Posse de Lula: organização espera 300 mil pessoas em festival de música no dia 1º; veja lista de shows – InfoMoney

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3ª posse de Lula terá 2 palcos com mais de 40 shows gratuitos; artistas como Pablo Vittar, Martinho da Vila e Gaby Amarantos confirmaram presença
A organização do Festival do Futuro, que vai reunir mais de 40 de artistas e bandas no dia da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), espera cerca de 300 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios em Brasília (DF), em 1º de janeiro.
O festival terá 2 palcos (um chamado Gal Costa e o outro, Elza Soares), que ficarão na altura dos ministérios da Previdência e do Turismo (no começo do Eixo Monumental, perto do Congresso Nacional e dos ministérios da Justiça e da Saúde).
Entre os artistas já confirmados estão Pablo Vittar, Martinho da Vila, Gaby Amarantos, Baiana System, Zélia Duncan e Paulo Miklos, entre outros (veja abaixo a lista completa).
A organização do Festival do Futuro diz que os shows devem começar por volta das 11h e ainda não está definido que horas vão acabar – no momento, a estimativa é que seja por volta da meia-noite (a sessão solene de posse de Lula, no Congresso Nacional, está marcada para as 15h, e o discurso no Palácio do Planalto deve ocorrer por volta das 17h).
A servidora pública Roberta Versiani, de 41 anos, resolveu aproveitar a posse do presidente eleito e o festival para visitar os amigos. Mineira de Belo Horizonte, ela mora em Florianópolis há 9 anos e trabalha no Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT12).
Versiani diz que a eleição “mexeu muito” com ela e que o festival influenciou em sua decisão de ir para Brasília. Disse também “adora a Duda Beat” (que também vai tocar no festival), mas “a causa principal é para rever os amigos”. “Foi uma forma de casar todos os programas”.
O setor hoteleiro da cidade já está se preparando desde setembro para o Réveillon (antes mesmo da eleição). “A posse transforma Brasília em uma cidade litorânea a cada 4 anos”, afirma Henrique Severien, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) do Distrito Federal.
Severien diz que a ocupação nesta época do ano costuma ser de 50% ou menos em Brasília, nos anos em que não há mudança de governo, e que desta vez o setor planeja uma virada com ocupação acima de 90%. “Há pelo menos 2 meses e meio o setor já se preparou para esse movimento e adotou as ‘tarifas de balcão’, no patamar máximo – um forte indicador da expectativa de ocupação acima de 90%”.
Segundo a Booking.com, Brasília (DF) foi o 7º destino mais buscado por brasileiros em novembro, para estadias entre o Natal e o Ano Novo, à frente de capitais nordestinas cobiçadas como Fortaleza (CE) e Salvador (BA). Na Decolar, a cidade é o 8º destino mais procurado para o Réveillon, à frente de cidades turísticas e com praia como João Pessoa (PB) e Florianópolis (SC):
Outra preparação importante é com à segurança, principalmente depois dos atos de violência e vandalismo da noite do dia 12, quando bolsonaristas tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília e levou caos ao Setor Hoteleiro Norte. Carros e ônibus foram incendiados, um shopping foi evacuado e parte do Eixo Monumental, fechado.
A questão da segurança no dia 1º de janeiro ganha ainda mais importância porque, até o momento, 17 chefes de estado já confirmaram presença na posse de Lula: os presidentes da Alemanha, de Angola, da Argentina, da Bolívia, de Cabo Verde, do Chile, da Colômbia e do Equador, o rei da Espanha, e os presidentes da Guiana, de Guiné-Bissau, do Paraguai, de Portugal, do Suriname, do Timor Leste, do Uruguai e do Zimbábue.
O InfoMoney revelou na semana passada que um projétil atingiu um quarto de hotel com um hóspede dentro, durante o vandalismo bolsonaristas. O tiro atravessou o vidro e acabou na parede da acomodação do Grand Mercure Eixo enquanto o hóspede dormia, apurou a reportagem. Dona da marca Grand Mercure, a Accor confirmou que a acomodação foi atingida, mas disse que o quarto estava desocupado “e nenhum cliente ficou ferido”.
Além de atacar a sede da PF, queimar vários veículos e atirar na janela do Grand Mercure, os bolsonaristas também ameaçaram funcionários dos hotéis e jogaram pedras contra os estabelecimentos, além de invadir uma churrascaria.
Segundo relatos, um funcionário de um dos hotéis foi hostilizado por bolsonaristas por ter pegado um extintor de incêndio e saído na rua para apagar o fogo em um dos carros. Ele desistiu após o grupo ter ameaçado invadir o hotel caso ele tentasse controlar o incêndio.
Questionada se tem receio de possíveis atos de violência no dia 1º, Roberta Versiani diz que não. “Para mim, não. Porque essas manifestações golpistas já eram esperadas de alguma forma, se o Lula fosse vitorioso. Não esperava [manifestações] no nível de colocar fogo no carro das pessoas, mas não me intimidou a ponto de pensar em não ir”.
A servidora pública acredita que a segurança vai estar devidamente reforçada, com pontos de revista. “Não tenho receio de violência no entorno do local da posse e do Festival do Futuro porque acho que eles [os órgãos responsáveis] vão fazer uma varredura muito criteriosa”.
Ela diz também que não pretende ficar no meio da “muvuca” — tanto da posse quanto dos shows — e que combinou com seus amigos “de ver primeiro como está a situação, se tem muita gente”. “Não queremos ficar no meio da multidão, queremos participar de forma segura”.
O InfoMoney pediu uma entrevista com um porta-voz do Festival do Futuro, para falar sobre os shows e sobre o esquema de segurança do evento, mas foi informado que não seria possível. A reportagem, então, enviou perguntas para a organização do festival sobre os dois assuntos, mas recebeu apenas as respostas sobre os shows.
As únicas respostas que envolvem segurança e que foram respondidas é que, apesar de o festival e todos os shows serem gratuitos, o acesso do público será controlado, o local será “fechado” e haverá revista do público na entrada.
Também foram procuradas a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), a PF e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão ligado à Presidência da República. Todos foram questionados se (e como) os atos de violência mudaram o planejamento do esquema de segurança da posse (tanto do presidente eleito quanto das pessoas que acompanharão a cerimônia e o festival).
Só a SSP-DF se posicionou. Em nota, a secretaria disse que “o plano de segurança pública para o dia da posse presidencial está em fase de elaboração”. “Assim como em todos os eventos deste tipo ocorridos no Distrito Federal, o planejamento está sendo constituído com a participação de instituições locais e federais. Assim que o plano for concluído será amplamente divulgado”.
Artistas e bandas já confirmadas:
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