Primeiro turno: falta um “tiquinho” para a vitória definitiva de Lula – PT

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Publicado em 04/10/2022 13h41 – atualizado às 14h05 <!– – Última edição <time datetime="04/10/2022 13h41 – atualizado às 14h05″>04/10/2022 13h41 – atualizado às 14h05 –>
Aula de democracia: Lula ficou em primeiro lugar em exatamente 3.378 cidades do Brasil, sendo o mais votado em todos os municípios do Ceará, da Paraíba, do Piauí e de Sergipe (Site do PT)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu a totalização dos votos do primeiro turno das Eleições na manhã desta terça-feira (4). Com 100% da apuração finalizada, Luiz Inácio Lula da Silva Lula recebeu o apoio de 57.259.504 eleitores e eleitoras, ou 48,43% dos votos válidos, ficando a 1,57 ponto percentual de se eleger no primeiro turno. É a maior votação em números absolutos em primeiro turno da história.
Este é também o segundo maior percentual que Lula obteve em todas as eleições de que participou. É ainda o quarto maior percentual que um candidato obtém no primeiro turno. Lula perde apenas para Fernando Henrique Cardoso (eleito e reeleito na primeira etapa) e para si mesmo em 2006 (48,61%).
Em segundo lugar, Jair Bolsonaro (PL) somou 51.072.345, ou 43,20% dos votos válidos, tornando-se o primeiro presidente desde a redemocratização a ir em desvantagem para o segundo turno, no próximo dia 30. Lula recebeu 6.187.159 votos a mais que o inquilino do Planalto.
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Percentualmente, Bolsonaro recuou em relação ao primeiro turno de 2018, quando recebeu 46,03% dos votos válidos. Ainda em comparação com 2018, Bolsonaro perdeu 660 cidades. Já o PT, que naquele ano tinha Fernando Haddad como candidato à Presidência, passou de 2.614 cidades para as atuais 3,4 mil.
Lula ficou em primeiro lugar em exatamente 3.378 cidades do Brasil, sendo o mais votado em todos os municípios do Ceará, da Paraíba, do Piauí e de Sergipe. Bolsonaro conquistou a dianteira em 2.192 cidades, conquistando completamente apenas Rondônia e Distrito Federal.
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Enquanto Lula venceu em 14 estados, Bolsonaro venceu em 12, mais o DF. No entanto, o atual chefe do Executivo teve desempenho pior em 15 estados, na comparação com as eleições de 2018.
A queda mais significativa de Bolsonaro foi em seu próprio reduto eleitoral (Rio de Janeiro), onde ficou quase nove pontos percentuais abaixo do desempenho na última eleição: de 59,8% para 51,1%. Bolsonaro também saiu mais fraco no Distrito Federal, onde terminou com 51,7%, quase sete pontos percentuais a menos que 2018.
Simone Tebet (MDB) ficou em terceiro lugar, recebendo os votos de 3.599.287 pessoas, ou 4,02% dos votos válidos. Ciro Gomes (PDT) ficou em quarto lugar, com 3.599.287, ou 3% dos votos válidos. Os demais candidatos não chegaram a 1% dos votos válidos.
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Do total de 156.454.011 eleitores aptos a votar, 123.682.372 (79,05%) compareceram às urnas. Os votos válidos totalizaram 118.229.719. A abstenção alcançou 32.770.982 e representou 20,95%. Os votos nulos foram 3.487.874, ou 2,82% do total de votos. Votos em branco somaram 1.964.779 (1,59%). Foram apuradas 472.075 seções eleitorais.
“Neste instante, nós temos confiança de que 60% do povo brasileiro rejeitou esse governo. Rejeitou nas eleições. É importante lembrar que pela primeira vez alguém exercendo o cargo de presidente perde no primeiro turno. E vai perder muito mais feio no segundo turno, porque nossa distância vai aumentar muito”, garantiu Lula em entrevista coletiva nesta segunda-feira (3).
O candidato ao terceiro mandato presidencial também afirmou que ele e o PT são “especialistas em ganhar eleições no segundo turno”. “Eu estou convencido de que nós apenas retardamos um pouco (a vitória), talvez por culpa nossa mesmo”, ressaltou Lula. “A partir de amanhã, é menos conversa entre nós e mais conversa com o eleitor.”
Esta é a sexta vez consecutiva em que um candidato do Partido dos Trabalhadores disputa o segundo turno das eleições presidenciais brasileiras. Nas outras cinco vezes em que isso ocorreu, o partido obteve pelo menos 40% dos votos em disputa na segunda etapa. Se o PT repetir esse histórico, Lula vencerá o pleito com 51,8% dos votos.
Além disso, nas eleições presidenciais anteriores, o candidato que passa em segundo lugar poder até crescer mais proporcionalmente no segundo turno, mas não o suficiente para suplantar quem passa em primeiro.
“O bolsonarismo mostrou muita força elegendo figuras ligadas a Bolsonaro com votações muito grandes” avalia na BBC News o cientista político Alberto Carlos Almeida, autor do livro recém-publicado ‘A mão e a luva: o que elege um presidente’. “Mas alguém que disputa a reeleição ficar em segundo lugar, e seu adversário quase vencendo no primeiro turno, também mostra a fraqueza dele.”
Para Almeida, “o desempenho do Lula foi excelente”. “Teoricamente é muito mais fácil para Lula vencer no segundo turno do que para Bolsonaro”, ressaltou, destacando que o petista ficou a menos de dois pontos percentuais de vencer no primeiro turno.
Com 9,9 milhões, ou 8,4% dos votos teoricamente em disputa neste segundo turno, Lula precisa conquistar, além dos votos do primeiro turno, 19% dos eleitores que escolheram um candidato diferente dele e de Bolsonaro no último domingo (2). Bolsonaro, para levar a melhor, precisa conquistar 81% dos votos dos demais candidatos.
Da Redação



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