Pelos prêmios de melhor do mundo, futebol brasileiro é decadência pura | Blogs – ESPN.com.br

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O francês Benzema deve receber hoje o Bola de Ouro da revista “France Football”, o prêmio mais tradicional do futebol mundial.
Salvo uma grande surpresa, nenhum brasileiro vai aparecer no top 3 (parte da imprensa espanhola crava que Vinícius Jr. ficará na quinta colocação).
Virou rotina o futebol brasileiro ser coadjuvante nas premiações de melhor do mundo: além da Bola de Ouro existe o troféu da Fifa, sendo que os dois foram unificados entre 2010 e 2015.
Depois que Kaká foi eleito o melhor do mundo nas duas premiações em 2007, jogadores brasileiros apareceram no top 3 das premiações apenas 3 vezes, todas com Neymar, e sempre na terceira posição. Isso em 14 anos.
A comparação com um período anterior parecido mostra uma evidente decadência do futebol brasileiro, pelo menos nos grandes craques.
Entre 1993 e a consagração de Kaké em 2007, atletas brasileiros apareceram nada menos do que 23 vezes entre os 3 melhores na Bola de Ouro ou no prêmio da Fifa.
E nada menos do que 13 vezes em primeiro lugar, outras 5 na segunda posição e mais 5 no terceiro posto.
Ter o melhor do mundo não quer dizer que o futebol de um país é realmente forte. A Polônia de Lewandowski está aí para provar isso.
Mas, para um país que tanto se orgulha de seus craques, é dolorido saber que no prêmio dos melhores do mundo o Brasil hoje só bate palma para estrangeiros.

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O Corinthians é vice-campeão da Copa do Brasil. O Flamengo é o campeão.
Mas, depois do jogo no Maracanã em que os cariocas só confirmaram sua superioridade técnica nos pênaltis, o técnico corintiano Vítor Pereira deixou mais certezas para 2023 que o flamenguista Dorival Jr.
O corintiano tem a convicção que o português é o treinador certo para comandar o clube na próxima temporada, mesmo sem título algum e um futebol na maior parte do ano abaixo do que o time podia render.
Só que na decisão do Maracanã o Corinthians fez seus melhores 45 minutos em muito tempo na segunda etapa, pressionando o Flamengo, o que não acontecia há muitos anos diante da equipe carioca.
Vítor Pereira com suas boas entrevistas já havia conquistado a maior parte dos corintianos. O vice na Copa do Brasil em final parelha com o todo poderoso rubro-negro vai fazer a diretoria suplicar para o português ficar.
Dorival Jr. começou arrasando no Flamengo. Conseguiu enfim fazer Pedro e Gabigol jogarem juntos. Até o time reserva acumulou vitórias no Brasileiro.
Já ganhou a Copa do Brasil e é favorito para também conquistar a Libertadores no próximo dia 29, diante do Athletico-PR.
Mas a queda evidente de produção do time nas últimas semanas ligou o sinal amarelo.
O Flamengo, somando os dois jogos, foi um pouco melhor que o Corinthians na final da Copa do Brasil, mas por pequena margem.
Ganhando a Libertadores, duvido que alguém vai ter coragem de dizer que o Flamengo não deve renovar o contrato de Dorival para 2023. Ainda assim, não ganhará salvo conduto contra fortes críticas ou até demissão em qualquer indício de má fase em 2023.
Se não conquistar a competição internacional, muita gente vai ter mais certeza que ele não deve ser o técnico do Flamengo no próximo ano.

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O Corinthians não ganha nada desde 2019. O título valeria um extra de R$ 35 milhões e garantia de estar na fase de grupos da Libertadores, duas coisas essenciais para um clube com uma dívida enorme.
Superar o Flamengo também seria vital para manter o projeto de Vítor Pereira no Parque São Jorge. Por fim, sua torcida ficaria em êxtase ganhando uma decisão contra o time mais rico do país e que tem um elenco muito mais qualificado.
Não tenho dúvida. O título da Copa do Brasil, que será decidido nesta quarta-feira no Maracanã, vale muito para o Corinthians do que o Flamengo.
O clube carioca acumula taças nos últimos tempos. Seu grande objetivo no ano é a final da Libertadores, no próximo dia 29, no Equador. O dinheiro da taça da Copa do Brasil ajuda, mas não é por esse dinheiro que o Flamengo vai refazer seus planos para 2023.
Se ganhar o título da Copa do Brasil será menos especial para o Flamengo do que para o Corinthians, uma derrota vai causar mais dor que no Parque São Jorge.
Primeiro por que qualquer torcedor, dirigente, jogador e o técnico Dorival Jr. sabem que o rubro-negro é muito mais time e favorito na decisão do Maracanã.
Também será desconfortável saber que o elenco mais poderoso do futebol brasileiro vai completar seu quarto campeonato da temporada sem títulos: já fracassou no Carioca, na Supercopa e no Brasileiro.
Por fim, perder a Copa do Brasil significa colocar mais pressão no time para a final da Libertadores, quando novamente o Flamengo é favorito contra o Athletico-PR.
Para o corintiano lúcido, perder a final da Copa do Brasil é o mais provável (o rubro-negro é muito melhor). Para o flamenguista, lúcido ou não, será algo difícil de engolir.

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O Barcelona já se orgulhou de recusar qualquer tipo de patrocínio na sua linda camisa. Na fase de ouro do clube, com Xavi, Iniesta e Messi, estampava, de graça, a marca da Unicef, o órgão da ONU que cuida da defesa dos direitos das crianças.
Mas a coisa mudou na instituição que se orgulha se ser “mais que um clube”.
Neste domingo, com transmissão exclusiva do Star+, o Barcelona faz o jogo mais esperado pela sua torcida: o clássico contra o grande rival Real Madrid.
Na sua camisa, o clube catalão vai estampar uma coruja. É o símbolo da gravadora do rapper canadense Drake, eu uma homenagem por ele ter batido recordes no Spotify, o streaming de música que patrocina o Barcelona.
Nada contra o Drake. Muito pelo contrário. Ele é ótimo.
Mas o Barcelona virar outdoor para sua gravadora é mais um episódio que mostra a diferença hoje do peso das camisas de Barcelona e Real Madrid.
Afundado em um dívida causada por cartolas no mínimo irresponsáveis, o Barcelona precisa de dinheiro de forma desesperadora.
E assim vende direitos de TV por décadas de forma antecipada e parte da imagem do clube. E agora aceita fazer o jogo mais importante do ano com uma marca que nada tem a ver com o time.
Tão clube sem dono como o Barcelona (ambos têm seus sócios como proprietários), o Real Madrid segue sendo sólido financeiramente.
Está perto de finalizar uma reforma bilionária do Santiago Bernabéu, enquanto o Barcelona não consegue iniciar a remodelação do Camp Nou.
O abismo na qualidade na administração faz diferença no campo.
Das últimas sete Champions, quatro foram conquistadas pelo Real Madrid. O Barcelona não é campeão europeu desde 2015. 
Na edição deste ano, o time da capital espanhola passeia na primeira fase, enquanto a equipe catalã tem chances remotas de avançar às oitavas de final.
Não é desrespeitando sua camisa sagrada que o Barcelona vai voltar a ficar perto do Real Madrid.

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A torcida é de verdade, fanática. O time já teve ídolos reais, como Raí. Mesmo antes da chegada dos bilhões do Qatar, o clube tinha alguns títulos.
Mas não é apenas pela falta de um título de Champions League que o PSG não consegue se livrar de uma triste sina: ser o clube de futebol bilionário “mais pequeno” da história.
Depois de passar anos sem saber como tratar Neymar, o clube sofre agora nova humilhação com Mbappé, o jogador mais bem pago do planeta, mas que dá chilique quando não recebe um passe e agora bateu o pé para deixar o clube já em janeiro.
Os dois craques se acham muito maior que o clube em que atuam. E os fatos dão razão a eles: o PSG é tratado como um clube de esquina pelos seus grandes astros.
Mas o time de Paris prova que tudo pode piorar.
Um escândalo de proporções épicas atinge o clube. Um site investigativo divulgou que o PSG contratou uma agência para fazer uma guerra suja nas redes sociais contra desafetos do clube e também seus próprios jogadores, incluindo Mbappé e Rabiot. 
A direção negou, mas a imprensa francesa publicou hoje relatos de funcionários da agência dando detalhes de como o PSG destruía reputações na internet.
Tenho enorme antipatia por clubes que já eram importantes, mas que só mudaram de reputação com o dinheiro farto de bilionários árabes ou russos.
O Chelsea já ganhou a Champions duas vezes. O Manchester City ainda não foi campeão europeu, mas criou uma excelência de futebol e um padrão de profissionalismo invejável.
Nada disso acontece com o PSG. A sonhada Champions parece cada vez mais longe. Mas pior é ser pequeno nas atitudes. Isso dinheiro nenhum compra.

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Neymar começou a temporada 2022/2023 do futebol europeu arrebentando. Está muito perto de se tornar o maior artilheiro da seleção brasileira em jogos reconhecidos pela Fifa, ultrapassando Pelé. 
Nada disso basta para ele conquistar os europeus.
Seguidamente desprezado no prêmio de melhor do mundo da “France Football”, alvo de críticas ferozes da imprensa europeia e de ex-jogadores do continente, o camisa 10 do PSG e da seleção teve mais motivos para perceber que não é querido na Europa.
O holandês Van Basten, um dos maiores jogadores de todos os tempos, atacou Neymar com fúria.
“Neymar é um verdadeiro chorão. Ele está constantemente provocando. Em um segundo, ele comete falta em alguém, e no outro, ele se faz de vítima novamente”, disse. “Você não tem permissão para tocá-lo. Eu aplaudiria se alguém finalmente lidasse com isso. É um jogador sujo. Desagradável dentro de campo”, completou.

Nesta segunda-feira, a revista inglesa “Four Four Two” atualizou sua lista de 100 melhores jogadores da história.
Sete jogadores na ativa estão nela, incluindo Busquets, mas Neymar, não.
Em abril, a mesma revista fez outra lista, a de 100 melhores jogadores do século. Neymar foi apenas o 25o, atrás até de Ashely Cole. 
Já escrevi aqui várias vezes que não existe motivo racional para os europeus demonstrarem tamanho desprezo por Neymar. Mas não dá para dizer que eles não entendem de futebol.
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Ao que tudo indica, a temporada 2022 não será diferente de muitas outras da carreira de Fernando Diniz como treinador.
Depois de um excelente trabalho, fazendo um time sem grandes estrelas jogar em muitas rodadas o melhor futebol do Brasileiro, seu Fluminense começa a cair de produção e até a vaga no G-4 corre risco depois da derrota para América-MG no Maracanã.
Fernando Diniz fez isso em outros clubes, como no próprio Fluminense e no São Paulo.
Evidente que isso acontece também por falhas do treinador. Mas também por que os elencos desses times eram frágeis, o que fica mais evidente no final das temporadas.

Tão certo quanto o roteiro das passagens de Diniz pelos clubes, é a “comemoração mórbida” dos críticos do treinador, seja na imprensa quanto entre torcedores.
Há muito tempo escrevo sobre como muita gente parece ter prazer de ver o treinador fracassar.
Com Diniz, quem prega futebol bem jogado antes que tudo exige “resultadismo”.
O tal “Dinizismo” é tratado como uma galhofa qualquer.
Treinadores com mais nome e trabalho medíocres não recebem nem uma fração do ódio dirigido a Diniz após seus fracassos.
Não consigo entender como tanta gente parece achar que Fernando Diniz faz mal para o futebol, e passe pano para retranqueiros que vivem de um título de muitos anos atrás.
Vida longa para Fernando Diniz no futebol brasileiro.

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O título mais importante da temporada, a Libertadores, será de Flamengo ou Athletico-PR. O rubro-negro carioca pode ainda fazer um doblete de Libertadores e Copa do Brasil. Mas o feito de melhor time do futebol brasileiro em 2022 já tem dono: o Palmeiras.
A equipe de Abel Ferreira vai fechar a temporada com três títulos: a Recopa e o Paulista já estão na sala de troféus. O Brasileiro, depois de mais uma vitória nesta quinta-feira, contra o Coritiba, já está conquistado, faltando apenas definir a rodada da festa.
Mas não é pelo régua de troféus que o Palmeiras é o melhor time de 2022.
Restando pouco mais de um mês de bola rolando no Brasil, nenhum clube foi tão consistente e jogou em alto nível por mais tempo que o alviverde.
Ninguém mostrou tanta força mental como os comandados de Abel Ferreira. Bater o Palmeiras foi uma missão rara de ser atingida: foram apenas 6 derrotas em 66 jogos até agora na temporada.
O Palmeiras soube jogar tanto de forma reativa quando martelando o adversário. Marcou 128 gols, a maior artilharia do país em 2022.
O Flamengo foi medíocre com Paulo Sousa e irregular com Dorival Jr. O Atlético-MG foi um fracasso. Felipão faz um ótimo trabalho no Athletico-PR, mas longe de fazer o time brilhar.
Comemorar títulos o palmeirense se acostumou nos últimos anos. Mas sem poder bater no peito para falar que seu time também é quem jogou mais bola, como será em 2022.
Torcida enlouquecida e quase golaço! VEJA como foi a estreia de Endrick no profissional do Palmeiras

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Haaland, na melhor das hipóteses, vai disputar uma Copa do Mundo quanto estiver completando 26 anos. 
Em outros tempos, seria impensável escolher um jogador que nunca disputou uma Copa do Mundo como o melhor do planeta.
Mas o atacante norueguês não precisa vestir camisa de seleção para virar o maior jogador do planeta. Aposto que até 2026, quando poderá disputar sua primeira Copa, vai ser o melhor jogador do mundo mais do que uma vez.
Haaland é “muito grande, muito rápido, muito forte e muito bom”, como descreveu o jornal “The New York Times”, para depender de um campeonato de seleções para ser reconhecido como o melhor de sua época.
Com apenas 22 gols, o atacante do Manchester City já soma quase 200 gols na carreira profissional. Em apenas 12 jogos oficiais pelo clube inglês nesta temporada, já marcou 19 absurdos gols.
Isso dá uma média de 1,58 gol por jogo. Nesse ritmo, se ficar longe das contusões, consegue fazer algo como 80 tentos por temporada. 
Não é nem um pouco impossível que ele alcance os 1.000 gols pouco depois de completar 30 anos.
Quem falou em Copa do Mundo?
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Vítor Pereira tem mais motivos para agradecer a torcida corintiana do que a Fiel o treinador português.
Presente como nunca na sua nova casa, a média de público do time em Itaquera está próxima dos 40 mil pagantes por jogo nesta temporada, o Corinthians de Vítor Pereira é avassalador em casa.
Com o entusiasmo de seus torcedores e a pressão da casa cheia nos adversários, foram 26 jogos sob o comando do português na Neo Química Arena, com 17 vitórias, 7 empates e apenas duas derrotas.
O aproveitamento é de time campeão: 74%. A média de gols marcados é arrasadora: 2,59 por jogo. A defesa é uma fortaleza: média de apenas 0,46 gol sofrido.

Mas, quando vai jogar na casa do adversário, o Corinthians de Vítor Pereira joga como candidato a rebaixamento, como aconteceu nesta terça-feira no empate contra o Juventude, o lanterna do Brasileiro em um campo praticamente vazio.
Sob o comando do seu atual treinador, o Corinthians jogou 28 vezes como visitante em 2022, com apenas 5 vitórias, 10 empates e 13 derrotas.
O aproveitamento é vergonhoso: 30%. O ataque é sofrível: 0,79 gol marcado por jogo. A defesa é uma peneira: sofre 1,32 gol por partida.
É difícil ser técnico de futebol, mesmo em um elenco bem acima da média da maioria dos concorrentes como o Corinthians oferece a Vítor Pereira.
Mas é muito mais difícil ser um bom treinador jogando fora de casa.
Abel Ferreira está aí para provar que dá para ser bom sendo mandante ou não: seu Palmeiras tem aproveitamento de 83% em casa na temporada, não muito maior do que os 67% fora de casa.
Vítor Pereira tem ainda a final da Copa do Brasil para mostrar que não é só um treinador capaz apenas de ganhar com a torcida ao seu lado.
Pena para o corintiano que o segundo jogo da decisão contra o Flamengo é no Maracanã.
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Não tenho problemas com comparações no futebol. Se elas forem então com jogadores da mesma época e que atuam sob as mesmas condições, elas são ainda absolutamente necessárias.
Dito isso, tenho opinião formada de muitos anos sobre quem foi melhor entre Messi e Cristiano Ronaldo.
Apesar de ter mais simpatia pelo português, tenho convicção que o argentino foi mais jogador do que ele. 
Esqueça os números, ponto em que os dois têm argumentos para serem o melhor jogador da história depois de Pelé.
Mas na fantasia, no prazer de ver futebol, nos dribles, Messi foi, é, e sempre será maior que Ronaldo.
Mas não imaginava que na reta final da carreira dos dois gênios, um abismo os separasse na temporada 2022/2023.
Messi voltou a brilhar no PSG, marcando golaços e sendo o recordista de assistências no PSG. No tiroteio infantil de egos entre Mbappé e Neymar, mostrou que está muito acima dessa bobagem. Nunca esteve tão feliz na seleção argentina, uma das favoritas para ganhar a Copa do Qatar.
Cristiano Ronaldo virou um reserva de luxo no Manchester United. Ficou sem aparecer por dias na pré-temporada, exigindo ser negociado. Esteve longe de ser o profissional exemplar que sempre foi na sua carreira. Na seleção portuguesa, também se arrasta e é criticado. E mesmo com tantos companheiros talentosos, não vê sua seleção entre as favoritos no Mundial.
A Copa do Mundo, óbvio, vai decidir muita coisa na eterna questão Ronaldo x Messi. Mas cada vez mais tenho a impressão que, pelo fim da carreira dos dois, o argentino vai ganhar do português por nocaute na discussão de quem foi o melhor.
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Nada é tão ruim que não possa piorar. 
Se eu fosse são-paulino, que agora tem certeza que seu seu clube terá em 10 anos conquistado um mísero Campeonato Paulista, essa máxima me assustaria.
Empilhando erros e dívidas,  o clube que já foi o mais admirado do país virou de fato um mero coadjuvante no futebol brasileiro e sul-americano.
O time de 2022, sob o comando de Rogério Ceni, até foi digno, chegando em finais e semifinal da Copa do Brasil.
Mas segue sendo muito pouco para o São Paulo.
O melhor que o clube deve fazer é implodir tudo que está aí.
Esse elenco não é suficiente para ganhar títulos. Rogério Ceni, que falou em deixar o clube sem necessidade de multa em caso de derrota na final da Sul-Americana, foi muito mal na derrota para o Independiente del Valle.
Com seguidas diretorias que disputam um recorde de trapalhadas, risco de mudanças abruptas podem fazer as coisas piorarem ainda mais no Morumbi.
Mas é um risco que o clube terá que correr. Manter o que está aí é fazer um contrato vitalício com a mediocridade, com o São Paulo cada vez mais longe dos rivais e títulos virando apenas uma miragem.
Pena que não é impossível implodir a diretoria do São Paulo, o clube grande mais fechado do país, com o poder sempre nas mãos de poucos cartolas.
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Jonathan Calleri comemora gol pelo São Paulo na Conmebol Sul-Americana
Jonathan Calleri comemora gol pelo São Paulo na Conmebol Sul-Americana Staff Images / CONMEBOL

Depois de 10 anos, o São Paulo tem a chance, neste sábado (1º), de voltar a ganhar um campeonato de peso.

Desde o título de 2012 da Copa Sul-Americana, o clube, que ainda segue com o currículo de taças mais brilhantes do futebol brasileiro, só conquistou o esvaziado Campeonato Paulista, no ano passado.
Contra o Independiente del Valle, do Equador e pela mesma Sul-Americana, o São Paulo disputa uma final em que existem vários motivos para merecer muito voltar a ser campeão.
A antes mais admirada administração de um grande clube brasileiro evolui a passos lentos para sair da mediocridade absoluta em que mergulhou, afundado em dívidas e aprofundando o modelo de pouca participação de torcedores.
Mas, sorte para os são-paulinos, futebol não é só competência para administrar.
O São Paulo merece ganhar a Sul-Americana neste sábado porque tem Rogério Ceni como técnico.
Que erra muito nas entrevistas e na relação com o elenco, mas trabalha como ninguém, ama o clube, tem competência e precisa do título para seguir no seu caminho para ser o melhor treinador brasileiro.

          

          

     


          
     
Semelhança com Fluminense de Diniz e ‘time corajoso’: Veja o que Rogério Ceni e Calleri falaram sobre o Del Valle
O São Paulo também merece ser campeão neste sábado porque tem Calleri.
Como é bom ter um jogador que, além de bom, tem uma identificação tão espetacular com a torcida como é o caso do argentino.
O São Paulo merece erguer a taça em Córdoba porque tem jogadores como Igor Vinícius, Reinaldo e Igor Gomes. Todos que passaram ou passam por uma pressão exagerada por seus erros. Mas que tiveram coragem para jogar sob esse bombardeio de críticas.
E, principalmente, o São Paulo merece voltar a ganhar algo grande pela sua torcida, que lota estádio e apoia mesmo com um time mediano.
Quando o clube conquistava tudo, a torcida são-paulina era insuportável na empáfia. Agora, quando o time ganha tão pouco, virou encantadora.

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A violência no futebol brasileiro virou tão escancarada que a selvagem briga entre organizadas do Cruzeiro e do Palmeiras na Fernão Dias, a estrada que liga São Paulo e Belo Horizonte, ganhou ares de normalidade para alguns.
Foi patético líderes das duas facções rivais, batizadas com o mesmo nome, comemorando que a briga  tivesse uma espécie de regra, em que bater e apanhar é “do jogo” e que tudo voltou ao normal depois que a rodovia foi liberada após a pancadaria que deixou feridos (quatro deles com armas de fogo).
Não dá para esperar mesmo que valentões, na linha de frente da briga ou no ar condicionado de seus carros, tenham bom senso e percebam o absurdo do que aconteceu na Fernão Dias.
O triste foi, pelo menos até quando escrevo este texto (no final da manhã desta quinta-feira), que Cruzeiro, Palmeiras e os presidentes dos dois clubes, os mais midiáticos do país,  não tenham ido às suas redes sociais condenar de forma veemente o que aconteceu.
Evidente que os dois clubes e seus dirigentes não foram culpados pela pancadaria.
Mas, com milhões de seguidores em suas redes sociais, Cruzeiro e Palmeiras não se pronunciaram para condenar tamanha selvageria.  Nem estou pedindo para que os clubes proíbam as organizadas em seus jogos. Mas silêncio assim é inadmissível. 
Ronaldo Fenômeno, o dono do Cruzeiro, e Leila Pereira, a presidente do Palmeiras, também não se pronunciaram por comunicados oficiais ou através de suas redes pessoais.
Dirigentes até agora muito acima da média no futebol brasileiro, os dois deveriam ser duros contra as organizadas que espalharam terror no interior de Minas Gerais.
Clubes e seus dirigentes precisam deixar claro que a violência no futebol passou faz tempo de qualquer limite tolerável.
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Com menos de um ano na presidência do Palmeiras, Leila Pereira parece cansada do mundo da cartolagem dos clubes brasileiros.
Nesta terça-feira, em evento para anunciar um novo patrocinador do clube, ela atacou a cornetagem palmeirense e a forma como os times do país são administrados.
Primeiro, atacou a política miúda interna do Palmeiras, em que conselheiros querem ingressos e camisas do clube. Disse que não será refém dessas práticas, mesmo que isso lhe custa um segundo mandato no clube.
“Não tenho medo de perder apoio político, não tenho medo de não ser reeleita. Eu gostaria de mais um mandato, mas, se não for, não tem problema. Não vou abrir mão dos meus princípios, dos meus propósitos e ficar dando ingresso para um e para outro. Meu torcedor não pode ser prejudicado. Tem torcedor que paga R$ 700, R$ 800 num plano de Avanti e não consegue ingresso. Isso é um absurdo. Estou aqui para defender o clube e o seu maior patrimônio, que são os torcedores”.
Se recusando a fazer isso, segundo Leila, o Palmeiras não ficará na mesma “situação deplorável” de outros clubes brasileiros.
Por fim, fez um duro ataque aos cartolas nacionais.
“Quando fui eleita presidente do Palmeiras, a minha plataforma era cuidar do clube profissionalmente. Não é de boca. Os dirigentes do passado não cabem mais no futebol brasileiro. Chega. O que os clubes precisam são de administradores. É isso que eu sou aqui”, afirmou a presidente.

Tomara que as palavras de Leila não sejam só um discurso de alguém incomodada com dificuldades passageiras do dia a dia palmeirense.
Palavras que podem virar pó se o clube conquistar nas próximas semanas o Brasileiro, quando os cornetas irão bater palmas para Leila.
Bilionária e sem precisar do futebol, Leila tem o poder para fazer mais pela modalidade até do que pelo Palmeiras.
Ser apenas uma ótima presidente do clube não é das tarefas mais difíceis com sua competência e em um clube com a casa arrumada como é o Palmeiras.
Mas, se ficar mais 5 anos no comando do Palmeiras escancarando hábitos podres internos dos clubes, denunciando “dirigentes do passado” e a “situação deplorável” de rivais, Leila vai fazer história.
Coragem. Não volte atrás quando as cornetas palmeirenses de calarem por algumas semanas.

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Faz muito bem a diretoria do Flamengo de tratar como “piada” um suposto interesse do Fenerbahce de Jorge Jesus pelo atacante Gabigol. 
“Levar o Gabigol como? Isso é uma piada, a multa é 35 milhões de euros, 33 a parte do Flamengo, à vista. A maneira dele levar o Gabigol é essa”, afirmou o todo poderoso Marcos Braz ao podcast Reis da Resenha.
A fonte da notícia é claramente um caça clique de rasa credibilidade.

Mas a frase de Braz vale uma reflexão.
Existe a chance de alguém pagar 35 milhões de euros, cerca de R$ 180 milhões pelo câmbio atual, por Gabigol?
A resposta é fácil: não.
Nos últimos três anos, segundo o site Transfermarkt, 66 jogadores foram negociados entre clubes por pelo menos 35 milhões de euros. Só 11 tinham pelo menos 26 anos, a idade atual de Gabigol.
E esses 11 já tinham sólidas carreiras em clubes europeus. Nomes como Casemiro, Lukalu, Sterling, Koulibaly, Lewandovski.
Fácil perceber que nenhum clube europeu vai pagar 35 milhões de euros por um jogador que atua na América do Sul com 26 anos e sem sucesso prévio na Europa.
O próprio Transfermarkt avalia Gabigol em 24 milhões de euros hoje.
Com chances remotas de jogar a Copa, também não pode contar com isso para se valorizar.
Mas o Flamengo não tem nada para lamentar.
O valor investido em Gabigol está mais do que amortizado, pelos gols, títulos e identificação que teve com a maior torcida do Brasil.
A melhor opção para os dois é estender o contrato atual, que acaba em 2024.
Alcançar Zico e seus mais de 500 gols é difícil, mas Gabigol pode se tornar o segundo maior artilheiro da história do clube. E também ser o maior vencedor de todos os tempos com a camisa do Flamengo.
Isso vale mais do que 35 milhões de euros. Muito mais.

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Poucas vezes um treinador comandando a seleção brasileira vai para uma Copa do Mundo com um leque tão grande de opções para seu próximo emprego como acontecerá com Tite no Qatar.
O técnico do time nacional já afirmou que, independente do resultado, deixa o emprego após o fim do Mundial.
Jovem, tem 61 anos, e no auge da profissão, Tite seguramente tem ainda muitos anos de carreira pela frente.
Faço aqui minhas projeções de qual será o seu próximo emprego.
Claro que ganhar a Copa ou perdê-la é essencial, mas a qualidade do futebol do time que tem Neymar como grande estrela pesa ainda mais.
No cenário dos sonhos para Tite, o Brasil conquista o hexa com um futebol exuberante. Isso é sim possível. Os 45 minutos iniciais do amistoso contra a Gana, com um esquema ofensivo que não é visto na seleção há décadas, são uma prova que a seleção pode vencer e encantar.
Dessa forma, Tite deve entrar no radar de grandes clubes europeus, principalmente da Itália e da Espanha.
Existe também a chance do Brasil ganhar a taça no Qatar, mas no melhor estilo 1 a 0 que muitas vezes foi a marca de Tite.
Nesse caso, ele também vai ter um amplo mercado no exterior, mas em times intermediários europeus ou propostas bilionárias do Oriente Médio ou da China.
Perdendo a Copa, Tite terá como caminho natural voltar para um clube brasileiro.
Novamente a bola que sua seleção jogar na Copa vai contar.
Sem o hexa, mas dando show, qualquer clube brasileiro vai querer contratar Tite.
No cenários dos pesadelos, Tite não ganha a Copa e seu time joga um futebol medíocre. O Corinthians o recebe ainda assim de braços abertos.

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É cada vez mais inacreditável a transformação por que passa Mbappé.
Craque ele continua igual. Mas o adolescente que esbanjava profissionalismo com a dose certeira de humildade virou um adulto birrento, egoísta, fútil.
A última atitude triste do craque aconteceu depois de jogo da seleção francesa nesta quinta-feira. Ao comentar sua boa atuação na vitória contra a Áustria, ele deixou claro que não gosta da forma como joga no PSG.
“Tenho muito mais liberdade aqui [na seleção]. O treinador sabe que há um número 9 como Giroud que ocupa as defesas e eu posso andar por aí e procurar espaço. No PSG é diferente, não tem isso. Me pedem para fazer o pivô, é diferente”, falou o atacante, que ainda deu outra demonstração de pouco caso com seu clube, que lhe paga o maior salário atual do futebol mundial.
Questionado como fica sua condição física com a sequência de jogos, Mbappé respondeu: “A seleção é a prioridade”. Imagine a fúria da imprensa francesa se isso fosse dito por Neymar.

Antes do início desta temporada, quando resolveu rejeitar o Real Madrid por um salário estratosférico no PSG, Mbappé dava sinais que queria ser o presidente do clube, escolhendo com quem jogar e o treinador e diretor de futebol de sua preferência.
Agora, parece também querer ser treinador e preparador físico do PSG.
Fica mais evidente do que nunca. Mbappé deveria ter ido para o Real Madrid. No maior time do planeta, teria mais chances de conquistar a Champions e de ganhar o prêmio de melhor jogador do mundo. E deixaria de ser o tolo em que se transformou. E aprender que não é maior que o clube.

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Uma das melhores coisas do futebol é que ele dá voltas, como acontece agora com os dois grandes mineiros.
Nos últimos dois anos, enquanto o Cruzeiro agonizava, o Atlético-MG, impulsionado pelo dinheiro de seus mecenas, montava esquadrões, conquistava títulos e parecia ser de outro planeta em comparação ao maior rival.
Nesta quarta-feira, quando o Cruzeiro pega o Vasco para sacramentar sua volta à primeira divisão, o Atlético-MG sangra.
Evidente que o Cruzeiro ainda tem muito trabalho a fazer se quer peitar o Galo novamente. Mas não deixa de ser irônico o clima de festa celeste enquanto o Atlético-MG é o grande favorito a maior derrotado da temporada
Começando pelo desempenho no campo. Eliminado de forma precoce na Libertadores e na Copa do Brasil, o Atlético-MG faz campanha pífia no Brasileiro, em uma modesta sétima posição para um clube com tanto investimento.
Herói de títulos da Libertadores e do Brasileiro, Cuca voltou como salvador da pátria e vê seu trabalho não funcionar e o clube nem garantir sua permanência em 2023.
Um dos mecenas bilionários que bancam o clube diz que não dá para investir tanto dinheiro em jogadores todos os anos. Outro afirma que em 2026 eles vão deixar o clube.
A torcida organizada faz sua cota de bobagens ao criar um “Disk Balada” para receber denúncias de jogadores do clube na noite de Belo Horizonte, o que deveria fazer o Atlético-MG um destino ruim para grandes jogadores.
O Cruzeiro parece ter encontrado um caminho para volta a ser competitivo. O Atlético-MG precisa se cuidar para não descer ladeira abaixo.
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No episódio de racismo contra Vinicius Jr. na Espanha, duas entidades que adoro fizeram um papel pequeno, de pura mesquinharia, ignorância e insensatez.
Por ligações familiares, e achar mesmo o clube o mais legal da Espanha, sou um torcedor apaixonado pelo Atlético de Madrid.
Há muito tempo é evidente que o Atlético tem muitos torcedores preconceituosos. Mas o que aconteceu no último domingo, com as ofensas a Vinicius Jr. no clássico contra o Real Madrid, foi ultrajante.

Vini e Rodrygo comemoram gol do Real Madrid
Vini e Rodrygo comemoram gol do Real Madrid Denis Doyle/Getty Images

Primeiro pelos idiotas que ficaram chamando o brasileiro de macaco. Depois pela dor de ver o clube, tanto com seu presidente como com seu legendário treinador, não condenarem de forma enfática o preconceito contra o brasileiro.
Ao ponto de até o presidente do governo espanhol, que é torcedor do clube, lamentar o silêncio do Atlético.
Foi doloroso também ver como Vinícius Jr. foi tratado na imprensa espanhola.
E não estou falando dos diários esportivos perdidos na eterna guerra de cliques entre Barcelona e Real Madrid e o circo que é o programa de TV em que surgiu a primeira rajada de racismo dos últimos dias contra Vinicius Jr.
Triste é ler colunistas do ótimo jornalismo que é feito na Espanha minimizando o caso, dizendo que o atacante brasileiro deveria fugir das polêmicas ou que o caso é uma polêmica falsa. 
Ou perceber o espaço reduzido que o caso teve em comparação com assuntos muito menos importantes.
Vou continuar torcendo para o Atlético de Madrid e lendo o bom jornalismo espanhol. Mas vai demorar para passar a dor pelo comportamento tão triste de ambos com Vinicius Jr.
NOTA
No início da tarde desta terça-feira, quase 48 horas depois do jogo contra o Real Madrid, o Atlético publicou nota condenando o que aconteceu no seu estádio contra Vinicius Jr. Antes tarde do que nunca.

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Nas últimas semanas, critiquei a forma como Rogério Ceni se comunica e seu desempenho medíocre no Campeonato Brasileiro, em que seu São Paulo ganhou apenas 6 dos 26 jogos disputou.
Mas quem acompanha o blog há mais tempo já leu aqui inúmeras vezes que considero Ceni com um potencial extraordinário para ser o melhor treinador do futebol brasileiro.
Trabalhador, estudioso, moderno, um cara que conhece o campo como poucos.
Nesta temporada, ganhei mais argumentos para defender a ideia que Ceni vai ser o melhor da profissão no seu país e um dia vai comandar até a seleção brasileira.
O São Paulo de 2022 tem um elenco mediano. Mas com a estratégia de seu treinador foi capaz de encarar os dois times mais poderosos do país.
Perdeu a final do Paulista para o Palmeiras, mas com uma atuação exuberante no primeiro jogo da decisão. Eliminou o rival na Copa do Brasil.
Contra o Flamengo, Rogério Ceni só perdeu em quatro confrontos. Mas, nas semifinais da Copa do Brasil, foi capaz de amassar o rubro-negro com posse de bola e mais do que o dobro de finalizações.
Seu time foi eliminado por que o Flamengo individualmente é muito, mas muito mesmo, melhor que o São Paulo.
Rogério Ceni tem todas as armas na mão para se tornar o melhor treinador brasileiro da sua geração, e isso seja no São Paulo ou em qualquer outro grande clube do país.
Só precisa parar de fazer algo como uma espécie de autossabotagem, como entrevistas desastrosas, relacionamento ruim com jogadores e algumas vezes ousar de forma demasiada quando pode ser mais conservador.

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