Os sapos da política – UOL

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Nenhum analista pé no chão esperava ver um governo Lula sem o centrão. O papel desse grupo ideologicamente amorfo de parlamentares que apoia qualquer dirigente que lhes conceda cargos e verbas se tornou tão central na manutenção de coalizões estáveis que seus representantes já não hesitam nem em apostar em candidatos presidenciais com pouca chance de vitória, pois sabem que, ao fim e ao cabo, serão chamados a apoiar a administração de quem quer que seja eleito.
Ainda assim, impressiona a rapidez com que Lula compôs com Arthur Lira (PP-AL). Antes mesmo de o petista anunciar seu primeiro nome para o ministério, Lira já arrancou da próxima gestão apoio para manter-se na presidência da Câmara, lugar privilegiado do qual exercerá enorme influência na administração. O feito é ainda mais notável porque, até poucas semanas atrás, um Lula, ainda candidato, qualificava o orçamento secreto, a grande obra de Lira, como crime e usurpação de poder.
E podemos ir além. Raciocinado moralmente, dá para afirmar que Lira foi, se não cúmplice de alguns crimes de Bolsonaro, ao menos um facilitador. Se ele não tivesse blindado tanto o presidente de um impeachment, o chefe do Executivo talvez tivesse sido mais responsável na gestão da pandemia, o que teria significado menos mortes. No mais, em teoria, teria sido possível para o PT aproximar-se do centrão sem empoderar tanto Lira. Ele é provavelmente a maior e mais hábil liderança do grupo, mas decerto não a única.
Meu ponto aqui é que há um abismo entre os imperativos da moral e os da política. A opção por negociar em vez de apenas condenar não me parece errada. A inflexibilidade moral, típica da lógica religiosa, inviabiliza a política, cujo pressuposto básico é o de que é sempre possível construir soluções de compromisso, ainda que fazê-lo envolva engolir sapos. Para administrar um país, a política funciona melhor do que a religião.
helio@uol.com.br

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