twitter.
Em um ambiente historicamente tóxico e perigoso, que tem afastado cada vez mais os torcedores comuns dos estádios – e que leva a cenas como a que vimos no último clássico Atlético x Goiás, com a arquibancada para os visitantes vazia -, atitudes como essas são fundamentais para o resgate do apoio popular no futebol brasileiro.
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