Pelé e política, um casamento nem sempre unânime – Gazeta Esportiva

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Alberto Helena
Bruno Massami
Chico Lang
João R. Cozac
Castilho de Andrade
Daniel Carreira Filho
Rodrigo França
Flávio Prado
Fernanda Silva
Bruno Sthefan
Manoel Serapião
Regiani Ritter
Michelle Giannella
A. Silvestre e T. Salazar
AFP – São Paulo,SP
30/12/22 | 15:22
Pelé foi indiscutivelmente o Rei do Futebol com a bola no pé, mas esteve longe de gerar unanimidade quando pisou no campo da política, sofrendo muitas críticas por não se engajar contra a ditadura e o racismo.
Questionado sobre os anos de chumbo do regime militar (1964-1985) no documentário sobre sua vida lançado pela Netflix em 2021, o tricampeão mundial respondeu: “o futebol continuou igual. Pelo menos para mim, não teve diferença nenhuma”.

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FOTOS DA VIDA DO REI PELÉ: O filho mais famoso de Três Corações-MG nasceu em 23 de outubro de 1940. Fruto do amor de Seu Dondinho e Dona Celeste, Edson Arantes do Nascimento foi batizado em homenagem ao inventor Thomas Edison, de quem o pai era fã
(Foto: Arquivo Pessoal)

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O garoto cresceu admirando o pai, que se orgulhava por ter feito cinco gols de cabeça em um único jogo – marca que Pelé nunca superou. Em 1945, a família se mudou para Bauru-SP (foto) para que o centroavante Dondinho defendesse o Bauru Atlético Clube
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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O popular Baquinho marcou a infância do pequeno Edson. Ele não fazia tanta questão de frequentar a escola, mas não perdia um jogo na terra batida do interior paulista
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Foi com a bola rolando que surgiu Pelé. O menino imitava as defesas de Bilé, mas distorcia o nome do goleiro do Atlético de Três Corações, que virava Pilé. Em Bauru, o sotaque rendia troça dos amigos, que não entendiam a pronúncia. Pilé virou Pelé, e Pelé encantou
(Foto: Arquivo Pessoal)

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O primeiro uniforme vestido pelo futuro Rei do Futebol foi o do Sete de Setembro, time amador de Bauru. Ele ainda jogou no Canto do Rio, no São Paulinho de Curuçá e também no Ameriquinha, em que passou a usar chuteiras pela primeira vez na vida
(Foto: Arquivo Pessoal)

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A paixão era compartilhada na família. Pai e filho se divertiam jogando, mas sofriam torcendo. Foi pendurado no rádio que Pelé viu Dondinho chorar a derrota brasileira na Copa do Mundo de 1950. O Maracanazo marcou o garoto, que prometeu ao pai vencer o troféu
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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No Baquinho, Pelé despertou o interesse do Bangu-RJ, mas Dona Celeste proibiu que o filho morasse longe. Um convite do Noroeste de Bauru também foi negado, mas o ex-jogador Waldemar de Brito conseguiu convencer a mãe do garoto de levá-lo ao Santos
(Foto: Arquivo Pessoal)

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Em agosto de 1956, Pelé chegou como anônimo a um time que era campeão paulista. O título do ano anterior alçava o Peixe ao seleto primeiro grupo do futebol estadual. Talvez por isso o menino magrinho, de pernas finas, tenha desembarcado no Santos tão tímido
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Mas nos treinos a conversa era outra, e a correria era tamanha que logo surgiu o apelido de Gasolina. A primeira impressão foi boa, e Pelé assinou contrato para ter direito a cama, comida e roupa lavada, além do salário de seis mil cruzeiros que era todo enviado a Bauru
(Foto: Arquivo Pessoal)

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Um mês com o elenco foi suficiente para Pelé conquistar sua primeira chance. Em amistoso com o Corinthians de Santo André, ele entrou no segundo tempo e em poucos minutos marcou seu gol, fazendo jus à oportunidade
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Já consolidado entre os titulares, em 1957 Pelé foi selecionado para compor um combinado entre Santos e Vasco da Gama. Ele jogou três partidas com o manto cruzmaltino, fazendo gol até no Flamengo e concentrando de vez as atenções do país
(Foto: Divulgação/CRVG)

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O desabrochar de Pelé cavou lugar na Seleção. Estreando na Copa Roca de 1957, ele saiu do banco para balançar a rede da Argentina no revés por 2 a 1. No reencontro, a vitória por 2 a 0 também teve gol do garoto, que conquistou sua primeira taça internacional
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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O ano de 1958 foi especial. Pelé fez o Maracanã se deliciar com quatro gols logo na primeira partida oficial do ano, contra o America-RJ, pelo Torneio Rio-São Paulo. A atuação foi tão magistral que fez Nelson Rodrigues tratá-lo pela primeira vez como Rei
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Mas o caminho de Pelé até sua primeira Copa do Mundo não foi tranquilo. Ele se lesionou em jogo-treino contra o Corinthians, no Pacaembu. A Seleção venceu por 5 a 0, mas perdeu seu camisa 10, que deixou o gramado chorando
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Mesmo intensificando o tratamento na Europa, Pelé não se recuperou para a estreia. O Brasil bateu a Áustria por 3 a 0, mas sentiu a ausência no empate em 0 a 0 com a Inglaterra. O Rei voltou a tempo de debutar na Copa de 1958 contra a União Soviética, em vitória por 2 a 0
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Contra o retrancado País de Gales, Pelé teve problemas para se livrar da dura marcação, mas ainda assim marcou o gol da vitória por 1 a 0. Na semifinal foi a vez de bater a França, por goleada de 5 a 2. O Rei fez três, levando o Brasil à final da Copa
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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A Suécia saiu na frente no Estádio Rasunda, e um velho temor assombrou a torcida brasileira. Mas a resposta canarinha não tardou, transformando em show um jogo tão importante. Pelé fez dois e, quando a cortina abaixou, não conteve o choro
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Dono do mundo, Pelé ainda tinha objetivos domésticos. Ele já tinha sido artilheiro do Paulistão pela primeira vez no ano anterior, mas o título havia escapado do Santos. Em 1958 o Rei chegou aos 58 gols em um ataque que marcou 143 vezes naquele Estadual. Recorde e título
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Irresistível, o Santos também venceu o Torneio Rio-São Paulo de 1959. A conquista foi inédita e significou muito para o clube, que até então só acumulava troféus de âmbito estadual
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Os títulos aumentaram a notoriedade do Santos, que recebeu uma série de solicitações para excursionar. O desfile alvinegro por gramados internacionais tomou proporções gigantescas, permitindo a Pelé fazer o que quisesse com defensores de qualquer nacionalidade
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Campeão mundial e artilheiro do Paulistão, o Rei extrapolou limites em 1959. Ele marcou 127 gols nas 103 partidas que disputou ao longo do ano. Mais do que uma prova de seu físico invejável, os números revelam que o camisa 10 tinha um algo mais que o eternizaria
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Um dos feitos históricos aconteceu em 2 de agosto de 1959, em visita ao Juventus na Rua Javari. Pelé não estava muito bem e era perseguido pela torcida rival, mas tinha uma carta guardada na manga. O craque distribuiu quatro chapéus nos marcadores em um gol espetacular
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Consagrado como estrela, Pelé entrou na mira de clubes europeus, mas optou por ficar no Brasil. Ele acabou convocado para o Exército e, sem qualquer regalia, virou o recruta 201. Com a bola, honrou a farda ao vencer o Sul-Americano das Forças Armadas com gol na final
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Apesar do sucesso, Pelé ainda morava na pensão da Dona Georgia com alguns companheiros, em casa próxima à Vila Belmiro. Não eram raras as vezes em que o silêncio era quebrado pelo craque sonâmbulo. Sonhando com a bola, até gritava gol durante a noite
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Os anos 60 chegaram para fazer realidade os sonhos do Rei. O Santos deslanchou com uma série de títulos. Tantos que até dá trabalho para contar. São oito taças paulistas na década, além do pentacampeonato brasileiro e o bicampeonato mundial
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Campeão paulista e brasileiro em 1961, o camisa 10 criou até solenidades. Em visita ao Maracanã, contra o Fluminense, ele recebeu de Mengálvio e partiu em contra-ataque. A arrancada passou por seis tricolores, parando apenas nas redes, e rendeu homenagens. Aí nasceu a expressão “Gol de Placa”
(Foto: Divulgação)

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Tanta badalação sobre Pelé criou enorme expectativa quanto à Copa do Mundo de 1962. O Rei era o maior trunfo de uma Seleção cheia de craques, e respondeu à altura na estreia brasileira no Chile. Driblou quatro mexicanos na jogada do último gol da vitória por 2 a 0
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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O Mundial prometia ser todo de Pelé, mas não foi. Exatamente como em 1958, o craque sentiu lesão e ficou fora de combate. Na final disputada em Santiago, o Rei do Futebol foi mero expectador da vitória por 3 a 1 que resultou no bicampeonato
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Semanas após a decisão, Pelé ainda não reunia condições de jogar. Sem ele o Santos teve trabalho contra o Peñarol e precisou decidir a Libertadores de 1962 no terceiro jogo. Neste Pelé esteve presente, fez dois na vitória por 3 a 0 e foi completamente despido durante a festa da torcida
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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O título continental permitiu ao Santos disputar com o Benfica a maior honraria do futebol mundial. Os portugueses venderam caro as derrotas, mas Pelé foi soberano. Fez dois gols no Maracanã e três no Estádio da Luz. Nem Eusébio foi páreo para o Rei, e o Peixe foi campeão mundial de forma inédita
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Repetindo o feito do ano anterior, o Santos novamente alcançou a final da Copa Libertadores em 1963. Com a camisa 9, Pelé apanhou muito do Boca Juniors nos dois jogos. O gol do bicampeonato sul-americano foi dele, com o Santos dominante em pleno solo argentino
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Acumulando troféus, o Alvinegro voltou ao Mundial em outubro de 1963. Pelé foi o grande nome santista na primeira partida, mas o Milan não deu mole e venceu por 4 a 2. Na volta o Rei não jogou, mas o Santos devolveu o placar e forçou o jogo de desempate, que terminou em 1 a 0 e rendeu o bicampeonato
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Recheando o currículo com feitos coletivos, Pelé encontrava as brechas também para se destacar individualmente. Mundialmente conhecido por seus superlativos, ele se superou em 21 de novembro de 1964. Enfrentando o Botafogo-SP, fez nada menos do que oito gols no massacre por 11 a 0
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Apaixonado por Rosemeri dos Reis Cholbi, Pelé casou-se pela primeira vez em 1966. A união durou doze anos e rendeu três filhos ao Rei: Jennifer, Kelly Cristina e o ex-goleiro Edinho
(Foto: Divulgação)

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O sucesso nas edições anteriores fez crescer o otimismo para a Copa de 66. A estreia com gol de Pelé contra a Bulgária, em vitória por 2 a 0, aumentou a empolgação. Mas o Rei não suportou a brutalidade búlgara e se lesionou. Pelo terceiro Mundial seguido, Pelé era impedido de atuar em todos os jogos
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Sem seu camisa 10, o Brasil perdeu da Hungria por 3 a 1. Pelé voltou contra Portugal apenas para apanhar mais um pouco, sendo pouco útil por causa das dores no joelho. O Brasil foi eliminado com a derrota por 3 a 1, e o Rei se despediu da Copa alegando não ter intenção de participar de nenhuma outra
(Foto: AFP)

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A decisão de não disputar mais Copas do Mundo perdurou por dois anos. O período longe da camisa canarinha manteve Pelé focado exclusivamente no Santos, por quem seguiu levantando troféus descontroladamente. Aos 28 anos, o Rei decidiu voltar à Seleção na preparação para a Copa de 70
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Imagem de Pelé pouco antes do início da Copa de 1962, já no Chile Foto: STAFF / AFP

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Comprovando sua majestade em qualquer canto, o diplomático Pelé parou até guerra civil em 1969. Um acordo entre cidades rivais selou a paz na Nigéria apenas por tempo suficiente para o Santos vencer amistosos e ser aplaudido. Assim que o Rei levantou voo com os companheiros, os súditos voltaram ao conflito
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Herói nacional, Pelé não fazia sucesso apenas em campo. Ele surpreendeu ao participar da telenovela Os Estranhos, em 1969. Na TV Excelsior, fez papel de um escritor de contos policiais, contracenando com atores da importância de Gianfrancesco Guarnieri, Stenio Garcia e Regina Duarte
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Segundo os cálculos da Gazeta Esportiva, o milésimo gol de Pelé saiu antes do esperado. Na goleada por 4 a 0 sobre o Santa Cruz, em 12 de novembro de 1969, o Rei balançou as redes duas vezes no Recife. Assim alcançou a contagem milenar três jogos antes do pênalti convertido no Maracanã
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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A corrida para o gol mil era controversa. Tanto que em João Pessoa o jogo com o Botafogo-PB parecia fácil demais. Pelé chegou a se negar a cobrar um pênalti, mas foi forçado pelo clima do estádio e converteu. Uma lesão fingida pelo goleiro Jair Esteves, entretanto, fez Pelé assumir a meta do Santos e adiar a oficialização do 1.000º
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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A expectativa cresceu até o Dia da Bandeira, em 19 de novembro de 1969. No Maracanã o Santos enfrentava o Vasco, cujo goleiro Andrada não parecia querer muita festa. O milésimo parecia ter sido novamente adiado quando o Rei foi derrubado em pênalti. A batida consciente eternizou a contagem de Pelé, que ainda faria mais de duzentos gols
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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A quarta Copa do Mundo do craque seria a sua última, e foi muito bem aproveitada. Ele marcou na goleada por 4 a 1 sobre a Tchecoslováquia e ainda imortalizou do meio-campo “o gol que Pelé não fez”. Contra a Inglaterra, a inacreditável defesa de Gordon Banks não foi suficiente para evitar vitória brasileira: 1 a 0. A Romênia também não escapou, levando dois de Pelé
(Foto: AFP)

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Contra o Peru, Pelé não marca, mas dá assistências. 4 a 2 e avanço à semifinal. Contra o Uruguai foi mais tenso, porque os celestes foram implacáveis na marcação, às vezes desleais. Pelé deu o troco com uma cotovelada, e o triunfo por 3 a 1 quase foi coroado com um golaço após drible da vaca no goleiro
(Foto: AFP)

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Valendo a posse definitiva da taça Jules Rimet, os bicampeões Brasil e Itália opuseram estilos diferentes na final. Pelé deixou o seu de cabeça e deu um passe mágico para Carlos Alberto fazer o quarto
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Após o Tricampeonato, a Seleção marcou amistosos em São Paulo e no Rio de Janeiro para celebrar a despedida de Pelé. O último gol dele pela Seleção saiu na vitória sobre a Áustria, no Morumbi. O Rei ainda recebeu sua coroa e deixou o estádio extremamente emocionado
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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A última homenagem foi contra a Iugoslávia, no Maracanã que o craque tanto surpreendeu. Ele deu volta olímpica e chorou copiosamente, dando adeus à camisa em que ajudou a bordar três estrelas
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Chegando aos 32 anos, Pelé já levantava questões sobre o final da carreira ou transferência a outro time. Mas a permanência no Santos foi garantida com uma renovação de contrato válida por mais duas temporadas. A Vila Belmiro ainda veria seu maior Menino até 1974
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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O Santos colhe os frutos da manutenção de Pelé imediatamente. Ele foi artilheiro do Paulistão com 11 gols em 1973. A final com a Portuguesa fatalmente confirmaria a taça ao Peixe nos pênaltis, mas um erro de contagem do árbitro encerrou a decisão antes do tempo. O título foi dividido
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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“Pelé porque foi o maior fazedor de gols e o que tem mais títulos pela seleção brasileira”. Tri campeão mundial em 58, 62 e 70; maior artilheiro da história do futebol; maior artilheiro da história da Seleção Brasileira…
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Despedindo-se do clube, Pelé criou um enorme mistério no vestiário santista na Vila Belmiro. Até hoje o armário do Rei permanece trancado, o que alimenta a lenda de que ele tenha deixado guardado a chaves algo extremamente valioso
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Após curtir alguns meses de aposentadoria, Pelé foi seduzido por uma proposta milionária. O então desconhecido New York Cosmos insistiu em usá-lo para promover o futebol, e Pelé aceitou. O Rei acumulou novos súditos por três anos nos EUA, e conquistou um título em 1977
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Em 1977, os 21 anos de carreira se encerraram em amistoso entre Santos e New York Cosmos. Ele jogou cada tempo por um time e pela primeira vez marcou um gol no Santos que tanto defendeu. O ponto final de uma carreira inigualável
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Mesmo pendurando as chuteiras em 1977, Pelé não deixou de ser estrela. Trocou a bola pelo violão e fez parceria com uma série de artistas. O disco gravado com Sergio Mendes teve seis composições do ex-jogador, tendo virado trilha sonora de um documentário sobre sua carreira
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Além das pretensões musicais, o Rei do Futebol ainda estrelou o filme “Fuga para a Vitória” com Sylvester Stallone, em 1981. Foi sua sexta aparição nos cinemas, mas não a última. Com longa filmografia, Pelé contracenou até com os Trapalhões, totalizando dez aparições na grande tela
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Ainda em 1981, centenas de jornalistas de 21 países elegeram Pelé o atleta do século passado. Ele ainda seria eleito melhor jogador de futebol do Século XX pela Fifa, acumulando premiações pessoais nos anos de aposentadoria
(Foto: Divulgação/Fifa)

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Aos 43 anos, Pelé voltou a vestir a camisa do Brasil em um amistoso contra a seleção do sul do país. Sem nunca perder a majestade, retomou a camisa 10 com a graciosidade de sempre. Mesmo sem as arrancadas de anos anteriores, distribuiu passes e até marcou um gol de falta
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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Rei Pelé posa para foto em Madri, na Espanha, em 1997 – Foto: DOMINIQUE FAGET / AFP

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Tricampeão mundial em campo, Pelé acompanhou de perto os outros dois títulos brasileiros. Em 1994 ele esteve no Rose Bowl, nos EUA, vibrando como garoto durante os pênaltis que levaram ao Tetra. Em 2002 participou ainda mais, festejando com Ronaldo Fenônemo assim que o Penta se confirmou
(Foto: Acervo/Gazeta Press)

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No mesmo ano, o Rei vacilou durante o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. Escalado para dar a bandeirada final ao vencedor em Interlagos, não se deu muito bem com a velocidade e ignorou a vitória do alemão Michael Schumacher
(Foto: AFP)

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Beijo na bola, durante evento em 2005 – Foto: Franck FIFE / AFP)

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Pelé durante evento na Cidade do México em 2008 – Foto: LUIS ACOSTA / AFP

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Pelé, em evento pouco antes da Copa de 2014 – Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

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No ano das Olimpíadas do Rio de Janeiro, Pelé não podia ficar de fora da grande festa do revezamento da tocha olímpica. Mesmo com problemas de saúde e visivelmente com dificuldades para se manter em pé, o Rei apareceu para o público na varanda do Museu Pelé, em Santos, para mostrar o principal símbolo olímpico em suas mãos
(Foto: Rio2016/Marcos de Paula)

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Pelé, em declarações para a mídia em outubro de 2020, como parte das celebrações por seu aniversário de 80 anos
(Foto: Joe Fraga/Pele s Press Office /AFP)

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Maior ídolo da história do Santos ,Pelé faleceu no dia 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, após complicações de um câncer no cólon. Ele lutava contra o tumor desde setembro de 2021, quando passou por uma cirurgia para sua retirada e estava se tratando no Hospital Albert Einstein, em São Paulo
(Foto: Reprodução)

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Nesse mesmo documentário, o jornalista esportivo Paulo César Vasconcellos aponta que Pelé “foi apenas uma pessoa que aceitou o regime, conviveu com ele, e pelo fato de o regime querer tratá-lo bem”.
O eterno número 10 “foi caracterizado por uma ausência de posicionamento político”. Quando o Rei estava no auge, após o tricampeonato mundial conquistado no México em 1970, os militares no poder não perderam a oportunidade de usar sua aura para fins políticos.
Apareceu em muitas fotos ao lado do ditador Emílio Garrastazu Médici, o general mais “linha-dura” do regime que torturou centenas de opositores, com um saldo de pelo menos 434 mortos ou desaparecidos. Pelé aparece sorrindo, abraçando-o ou segurando a taça da Copa do Mundo ao seu lado.
“Eu achava que ele tinha um comportamento de negro sim-senhor que é submisso, que aceita tudo, que não contesta”, criticou Paulo Cézar Caju, seu companheiro de equipe durante o título de 1970.
Mas outras fotos, mais surpreendentes, apareceram nas redes sociais nos últimos dias, quando a notícia do agravamento do seu estado de saúde correu pelo mundo.
Pelé aparece com um elegante chapéu cinza e vestido com uma camisa amarela com a inscrição “Diretas Já”, do movimento pelo fim da ditadura e eleições presidenciais por sufrágio universal direto.

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Zagallo
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Ronaldo
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Romário
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Lionel Messi
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Cristiano Ronaldo
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Kylian Mbappé
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Zidane
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Franz Beckenbauer: “O futebol perdeu hoje o maior de sua história – e eu perdi um amigo único. O futebol será seu para sempre. Descanse em paz Pelé”
(Foto: Reprodução/Twitter)

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Neymar Jr
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Lewis Hamilton
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Usain Bolt
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Júnior
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Pia Sundhage, técnica da Seleção Brasileira feminina, lamentou a morte de Pelé: “A primeira vez que ouvi sobre o Pelé foi quando era criança e soube sobre a Copa do Mundo de 1958 na Suécia. Vi aquelas fotos e percebei o quão grande eram aqueles jogadores. Nesse meio tempo, eu ganhei um cachorro e coloquei o nome dele de Cruyff Pelé Beckenbauer. Para mim, Pelé significa muito, e uma das razões me remete o momento quando recebi a proposta para ser técnica da Seleção Brasileira, eu apenas disse ‘sim’, porque Pelé significa o Brasil”, disse. (Thais Magalhães/CBF)

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Gabriel Jesus
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Roberto Carlos
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Adriano
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Rodrygo
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Richarlison
(Foto: Reprodução/Instagram)

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José Mourinho
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Gerson
(Foto: Reprodução/Twitter)

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Gerson
(Foto: Reprodução/Twitter)

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Alex Telles
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Neto
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Maradona
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Rafael Nadal
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Pirlo
(Foto: Reprodução/Twitter)

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Alejandro Domínguez, presidente da CONMEBOL
(Foto: Reprodução/Twitter)

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NASA
(Foto:Reprodução/Twitter)

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Daniel Alves
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Thiago Silva
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Abel Ferreira
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Vinícius Júnior
(Foto: Reprodução/Instagram)

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David Beckham
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Erling Haaland
(Foto: Reprodução/Instagram)

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Essa foto, datada de 1984, foi capa da revista esportiva brasileira Placar, com o título: “Pelé de cabeça nova”. Outro episódio pouco conhecido da vida do Rei na década de 1980: em 1989, durante uma coletiva de imprensa, Pelé anunciou que poderia concorrer à presidência em 1994 e se disse “socialista”.
Finalmente não se candidatou, mas tornou-se ministro do Esporte do presidente Fernando Henrique Cardoso de 1995 a 1998.
Ministro muito atuante, trabalhou arduamente pela modernização do futebol brasileiro e pela garantia dos direitos dos atletas perante seus clubes, o que lhe teria causado a ira do todo-poderoso presidente da Fifa na época, seu compatriota João Havelange.
Pelé, por sua vez, não se omitia em falar sobre política. Porém, sempre foi resistente em levantar bandeira contra o racismo ou a fazer campanha para movimentos antirracistas, apesar da discriminação que sofreu nos gramados.
“Me chamavam de negro, crioulo, macaco, mas eu não ligava”, disse ele em entrevista citada em 2020 pelo El Pais. “Eu prefiro dar exemplos. Para a família, os amigos e os fãs. Essa é minha luta”, complementou.
“Eu tenho absoluta certeza que eu ajudei muito mais o Brasil com o meu futebol com a minha maneira de viver do que muitos políticos que ganham e trabalham para fazer isso”, lançou no documentário da Netflix, lembrando em especial que dedicou seu milésimo gol às crianças que passavam fome no Brasil, em 1969.

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Diário Olé, da Argentina

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L´Équipe, da França

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El País, do Uruguai

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New York Times, dos Estados Unidos

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Marca, da Espanha

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Mundo Deportivo, da Espanha

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The Times, da Inglaterra

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A Bola, de Portugal

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La Nación, da Argentina

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La Gazzetta dello Sport, da Itália

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The Washington Post, dos Estados Unidos

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NHK, do Japão

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Televisa, do México

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CNN, dos Estados Unidos

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Record, de Portugal

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Le Monde, da França

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De Telegraaf, da Holanda

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La Tercera, do Chile

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ABC Color, do Paraguai

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RAI, da Itália

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BBC, da Inglaterra

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Enquanto alguns o criticam por não ter condenado o racismo com mais firmeza, outros acreditam que o simples fato de ver um negro se destacar já era motivo de imenso orgulho e esperança.
“Pelé foi a primeira coisa que me fez gostar do Brasil. Ver um homem negro e brasileiro, como eu, sendo indiscutivelmente o melhor no que fazia me fez acreditar que apesar de tudo, havia algo em que acreditar”, tuitou após sua morte Silvio Almeida, futuro ministro dos Direitos Humanos do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

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