Pilotos aprovam novo regulamento da F1, mas falam que ultrapassar “ainda é muito difícil” – Grande Prêmio
A temporada 2022 da Fórmula 1 trouxe mais uma vez mudanças no regulamento, sempre tendo como objetivo principal a melhora das disputas por posições e aumento das ultrapassagens. Para isso, uma das alternativas buscadas foi trazer de volta o efeito-solo, mas, no geral, a reclamação ainda é a mesma: as corridas até melhoraram, mas ainda é muito difícil para os pilotos superar os adversários na pista.
O assunto surgiu na coletiva de imprensa realizada na quinta-feira, em Interlagos. Max Verstappen é um dos que ainda veem a necessidade de melhora, mas acredita que as disputas também dependem do tipo de pista.
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“As corridas melhoraram. Algumas pistas são melhores que outras, em algumas continua muito difícil de ultrapassar — não importa o carro que você tenha”, avaliou o bicampeão. “Acho que esse era o objetivo principal da F1, mas é claro que as coisas podem ser melhoradas no futuro. Os carros são muito rígidos no momento, mas num geral, tem sido muito bom”, acrescentou.
Esteban Ocon acrescentou que vê a Fórmula 1 na direção certa, mas o vácuo ainda é bem fraco. E ao contrário do que a adoção do teto orçamentário propõe, o piloto da Alpine pediu por algo que aproxime mais as equipes umas das outras. “Não estávamos tão atrás dos melhores carros no ano passado”, acrescentou.
Lance Stroll também disse que está mais fácil seguir o carro na pista, mas acompanhou Ocon sobre as diferenças entre as equipes. “As diferenças aumentaram entre os carros da frente e os que tentam seguir, mas a Fórmula 1 sempre foi assim. Ainda sinto o carro bem mais pesado do que era, balança demais. Houve uma melhora, mas certamente existem coisas em que podemos trabalhar para melhorar”, frisou.
Kevin Magnussen, por sua vez, afirmou que, em algumas pistas, a mudança no regulamento dificultou até a tentativa de proximidade. “Concordo que as corridas melhoraram, seguir outros carros está melhor agora, mas a ultrapassagem não está melhor porque o vácuo não é mais tão forte. Em pistas nas quais não era tão difícil de perseguir alguém com os carros antigos, talvez a dificuldade tenha até aumentado pela falta de vácuo”, finalizou.
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