Presidente do Fortaleza cita NBA e NFL, vê Liga do Brasil com potencial para 'top 5' no mundo, mas manda recado: 'Não temos que inventar a roda' – ESPN.com.br

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Presidente do Fortaleza, Marcelo Paz disse que a criação de uma liga de clubes não avança no Brasil por causa da polêmica divisão de cotas financeiras. O cartola acredita que o sistema adotado pela Libra (Liga de Clubes do Brasil), que reúne alguns dos principais times do país, é injusto.

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Por isso, foi criado um outro grupo com outros 25 clubes chamado Forte Futebol, que visa também negociar a criação de uma liga. Em entrevista exclusiva à ESPN durante a Brasil Futebol Expo 2022, o mandatário citou outras ligas como a NBA, NFL e até mesmo a Premier League como modelos para serem seguidos.
“Nomeamos a XP como um consultor e queremos um futebol brasileiro mais justo. Somos 25 (clubes) e queremos que seja os 40. Não tem que inventar a roda, queremos seguir as principais ligas do mundo. O futebol brasileiro comparado com as principais ligas é o que pior divide o dinheiro e que menos arrecada se comparar com Bundesliga, LaLiga”, disse o mandatário.
“Em outros esportes, a NFL e a NBA a diferença entre o que mais ganha e o que menos ganha é só de um, a Premier League é 1.6 e aqui chega a 6. Ou seja, de 600%! É muita coisa. Não podemos perpetuar um modelo que privilegia alguns e que é ruim para o produto”, afirmou.
De acordo com Paz, o sistema proposto pela Libra causaria um desequilíbrio na competição. No entanto, ele acredita que os times chegarão a um acordo no futuro para que a liga saia apenas do papel.
“Sem competitividade como fator principal, não vai atrair investidores. Ainda faltam dois anos e meio para terminar o contrato com a TV e terá tempo suficiente para que se ache o melhor caminho para todos. Do nosso lado, a gente está seguro de que a nossa proposta é bom e faz sentido porque é o que se pratica nas principais ligas do mundo”.
Ele também negou uma acusação de que o principal problema para a união dos clubes seria a vaidade de alguns dirigentes. “Não concordo. Acho que todos estão brigando pelo seu. Se organizar corretamente, poderá ser uma das cinco ligas mais poderosas do mundo ou até mais. Tem um interesse legítimo”, finalizou.

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