Por onde anda Freddy Adu, o 'novo Pelé' que fazia a seleção dos Estados Unidos sonhar alto – ESPN.com.br

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Ele se profissionalizou aos 14 anos. Com 16 já estreava pela seleção principal dos Estados Unidos. Com todos estes feitos foi chamado de ‘novo Pelé‘. No entanto, uma sucessão de erros na carreira fizeram Freddy Adu desaparecer do mapa da bola.
Aos 33 anos, o atacante, que ainda não dá a carreira como encerrada, não disputa uma partida de primeira divisão há mais de oito anos. A última foi em 2011 no clássico Ba-Vi vestindo a camisa do Bahia. De lá para cá, insucessos que fizeram o jogador passar a dar aulas privadas de futebol para se manter.

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Nascido em Gana, mas criado nos Estados Unidos, Freddy Adu, aos 14 anos, surgiu para o futebol profissional como um grande prodígio vestindo a camisa do DC United. Apontando como o ‘novo Pelé’, o atacante aparecia para o futebol e se tornava o grande expoente da geração de seu país.
Ao todo, foram 17 jogos pela seleção norte-americana. O primeiro aconteceu no dia 22 de janeiro de 2006 em amitoso contra o Canadá. E tudo isso aos 16 anos. No entanto, Adu não despontaria como prometido e se tornaria um andarilho da bola.
Com 16 anos e ainda vestindo a camisa do DC United, Freddy Adu chamou atenção de ninguém menos que Sir Alex Ferguson. No entanto, jamais vestiu a camisa do Manchester United. De Dallas, o atacante optou por fechar com o Benfica.
Após 21 jogos pelas Águias, Adu trocou Portugal pela França, ao acertar com o Monaco. A decisão foi chamada pelo jogador como a pior de sua carreira.
O maior erro que cometi na minha carreira foi deixar o Benfica por empréstimo ao Monaco. Digo de coração. Foi uma daquelas decisões que, se pudesse tomar de novo, não tomaria”, disse Adu ao The Blue Wire Podcast em 2020.
“Tive três treinadores num ano no Benfica. O clube estava em um momento tão disfuncional que eu só queria sair dali e ir para o outro lado o mais rápido possível, mas acabou sendo a pior decisão.”
Cheguei ao clube ao mesmo tempo que Di María. No primeiro ano, fui melhor que ele. Joguei melhor que ele, mas decidi ir para o Monaco por empréstimo. E Di María ficou no Benfica. E adivinha? Teve a oportunidade de jogar com um treinador que depois veio e se tornou titular.”
Após a ida para a França, Adu se tornou um andarilho. Depois do Monaco, rodou por clubes de Portugal, Grécia, Turquia, voltou aos Estados Unidos e até chegou a jogar no Brasil, no Bahia, em 2013. Seu último clube foi o Osterlen FF, da 4ª divisão sueca. Por lá, rescindiu o contrato antes mesmo de entrar em campo oficialmente.
“Tínhamos um acordo com ele de que ele teria a chance de se mostrar. Mas pelo que vimos, temos dificuldade em ver que ele vai conseguir competir. Tem muito futebol dentro dele, mas falta o físico e o mental“, disse Filip Lindgren, vice-presidente do clube sueco ao As.
Sem clube desde 2020, Freddy Adu se mantém dando aulas particulares de futebol para jovens nos Estados Unidos. Sem dar a carreira por encerrada, o atacante posta quase diariamente fotos e vídeos dos treinos que aplica em seu país.
Além disso, o jogador de 33 anos possui uma conta na plataforma ‘Cameo‘ e vende mensagens e vídeos para pessoas e empresas. Uma mensagem personalizada, segundo a plataforma, custa R$ 27, já um vídeo personalizado está na casa dos R$ 402. Se for um vídeo empresarial, quem estiver disposto terá que desembolsar R$ 1608.

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