O que a última pesquisa Datafolha revela sobre Lula e Bolsonaro – UOL

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A última rodada da pesquisa Datafolha, realizada de segunda (17) a quarta (19), mostrou que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue à frente nas intenções de voto, com uma oscilação positiva de Jair Bolsonaro (PL).
O levantamento aponta também uma estabilidade na avaliação do atual governo e uma movimentação favorável ao presidente entre homens, evangélicos, negros e no Sudeste. Enquanto isso, Lula se aproximou do rival entre brancos e sustentou sua vantagem entre as mulheres e os mais pobres.
O Datafolha ouviu 2.912 eleitores com 16 anos ou mais em 181 cidades. A margem de erro do levantamento, contratado pela Folha e pela TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 07340/2022, é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

A 11 dias do segundo turno, Lula continua à frente, marcando 49% dos votos totais, ante 45% de Bolsonaro. Brancos e nulos somam 4% e indecisos, 1%. Na semana passada, o petista marcava 49% dos votos totais e o presidente, 44%.
A diferença entre os dois, portanto, passou de cinco para quatro pontos percentuais. Com a margem de erro, Lula pode ter de 47% a 51%, e o presidente, de 43% a 47%, chegando ao limite máximo para um empate técnico pela primeira vez nesta disputa.
Tal cenário, porém, é considerado estatisticamente improvável neste momento pelo Datafolha. Os olhos então se voltam para o contingente de indecisos, que, assim como a taxa de abstenção, poderão definir o resultado.
Quando calcula o resultado final do pleito, o TSE elimina os brancos e nulos para chegar aos chamados votos válidos. No caso das pesquisas, são retirados também os indecisos. Sob esse critério, Lula tem 52% e Bolsonaro, 48%.
A diferença entre eles oscilou de seis para quatro pontos percentuais nessa conta em relação à semana passada, quando o petista tinha 53%, e o presidente, 47%.
Entre os eleitores que votaram em Simone Tebet (MDB), a terceira colocada no primeiro turno com 4% dos votos válidos, 34% dizem que optam por Lula, 29% preferem Bolsonaro, 30% não querem escolher nenhum dos dois e 7% não sabem.
Entre os que apoiaram Ciro Gomes (PDT), quarto colocado com 3% dos válidos, o presidente leva vantagem com 44%, contra 33% do rival e 21% que pretendem votar em branco ou nulo, além dos 2% ainda indecisos.

O presidente avançou entre homens, mas continua em empate técnico com Lula neste grupo. Ele variou de 46% para 49%, enquanto o petista oscilou de 48% para 47%, dentro da margem de erro, que é de três pontos neste segmento.
Bolsonaro ampliou ainda a distância entre evangélicos, que representam pouco mais de um quarto dos brasileiros. Flutuou de 65% para 66%, ao passo que o petista foi de 31% para 28%. As variações também ocorreram dentro da margem de quatro pontos.
O mandatário empatou tecnicamente entre os pardos, que são quase metade da população —tem agora 45% no recorte, contra 48% de Lula, com margem de três pontos. Entre pretos, o petista continua liderando com folga, mas Bolsonaro chegou um pouco mais perto.
Por fim, o presidente descolou do adversário no Sudeste, região mais populosa do país onde os dois vinham registrando empate técnico. Ele agora tem 50%, e o petista, 43%, fora da margem de três pontos.
O ex-presidente se aproximou de Bolsonaro entre os que se declaram brancos: oscilou positivamente de 42% para 44%, enquanto o atual mandatário flutuou de 51% para 50%. A vantagem então ficou no limite da margem de erro, de três pontos para o grupo.
Lula sustentou ainda suas intenções de voto entre os eleitores mais pobres, com renda familiar de até dois salários mínimos (R$ 2.424). Variou de 58% para 57%, e o presidente, de 36% para 37%, dentro da margem também de três pontos.
No eleitorado feminino, o placar continuou em 51% de Lula contra 42% de Bolsonaro. Entre os católicos, que concentram cerca de metade da população, o ex-presidente flutuou de 57% para 58%, e Bolsonaro se manteve em 37%.
Dizem não votar de forma alguma em Bolsonaro 50% dos eleitores ouvidos, enquanto 46% afirmam o mesmo de Lula. Na semana passada, diziam rejeitar o presidente 51%, ante 46% que não votariam no petista.
Com a margem de erro de dois pontos para mais ou menos, é um cenário de estabilidade que caracteriza esse segundo turno, quando o aumento de intensidade da campanha negativa tem degradado a imagem do petista, líder da corrida.
Ao longo de toda a série histórica do Datafolha para este pleito, iniciada em maio de 2021, Bolsonaro nunca ficou abaixo deste patamar, mas o petista viu sua rejeição subir após ficar na frente no primeiro turno de 2 de outubro.
A avaliação que o brasileiro faz do trabalho de Bolsonaro segue no melhor patamar desde que ele começou seu governo, em 2019. Reprovam o presidente 39%, enquanto 38% o aprovam e 22% o consideram regular, com cenário de estabilidade ante a semana passada.
O índice daqueles que avaliam Bolsonaro como ruim ou péssimo foi de 53%, em dezembro do ano passado. A exposição natural da campanha eleitoral e o caminhão de anúncios de medidas populistas e/ou populares melhorou o cenário para o Planalto.
A menos de duas semanas do segundo turno, 94% dos eleitores se dizem totalmente decididos sobre seu voto para presidente, e 6% afirmam que a escolha ainda pode mudar. Houve uma oscilação dentro da margem de erro com relação à pesquisa anterior.
Entre os que declaram voto em Lula, 94% se dizem certos (antes eram 95%), enquanto 95% dos que declaram voto em Bolsonaro respondem o mesmo (antes eram 94%).
Já entre aqueles que afirmam que pretendem votar em branco ou nulo, o nível de certeza é menor: 79% se dizem totalmente decididos, e 21% afirmam que ainda podem mudar de ideia.

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