Opinião – O Mundo É uma Bola: Mundial do Qatar confirma futebol … – UOL

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Argentina e França finalistas. Croácia e Marrocos semifinalistas.
O top 4 da Copa do Qatar reflete o que se tem visto no futebol das seleções no decorrer dos últimos dez anos: alternância de protagonismo, equilíbrio constante e consagrações momentâneas.
Quem busca encontrar uma hegemonia, uma seleção preponderante por um período extenso, presente seguidamente em fases decisivas (semifinal e/ou final) de Copa do Mundo e da principal competição continental, precisa cavoucar, e a conclusão não é assertiva.
A França teve o mérito (enorme) de chegar duas vezes seguidas à decisão da Copa do Mundo –o “timing” dos Bleus (Azuis), em relação à efetividade em campo, é de uma precisão impressionante.
Porém no intervalo entre as edições (Rússia e Qatar), os franceses caíram cedo na Eurocopa multissede, nas oitavas de final, ao perder nos pênaltis para a Suíça, que não é nenhum supertime –tomou uma goleada de Portugal nas oitavas da Copa qatariana.
Portugal esse que, campeão da Eurocopa de 2016 (título inédito, contra a França), parou em Marrocos nas quartas de final depois de ser eliminado nas oitavas do Mundial de 2018 e da Euro de 2021.
Os marroquinos, a maior sensação da primeira Copa no Oriente Médio, donos de feito inédito ao colocarem a África pela primeira vez em uma semifinal, não mostraram quase nada antes, seja a nível mundial, seja a nível continental.
Marrocos não se qualificou para as Copas do Mundo de 2002, 2006, 2010 e 2014 e parou na primeira fase na de 2018. Na Copa das Nações Africanas, o país tem uma única conquista, no distante 1976. No século 21, só uma vez chegou entre os quatro melhores, com o vice-campeonato em 2004.
Das maiores forças africanas na competição continental, o Egito (sete títulos), mesmo com o craque Mohamed Salah, nem sequer se classificou para a Copa do Qatar, e Camarões (cinco troféus) e Gana (quatro) ficaram na fase de grupos.
O desempenho de Marrocos obviamente deve ser acompanhado daqui em diante, mas a campanha no Qatar parece um ponto fora da curva.
Voltando à Europa, a Croácia, tida por alguns como nova potência futebolística –finalista em 2018 e semifinalista agora–, falhou seguidamente no Campeonato Europeu. Nos dois mais recentes, não passou do primeiro mata-mata.
Campeã no Mundial de 2014, no Brasil, a Alemanha ameaçou fazer bonito depois, emplacando uma semifinal de Eurocopa, em 2016. Ficou na ameaça.
Tanto na Copa de 2018 como na de 2022, os alemães deixaram vergonhosamente a competição, na primeira fase. Na Euro-2021, pararam nas oitavas.
Tetracampeã mundial como a Alemanha, a Itália viveu uma gangorra. Finalista da Eurocopa-2012, caiu na primeira fase da Copa de 2014.
Pareceu estar melhorando ao chegar às quartas de final da Euro-2016, porém não se classificou para o Mundial de 2018. Reagiu, faturou a Eurocopa no ano passado, os ânimos foram às alturas e… ficou fora do Mundial de 2022.
Se há alguma lógica no futebol, ela não é contínua. Há algumas boas decolagens, para depois ser verificada perda de a(l)titude. Há indicativos de dominância, mas eles custam a se concretizar. Os encantos até existem, mas são geralmente efêmeros.
Na América do Sul, o Chile, depois de só ser superado nos pênaltis pelo Brasil na Copa em solo brasileiro, nas oitavas de final em 2014, ganhou duas Copas Américas seguidas (2015 e 2016).
Era “a” seleção do subcontinente. Viveu seus momentos de glória, porém eles passaram rapidamente –os chilenos não se qualificaram nem para o Mundial de 2018 nem para o de 2022.
O Brasil, maior campeão em Copas do Mundo (cinco vezes), tem engasgado torneio após torneio.
Até faturou a Copa América de 2019, em casa, e essa foi a sua taça de maior relevo de dez anos para cá. Chegou à decisão da mesma competição em 2021, de novo em território brasileiro, mas perdeu. Nas edições de 2015 e 2016, nem semifinalista foi.
Já em Copa do Mundo, o Brasil semifinalista foi. Em 2014. Em casa. Resultado: 7 a 1 para a Alemanha.

Posteriormente, na Rússia-2018 e no Qatar-2022, derrotas nas quartas de final –doídas, não merecidas, mas derrotas, e nada de top 4.

E a Argentina? É uma exceção que confirma a regra.
Na Copa do Mundo, finalista em 2014 e em 2022. Na Copa América, campeã em 2021 (encerrando um jejum de 28 anos no torneio), vice-campeã em 2015 e em 2016, semifinalista em 2019.
Nada mau. É a seleção que de dez anos para cá mais se aproxima de um hipotético “topo de prateleira” no futebol mundial.
Só que a equipe alviceleste teve um tropeço considerável, o no Mundial de 2018. Nele, Messi e companhia pararam no primeiro mata-mata, o de oitavas, diante dos franceses.
Fora do top 4 dessa Copa, a Argentina deixou de se encaixar no papel de protagonista permanente, na posição de quem “chega sempre”, além de ter no histórico recente menos conquistas do que reveses.
Um guia diário no email com o que você precisa saber sobre o Mundial no Qatar.
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Confira a seguir o desempenho de 2013 a 2022 de seleções em Copa do Mundo, Eurocopa, Copa América e Copa da África.
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