Presidente da Ferj não garante premiação ao campeão e defende Campeonato Carioca: ‘Falar em extinção é um – FogãoNET

11/01/23 às 06:30
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Por FogãoNET
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Mais uma vez, o campeão do Campeonato Carioca pode não receber um centavo de premiação em 2023. O presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, explicou que a premiação não está garantida depois que Botafogo e Vasco não toparam assinar o acordo coletivo pelos direitos de transmissão do Estadual.
– A empresa que comprou o direito de negociar as transmissões apresentou uma garantia mínima para ser distribuída entre os clubes e um valor fixo para premiação. É evidente que essa fonte de custeio trazia como condicionante a presença dos 12 clubes. Como dos deles entenderam por não aceitar o contrato coletivo, evidentemente que essa garantia mínima foi reduzida. Uma coisa é negociar todas as partidas, outra é negociar as partidas só de dez clubes – explicou Rubinho, em entrevista à Rádio Globo.
– Os recurso foram direcionados para contemplar uma garantia mínima que cada um desses clubes entenderam como suficiente participar do campeonato. Isso fez com que a verba que estava direcionada para premiação, R$ 8 milhões para o campeão e R$ 1 milhão para o vice, e essa decisão foi definida por unanimidade ente os 12 clubes, fosse reduzida para que os clubes não fossem prejudicados, e retirou-se os recursos para premiação. Os recursos que chegarem além dessa garantia mínima serão destinados à premiação. Pode ser que ultrapasse um pouco, pode ser que seja extremamente elevado. É uma incógnita ainda, tudo pode acontecer. O céu é o limite – completou.
Na entrevista realizada na noite desta terça-feira, Rubens Lopes também defendeu o Campeonato Carioca e citou a mudança nos critérios de classificação para a Copa do Brasil – a CBF retirou as vagas via Ranking de Clubes, destinando todas as vagas para as competições estaduais.
– O Campeonato Carioca é sustentável. Falar em extinção do Campeonato Carioca é um genocídio esportivo. Isso não vai acontecer. A CBF estabeleceu como condição sine qua non para poder disputar a Copa do Brasil jogar os Estaduais e se classificar dentro daquele número de vagas que foi oferecido. No Rio, cinco vagas são destinadas ao Estadual. E as torcidas crescem pelas rivalidades locais – disse Rubinho, listando outros argumentos.
– Tem também o aparecimento de talentos. A Ferj promove cerca de 3.500 partidas por ano, em todas as categorias. Se você reduzir a base da pirâmide, a capilaridade, isso vai sofrer. Eu acredito no Estadual. É evidente que ao longo do tempo foram surgindo novas competições, muito mais rentáveis em princípio do que alguns Estaduais, mas esse quadro está tendo um desenho um pouco diferente – continuou o dirigente, encerrando sua explanação:
– A cidade do Rio de Janeiro é a única do mundo que tem quatro grandes marcas. Ao longo do tempo, de um modo geral, a disputa no Estadual está entre essas quatro grandes marcas. No mínimo cada um tem 25% de chances de ser campeão. Tem torcedor aí há muito tempo sem ser campeão nacional. Torcedor quer é levantar troféu.
Fonte: Redação FogãoNET e Rádio Globo
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