Política anti-indígena foi encorajada na Funai, diz futura presidente – UOL Confere
Colaboração para o UOL, em São Paulo
26/01/2023 13h07
A deputada federal e futura presidente da Funai, Joenia Wapichana (Rede-RR), afirmou durante o UOL News que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpriu a promessa de 2018 de dar uma “foiçada” na Funai.
Ele cumpriu isso. Essa foiçada é um sucateamento, é um desmonte. A política anti-indígena foi bastante encorajada dentro da Funai, hoje a Funai se encontra totalmente sucateada”.
Além disso, Joenia conta que servidores e lideranças indígenas não conseguiram entrar na sala da presidência por quatro anos e que houve “todo um encorajamento para reverter a obrigação da Funai, encorajar invasões e flexibilizar regras”.
Colocou militares para gerir e facilitar invasões, entrada de pessoas para explorar e, por outro lado, perseguiu indígenas quando denunciaram em tribunais internacionais”
Joenia considera que era possível ter salvo a vida dos indígenas pela quantidade de alertas feitos.
Essa tragédia que estamos vendo já tinha sido avisada e alertada. Todas as autoridades já tinham conhecimento e não foi por falta de denúncia dos povos indígenas, yanonamis, das próprias organizações e da própria comissão externa que apurou a responsabilidade naquele momento. Muitas denúncias foram encaminhadas por ações judiciais”
O colunista do UOL Leonardo Sakamoto comentou no UOL News o isolamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos, onde ele está há quase um mês.
Bolsonaro sempre foi tóxico, a diferença agora é que muita gente perdeu o interesse nele porque perdeu o poder. Quando você perde o poder, perde a capacidade de fazer com que pessoas ganhem dinheiro e que as pessoas também tenham poder”.
Na opinião de Sakamoto, Bolsonaro não ficou “tóxico” só por causa das ações golpistas.
Ele ficou responsável por 700 mil mortes. Não é de hoje que ele é tóxico. Ele é tóxico pelo que fazia, dizia, deixava de fazer, por conta da inflação e perda de emprego. Tem um monte de coisas que levaram o país quase ao limite. Agora, Bolsonaro é uma pessoa comum que pode, inclusive, ser presa”.
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