Política econômica do estado é focada no ajuste fiscal – Gazeta de Alagoas

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O Estado desenvolve uma política econômica focada no ajuste fiscal para conter o aumento da dívida pública, controle rígido dos gastos públicos sem perder os focos dos pagamentos em dia de servidores, prestadores de serviços, fazer investimentos em melhor
Por arnaldo ferreira | Edição do dia 10/12/2022Matéria atualizada em 09/12/2022 às 23h03
O Estado desenvolve uma política econômica focada no ajuste fiscal para conter o aumento da dívida pública, controle rígido dos gastos públicos sem perder os focos dos pagamentos em dia de servidores, prestadores de serviços, fazer investimentos em melhoria da infraestrutura de setores essenciais. Segundo o secretário George Santoro, essas são políticas econômicas do Executivo estadual sem retorno. A estratégia começou há oito anos e uma das táticas foi segurar a “chave” dos cofres públicos. A política tributária entrou num processo de transformação e modernização que continuará com o governador Paulo Dantas. “Fizemos mudanças profundas na política econômica do Estado. A primeira delas, foi no relacionamento com setores produtivos e inauguramos o processo de diálogo com todos os setores. Ouvir os empresários, tentar viabilizar algumas propostas, projetos e mostrar a realidade de Alagoas”, O secretário lembrou que antes de conceder esta entrevista, estava reunido com o setor de bebidas alcoólicas. “A gente tem que ouvir para saber como repercute as medidas tributárias do estado nos setores num momento que é preciso melhorar a arrecadação. Quando a gente ouve é possível melhorar o que se planeja. Ninguém é dono da verdade”, reconheceu. No relacionamento com o setor sucroalcooleiro, Santoro destacou que melhorou porque o Estado tem apostado na logística e em políticas econômicas modernas. Santoro destacou que, até o final dos anos 80, o setor canavieiro era muito forte, tinha peso na arrecadação, no entanto a gestão familiar das usinas e a crise dos combustíveis, agravada nos anos 90, causou um forte impacto negativo e reduziu inclusive o parque industrial do setor. Ao ser questionado como percebeu, há oito anos, que o setor era forte, tinha poder de ingerência e na realidade estava em declínio, Santoro respondeu de forma macro que percebeu uma transformação rural, com preocupação de transformação na logística. Isso envolveu diversificação das cadeias produtivas, na distribuição de mercadoria que hoje é muito forte em Alagoas e cresceu mais que a média nacional. “A economia do Estado hoje vive um forte momento de diversificação, tanto que temos aí a implantação de um parque industrial com grandes investimentos como a Natura, em Murici, e talvez seja uma das maiores empresas de Alagoas. Outros setores fortíssimos são petroquímico, químico, plástico e do turismo. Nesse sentido, o setor sucroalcooleiro perdeu a importância econômica que tinha no passado. No setor houve uma rearrumação, profissionalizou a gestão que era tipicamente familiar e a política fazendária adotou também mudança tributária equiparando com a situação de Pernambuco, dando competitividade ao setor nas vendas internas. “Quando eu cheguei A Alagoas, uma coisa que me chamou a atenção foi que o açúcar vendido aqui não tinha nenhum com marca de indústrias de Alagoas e agora os estabelecimentos, os supermercados estão cheios de marcas nossas e com preços mais competitivos. Por quê? A gente mudou o relacionamento, demos opções ao setor e abrimos o mercado”. Santoro observou que o setor sucroalcooleiro é importante, é um dos maiores empregadores rurais e tem mais de 80 mil trabalhadores. “A cana-de-açúcar ainda tem um peso forte na economia e no social. Não é como no passado, mas tem. É importante também pelo alto índice de empregabilidade e pela cadeia de oportunidades que gera nos municípios e isso anima a economia”. Porém, ele disse que o peso no PIB (Produto Interno Bruto) é menor que no passado. O setor respondia por quase 60% e hoje não chega a 15%. Na área rural também está em curso a diversificação das atividades. A maioria das áreas dos 60 municípios da cana, naquelas áreas que tinham baixa produtividade, passou a ter eucalipto em algumas propriedades, entrou forte a pecuária e outras áreas têm milho, sorgo e novos produtos.

Além disso, o Estado começou a produzir sementes para atender às safras seguintes, inclusive de outras regiões. af
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