Operação do MP investiga crimes licitatórios e de corrupção nas prefeituras de Tapera e Ibirapuitã – Rádio Guaiba

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Uma pessoa foi presa em flagrante por posse de arma de fogo
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio da Procuradoria da Função Penal Originária, cumpriu nesta terça-feira (20) mandados de busca e apreensão nas prefeituras de Tapera e de Ibirapuitã. Os agentes realizaram buscas em residências e empreendimentos de empresários e agentes públicos investigados onde foram arrecadados documentos e equipamentos eletrônicos. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse de arma de fogo.
Também foram cumpridos mandados de proibição de contratação de empresas prestadoras de serviços de coleta e compostagem de lixo e de vedação de contato entre os suspeitos. As ordens foram expedidas pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
Na Operação Compostagem são apurados crimes licitatórios e de corrupção, havendo indícios de pagamento de propina a agentes públicos para o direcionamento de licitações e a exploração de serviços de limpeza públicos superfaturados, com prejuízo ao erário estimado em aproximadamente R$ 500 mil, no município de Tapera, onde a investigação teve início. No decorrer da apuração, porém, surgiram indicativos de práticas criminosas semelhantes contra a administração pública de Ibirapuitã. Os prefeitos de ambas as cidades constam como investigados, além de outros funcionários públicos e empresários envolvidos nas licitações e negociações suspeitas.
As investigações são conduzidas pelo promotor de Justiça Heitor Stolf Júnior, com a coordenação do Procurador de Justiça Ricardo Felix Herbstrith, coordenador da Procuradoria da Função Penal Originária. Participaram, ainda, da Operação Compostagem, os promotores de Justiça Antonio Metzger Képes, Karina Bussmann e Marcelo Dossena Lopes dos Santos, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRS (Gaeco), da Segurança Institucional do MPRS e da Promotoria de Justiça Especializada Criminal, além de agentes da Polícia Civil do Estado, bem como de integrantes do 3º Batalhão de Polícia de Choque da Brigada Militar.
As prefeituras de Ibirapuitã e Tapera não haviam se manifestado até o fechamento desta reportagem.

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