O plano de Bolsonaro para o PL – O Bastidor – O Bastidor

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Jair Bolsonaro avisou a seus aliados numa conversa recente que, a partir do ano que vem, trabalhará para substituir Valdemar Costa Neto no comando do PL. O presidente quer colocar seu filho Flávio no lugar.
Bolsonaro, com isso, espera controlar a legenda. Numa conversa, disse a seu interlocutor que precisará, antes de tomar a legenda de Valdemar, empoderar bolsonaristas nas sessões estaduais.
No Distrito Federal, por exemplo, ele acha que quem pode comandar a legenda é a deputada federal Bia Kicis. A atual presidente no DF é a deputada (não reeleita) Flávia Arruda, ligada a Valdemar. Ela, para Bolsonaro, está enfraquecida.
Segundo sua lógica, minando os diretórios estaduais, ficaria mais fácil tomar o comando de Costa Neto.
Sabendo ser o preferido de Arthur Lira para a vaga da Câmara no Tribunal de Contas da União, o deputado Jhonatan Jesus está em clima de saída da Câmara. É tanto que ele faltou a quase metade dos enconros das comissões a que pertence.
Superadas as dificuldades para se ter o apoio de PT e PL à reeleição de Arthur Lira, o presidente da Câmara já tem contratado um problema adiante por conta do apoio dos partidos.
TSE marca diplomação de Lula para o dia 12 de dezembro. Data foi adiantada a pedido do presidente eleito. Evento garante que ele está apto a ser empossado no dia 1º de janeiro.
Câmara aprovou projeto que regulamenta a atividade de lobby no Brasil. Proposta impõeregras para que lobistas apresentem os interesses que defendem, dentro do âmbito de órgãos públicos federais. Medida era necessária para que o país pudesse entrar na OCDE.
Ibaneis Rocha acionou a equipe de transição de Lula para o cumprimento de uma promessa de campanha do presidente eleito: o de chamar os governadores para uma conversa e “formar um grande pacto em favor do Brasil”. Mas quer falar mesmo é de ICMS, que afeta o caixa dos estados.
O lobby das carreiras judiciárias joga pesado com os senadores pela aprovação da volta do quinquênio, um aumento automático para juízes. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vai colocar a matéria em votação esta semana.
Ex-ministro do STJ foi um dos criadores das varas especializadas em julgamentos de lavagem de dinheiro, corrupção e outros crimes correlatos. Também integrou o TSE e ajudou a criar a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla).
Um grupo de cinco militares graduados sugeriu a Lula que desista de formar um grupo de transição para a Defesa e indique direto o ministro da área e os comandantes das três Forças Armadas.

Apesar da esperança de alguns petistas e integrantes da equipe de transição do futuro governo, Lula, segundo seus interlocutores, ainda resiste em anunciar logo os nomes de sua equipe econômica.
O senador Renan Calheiros vai insistir no encontro que terá com Lula ainda nesta segunda-feira, 28, que o futuro governo não precisa se aliar a Arthur Lira para garantir o pagamento do Bolsa Família no valor de 600 reais.
Por unanimidade, ministros do STF consideraram que não havia provas contra o deputado federal, acusado de ter sido beneficiado por construtoras para ajudar com a burocracia na liberação de licenças de construção nas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia.
A articulação política de Lula o aconselhou a negociar o valor do extra teto do orçamento de 2023 a partir da proposta do senador Tasso Jereissati. Isso permitiria o pagamento do Bolsa Família de 600 reais no ano que vem.
Com a passagem de Lula por Brasília nesta semana, o PT vai discutir com o presidente eleito a possibilidade de declarar ainda esta semana apoio à reeleição de Arthur Lira.
Defensores de um anúncio imediato do futuro ministro da Fazenda no PT ficaram animados com o convite de Lula a Fernando Haddad para viajar a Brasília.
A divisão no PT sobre como Lula deve anunciar seus ministros: se em bloco ou a conta gotas, como fez em 2002. Jaques Wagner é dos que defendem que Lula anuncie logo o ministro da Fazenda para fazer andar a PEC da Transição.

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