Os Hooligans da política: terroristas bolsonaristas – Disparada – Disparada

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O Disparate é o podcast do Disparada, com apresentação do Álvaro Camões Padilha e comentários de Arthur Silva
Por Wallacy Santana – Há exato 2 (dois) anos e 2 (dois) dias, vimos uma das maiores insurreições golpistas e antidemocráticas da contemporaneidade. A invasão de terroristas estadunidenses ao Capitólio foi a gota d’água do Trumpismo. De 2016 até a derrota confirmada nas urnas em 2020, para o então Presidente Joe Biden, o escolhido republicano Donald Trump fomentou entre seus correligionários e apoiadores, o estigma da luta do bem contra o mau, do nós contra eles.
Eivado pelo policiamento reacionário e extremista do seu assessor Steve Bannon, Donald Trump inflou o golpismo a todo instante. Seus discursos nomeavam inimigos, dentre eles: o processo eleitoral.
Assim como nos Estados Unidos, o Brasil seguiu os mesmo passos no dia de hoje, no nosso Capitólio, Brasília. Derrotados no primeiro e segundo turno das eleições presidenciais de 2022, os bolsonaristas não se deram por satisfeitos. Permearam diversas ilusões até a cerimônia de posse presidencial, mas nenhuma delas se concretizou.
A tática da retórica bolsonarista – teorizada por Olavo de Carvalho – é, gradativamente, alterar à ordem daquilo que é visto como ponto pacífico de congruência entre todos, ou em sua maioria. Além de usurparem dos símbolos e adereços nacionais, como se fossem de uso exclusivo do grupo antidemocrático, também alteraram o significado real da palavra liberdade, para se enquadrar na ótica de suas aflições golpistas. Sendo assim, a liberdade é aquilo que eles defendem e acreditam, não o significado real que embarcam todos e todas, iguais e diferentes.
A liberdade se mantém por pilares de observância, respeito mútuo e limites de não agressão. É o pacto da democracia estabelecido.
A tragédia foi anunciada desde 2014. Jair Bolsonaro canalizou o extremismo ao seu projeto político, dando palanque para todos que seguissem o rito de ódio e ataque aos diferentes. O silêncio não muito esclarecedor, deu suporte para a barbarie. De 2018 adiante, todo dia 7 de setembro era um treinamento do que viria pela frente.
Os hooligans bolsonaristas brasileiros encontraram território para agir, sob a convivência de autoridades públicas. Foram acompanhados, tratados como heróis, por aqueles que tem a obrigação funcional de manter a ordem pública, mas prevaricaram, porque se sentem parte do golpismo.
O atentado à democracia, merece da democracia o maior rigor punitivo nunca jamais visto. Sem anistia ou dispositivos que possam aliviar à militância antidemocrática. Hoje o golpismo reinou, mas a democracia – em aparelhos – respira. Amanhã, a democracia atuará, com ela a justiça, o respeito as instituições e, além disso, o verdadeiro sentido de liberdade.

Eles, os golpistas fascistas terroristas, passarão, nós, passarinhos.
Por Wallacy Santana

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