Presidente do PSG é acusado de corrupção, sequestro e extorsão – Internet Group
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Beatriz Ribeiro
Beatriz Ribeiro é estudante de Jornalismo na Universidade Estadual Paulista. É apaixonada por Esportes e escreve sobre o assunto como estagiária no iG.
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Nesta quinta-feira (29), o jornal francês ‘Libération’ publicou uma investigação sobre o atual presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi.
Segundo a matéria, Al-Khelaifi estaria envolvido em um esquema de corrupção e até mesmo na prisão, sequestro e extorsão do empresário franco-argelino, Tayeb B. .
Veja galeria de fotos de Nasser Al-Khelaifi:
Tayeb ficou preso do dia 13 de janeiro de 2020 até 1º de novembro do mesmo ano no Catar. Supostamente, o empresário possuia informações comprometedoras sobre Nasser e que relacionavam o nome do dirigente do PSG, como um dos envolvidos na eleição irregular do Catar para cidade-sede da Copa do Mundo.
Ainda de acordo com o jornal, Tayeb passou por intensa pressão psicológica e apenas foi liberado quando entregou os documentos acusatórios aos advogados de Al-Khelaïfi atráves de um acordo confidencial. A própria prisão do empresário teria sido motivada, única e exclusivamente, por “ordem do emir do Catar”, o príncipe do Emirado.
PSG envolvido em escândalo policial
Além disso, outro escândalo de corrupção ronda o PSG. De acordo com o jornal francês ‘Le Parisien’, três suspeitos, acusados de lavagem de dinheiro a favor do clube, foram encaminhados ao Tribunal de Justiça de Paris para serem interrogados e prestarem declarações sobre a investigação aberta, desde julho de 2021.
Os três homens foram levados sob custódia policial como parte de uma investigação preliminar pela promotoria de Paris, devido a “violação de sigilo profissional, tráfico de influência, corrupção, falsificação e uso de falsificação, assistência à entrada ilegal e permanência na organização de gangues e abuso de poder”. As suspeitas são que os três investigados tenham solicitado ou utilizado informações protegidas por sigilo, em benefício do PSG.
Os três investigados
O primeiro dos três suspeitos é Malik N., que ingressou no PSG em 2018 e encerrou recentemente sua colaboração com o clube. Malik teria solicitado ajuda a um amigo para obter dados confidenciais da polícia sobre diferentes números de telefone.
Segundo o ‘Le Parisien’, o PSG se beneficiou da atividade para conseguir informações sobre processos judiciais envolvendo seus jogadores; como por exemplo, quando Neymar agrediu um torcedor do Rennes em 2019.
O segundo detido é um ex-policial que trabalhou na área da cooperação internacional em prol da segurança nacional. Ele está sendo acusado de ter promovido intervenções ilegais para obter autorização de residências em benefício de investidores do Oriente Médio. As acusações são negadas pelo suspeito.
E por fim, o terceiro investigado é Tayeb B., por seu envolvimento com Nasser Al-Khelaïfi. O detido relatou ter passado por privação de sono, ameaças de morte e espancamentos assim que pisou no solo francês em novembro de 2020, após ter passado por meses de prisão no Catar.
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