O que a pesquisa Datafolha revela sobre Lula e Bolsonaro – UOL

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A nova rodada da pesquisa Datafolha, realizada de terça (25) a quinta (27), mostrou que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue à frente nas intenções de voto a três dias das eleições, com uma oscilação negativa de Jair Bolsonaro (PL) e estabilidade na avaliação do atual governo.
O petista ampliou sua vantagem entre grupos significativos como os mais pobres e negros e se reaproximou do rival no Sudeste em relação à semana passada. O presidente, por outro lado, expandiu a distância nas faixas de renda acima e entre brancos.
O Datafolha ouviu 4.580 pessoas com 16 anos ou mais em 252 cidades. A margem de erro do levantamento, contratado pela Folha e pela TV Globo e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-04208/2022, é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Lula continua na frente, marcando 49% dos votos totais, ante 44% de Bolsonaro, que recuou um ponto percentual em relação à semana passada. A diferença entre os dois, portanto, voltou a ser de cinco pontos, como há duas semanas.
Brancos e nulos variaram um ponto para cima e agora somam 5%, assim como os indecisos, que são 2%. As campanhas se voltam para esse contingente, que, assim como a taxa de abstenção, poderão definir o resultado.
Quando calcula o resultado final do pleito, o TSE elimina os brancos e nulos para chegar aos chamados votos válidos. No caso das pesquisas, são retirados também os indecisos. Sob esse critério, Lula tem 53%, e Bolsonaro, 47%.
A diferença entre eles voltou a oscilar de quatro para seis pontos percentuais nessa conta em relação à semana passada, quando o petista tinha 52%, e o presidente, 48%.
Nesta rodada o Datafolha pesquisou o desempenho dos adversários nos três maiores colégios eleitorais do país. No estado de São Paulo, Bolsonaro lidera com 49%, enquanto Lula registra 43%. Uma semana antes, o placar estava em 47% a 43%.
A folga para o presidente é ainda superior no Rio de Janeiro (51% a 41%). Em Minas Gerais, o petista está numericamente à frente (48% a 43%), mas tecnicamente empatado, já que a margem de erro ali é de três pontos. Nesses dois estados não é possível comparar com outras datas.
Entre os eleitores de Simone Tebet (MDB), a terceira colocada no primeiro turno com 4% dos votos válidos, avançaram de 34% para 45% os que dizem escolher Lula no segundo turno e recuaram de 29% para 23% os que optam por Bolsonaro.
Outros 27% pretendem anular, votar em branco ou em ninguém, ante 30% na semana passada. A senadora declarou apoio ao petista e embarcou na campanha, comparecendo a atos com e sem o ex-presidente em vários estados.
Já os que apoiaram Ciro Gomes (PDT), quarto colocado, com 3% dos válidos, as migrações são de, respectivamente: 45%, 26% e 23% —no último levantamento, Bolsonaro levava vantagem com 44%. O ex-ministro também manifestou apoio ao petista, mas fez um discurso protocolar e submergiu após o gesto.

Na última semana, a distância de Lula para Bolsonaro cresceu de 20 para 28 pontos percentuais entre os eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos (R$ 2.424), quase metade dos brasileiros —variação acima da margem de erro de dois pontos.
O petista também se aproximou do presidente no Sudeste, região mais populosa do país. A distância entre eles ali variou de 7 para 4 pontos percentuais na última semana e agora está no limite da margem de erro, também de dois pontos. Bolsonaro tem 48%, e Lula, 44%.
O ex-presidente se recuperou ainda entre pardos, reabrindo a diferença de 3 para 9 pontos, e entre pretos, grupo no qual tem agora 60%, contra 34% do mandatário. Manteve a dianteira entre mulheres e nordestinos, mas perdeu vantagem entre católicos.
A vantagem de Bolsonaro entre os eleitores evangélicos caiu de 38 para 30 pontos percentuais na última semana, fora da margem de erro de três pontos percentuais nesse grupo. O presidente oscilou de 66% para 62% e o petista, de 28% para 32%.
Por outro lado, o mandatário cresceu de 50% para 54% entre brancos, ao mesmo tempo em que o petista caiu de 44% para 40%. Isso fez o intervalo entre eles se expandir de 6 para 14 pontos percentuais, também fora da margem de dois pontos nesse grupo.
Bolsonaro ainda ampliou sua vantagem nas faixas de renda mais abastadas. O maior distanciamento ocorreu entre os que ganham de cinco a dez salários mínimos, onde sua dianteira cresceu de 13 para 28 pontos percentuais, considerando uma margem de cinco pontos.
A pesquisa aponta que 39% consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo, ante 38% que o avaliam como ótimo ou bom, o mesmo placar aferido na semana passada. A parcela dos que classificam a gestão como regular oscilou de 22% para 23%, enquanto 1% não soube responder.
A avaliação positiva de Bolsonaro deu um salto desde o primeiro turno da eleição presidencial, quando ele foi o mais votado em 12 dos 26 estados brasileiros. Numericamente, o índice de ótimo/bom aferido nas três últimas semanas, é o mais alto desde o início do mandato, em 2019.
Também permanece estável a parcela dos brasileiros que dizem nunca confiar no que diz o presidente (46%, contra 47% no último levantamento) e dos que afirmam sempre confiar (26%, antes 27%). Os que declaram “às vezes” ter confiança passaram de 25% para 27%.
A três dias da eleição, 92% dos eleitores se dizem totalmente decididos sobre em quem votarão para presidente e 7% afirmam que ainda podem mudar. Na pesquisa anterior, os valores eram, respectivamente, de 94% e 6%.
Como o instituto arredonda valores, a soma pode ser diferente de 100% em alguns casos.
Entre os que declaram voto em Lula, 93% se dizem certos do voto (antes eram 94%) —outros 7% dizem que ainda podem mudar (antes eram 5%). Já entre os que declaram voto em Bolsonaro, 94% afirmam estar convictos (antes eram 95%), frente a 6% que dizem que ainda podem mudar (antes eram 5%).
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