Para 42%, falta de indicação de Lula para Fazenda até agora não é problema – JOTA

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Pesquisa Genial/Quaest
Mesmo com polarização, 93% disseram que querem que Lula faça um bom governo
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (8/12) aponta que, para 42% dos entrevistados, não é um problema que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ainda não tenha indicado o futuro ministro da Fazenda. Outros 36% disseram ser um grande problema, enquanto 16% responderam ser um pequeno problema. Ao todo, 7% não responderam.
Até o momento, o nome mais cotado é o de Fernando Haddad. Ele já foi, inclusive, num evento da Febraban como representante de Lula e foi misterioso sobre a trajetória fiscal a partir de 2023, fonte de inquietação para o mercado financeiro. A pesquisa questionou os entrevistados se Haddad seria um bom ministro da Fazenda – 49% declararam que não, 36% que sim e 14% não responderam.
Sobre a transição em si, 41% responderam que, nas preparações para o novo governo, Lula está se saindo melhor do que se esperava contra 24% que afirmaram que está pior do que imaginavam. Outros 14% disseram que não está nem melhor e nem pior.
Em outro ponto, a pesquisa aponta que, apesar da polarização, 93% afirmaram querer que Lula faça um bom governo, enquanto 5% disseram que não têm esse desejo. Nesse tema, aliás, 90% declararam que o país saiu dividido das urnas, contra apenas 8% que pontuaram que não.
A imagem do Brasil no exterior foi outro ponto abordado no levantamento. Para 43%, ela vai melhorar após Lula tomar posse, enquanto que, para 29% vai piorar. Outros 19% disseram que vai ficar igual.
Em outro trecho, a pesquisa fala sobre corrupção e se os entrevistados pensam que ela vai aumentar, diminuir ou ficar igual. Os percentuais foram 34%, 30% e 28%, respectivamente.
O levantamento questionou os eleitores sobre o comportamento do presidente Jair Bolsonaro após a derrota para Lula. Bolsonaro demorou a vir a público fazer um pronunciamento e, quando o fez, não cumprimentou o presidente eleito, uma praxe no mundo da política. Para 45%, o atual presidente se comportou mal, enquanto que, para 41%, ele se portou bem. Outros 8% disseram que ele não foi nem bem e nem mal, e 6% não souberam ou não responderam.
Ainda sobre Bolsonaro, a pesquisa informou que ele questionou o resultado das eleições e questionou os eleitores o que eles pensavam sobre a atitude – 61% afirmaram desaprovar e 34% aprovaram.
Depois da derrota de Bolsonaro, apoiadores do presidente passaram a fazer manifestações, inclusive fechando estradas, e ocuparam áreas próximas aos quartéis. Para 45%, tratam-se de movimentos antidemocráticos, enquanto o mesmo percentual de entrevistados respondeu que são movimentos que fazem parte da democracia.
A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 6 de dezembro, com 2.005 pessoas e tem margem de erro de dois pontos percentuais.
Juliana Castro – Editora-assistente no Rio de Janeiro. Responsável pela edição de reportagens publicadas no JOTA Info. Foi repórter no jornal O Globo e nas revistas Época e Veja. Email: [email protected]
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