Prisões no DF: autoridades brincaram com o perigo e agora precisam desativar a bomba – Yahoo Noticias
Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) incendiaram automóveis, espalharam botijões de gás, tentaram invadir a sede da Polícia Federal e arremessar um ônibus sobre outros veículos em um viaduto de Brasília no dia da diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ninguém foi preso, a não ser o manifestante indígena que foi detido após promover ameaças e se tornou uma espécie de mártir da causa e detonador do caos.
Dezessete dias se passaram desde então.
Como se já não houvesse imagens e indícios suficientes para compreender o perigo que estava incubado nos acampamentos da capital e outras cidades do país, os apoiadores do atual presidente seguiam a plenos pulmões incitando a violência e pedindo ao Exército, ou a quem mais lhes desse ouvidos, alguma providência para evitar a posse de Lula, em 1º de janeiro.
Talvez os incendiários de duas semanas atrás permanecessem tranquilos sem serem incomodados em suas trincheiras se, no sábado (24/12), um dos participantes da arruaça, com os ânimos revitalizados pela impunidade, não tivesse redobrado a aposta e tentasse incendiar não um automóvel, mas um caminhão-tanque equipado com uma bomba prestes a ser detonada à entrada do Aeroporto de Brasília.
Detido com um arsenal em um apartamento alugado, o terrorista entregou alguns comparsas e escancarou o que parecia certo desde o início: a turma não estava reunida em Brasília para orar, mas para a guerra.
Por ordem do Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal começou a cumprir uma série de mandados de prisão contra suspeitos de patrocinar ou participar dos tumultos no dia 12.
As prisões são o primeiro passo para desmobilizar os acampamentos, hoje um risco para a realização pacífica da cerimônia de posse.
A explosão no aeroporto, onde certamente inocentes morreriam, não aconteceu por um triz.
A bomba não explodiria apenas no colo das possíveis vítimas, mas também na de autoridades que viram a crise cozinhar em fogo brando com anuência ou a confiança de que em algum momento a situação arrefeceria, talvez por força da natureza.
No vácuo de poder entre um presidente fujão, que acaba de ser indiciado por crimes cometidos durante o mandato, entre eles associar a vacina contra a Covid a um inexistente risco de contrair o vírus HIV, o atual e o futuro ministro da Justiça mostram em público a incapacidade de obter consenso em torno da segurança da cerimônia de posse – ou, como demonstraram os projetos de terroristas, em torno do cidadão comum que pode ser alvejado ao passar pelo aeroporto ou sob o viaduto da capital.
Resta saber se a onda de prisões será capaz de desmobilizar os agentes do caos ou provocar uma onda de protestos e revolta a ponto de a situação sair, de vez, do controle.
No Brasil de Bolsonaro, muita noção se degradou em quatro anos. A mais evidente delas é a confusão entre direito à liberdade de expressão e o “direito” de promover ameaças, incitar violência, incendiar automóveis e explodir bombas contra quem contradiz a sua opinião.
A estrela pop, de 41 anos, enfrentou uma série de conflitos pessoais em 2007, quando foi colocada sob um acordo que concedeu a seu pai e a uma equipe de outras pessoas o controle sobre seus assuntos financeiros e profissionais
Centenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro permaneciam, nesta quinta-feira (29), em frente ao quartel-general do Exército em Brasília, exigindo intervenção militar para impedir a volta ao poder do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, no domingo (1º).
A Ucrânia denunciou, nesta quinta-feira (29), novos ataques em larga escala da Rússia contra infraestruturas de energia, que deixaram três mortos e provocaram novos cortes de eletricidade em pleno inverno na "maioria" dos territórios ucranianos.
A mulher também participou do acampamento que durou seis meses na Avenida Paulista, em SP, e pedia o impeachment da então presidente Dilma Rousseff.
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A mulher do pastor Átila Mello, bolsonarista preso nesta quarta-feira (28) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu em postagem nas redes sociais ação do presidente Jair Bolsonaro (PL). Átila é um dos suspeitos de participação na tentativa de invasão ao prédio da Polícia Federal e nos atos de vandalismo que resultaram em incêndios a carros e ônibus em Brasília, no último dia 12. Ele foi preso em São Gonçalo (RJ). "Cadê
Polícia Federal encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes resultado da investigação
A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagram na manhã de hoje (29) a Operação Nero. O objetivo é identificar envolvidos na tentativa de invasão ao edifício-sede da PF no último dia 12 e em outros atos criminosos praticados na mesma data também na capital federal, como a depredação da 5ª Delegacia de Polícia e incêndios criminosos contra veículos e ônibus. Policiais federais e civis cumprem, ao todo, 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão, expedidos pelo Su
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(Reuters) – Confirmada como futura ministra do Meio Ambiente, Marina Silva anunciou nesta quinta-feira que pretende criar em março a autarquia da Autoridade Nacional Climática, uma entidade técnica proposta por ela para monitorar as metas do Brasil no combate ao aquecimento global. "Uma grande novidade: o ministério passará a se chamar Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática", disse Marina em entrevista à GloboNews, momentos depois de ser anunciada para o posto pelo presidente eleito
Desde desta quarta-feira (28), que a Polícia Civil do DF, junto à PF, está dando cumprimento a mais de 30 mandados de prisões, buscas e apreensões
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo do Distrito Federal e o Exército deram início na manhã desta quinta-feira (29) a uma ação conjunta para desmontar estruturas vazias no acampamento de bolsonaristas em frente ao QG na capital federal. O objetivo era tentar, com isso, incentivar a desmobilização de manifestantes que estão no local desde o fim das eleições. Com discurso golpista, eles pedem intervenção militar e falam em impedir Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de tomar posse na Presidência. A re
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(Reuters) – A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal prenderam ao menos quatro apoiadores de Jair Bolsonaro investigados por ligação a atos de vandalismo em Brasília no começo do mês e a uma suposta tentativa de "golpe de Estado", informaram as autoridades nesta quinta-feira. Ao todo, policiais federais e civis cumprem 11 mandados de prisão, do quais quatro já foram efetivados (dois em Rondônia, um no Rio e um em Brasília) e ainda 21 de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tri
Comandantes das Forças Armadas de Colômbia e Equador concordaram nesta quarta-feira em "unir esforços" para enfrentar o narcotráfico e o crime na fronteira, após uma reunião na cidade colombiana de Ipiales.
A ONU continuará entregando ajuda humanitária no Afeganistão, apesar de os talibãs terem proibido as mulheres de estudar e trabalhar, ao privilegiar o "diálogo" sobre a "pressão" com o regime, afirmou, nesta quinta-feira (29), um encarregado da organização.
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