Propaganda de Contar que liga Riedel à corrupção deverá ser tirada do ar – Correio do Estado

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Política
ELEIÇÕES 2022
Coligação do PSDB ainda afirmou que propaganda não está identificada da forma correta
14/10/2022 15h23
Ana Clara Santos
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Propaganda de Contar que liga Riedel à corrupção deverá ser tirada do ar – Arquivo/Correio do Estado
Atendendo o pedido da coligação de Eduardo Riedel, candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo PSDB, O Tribunal Regional Eleitoral de MS (TRE-MS) determinou que a propaganda veiculada pela campanha do Capitão Contar (PRTB) deverá ser tirada de veiculação das rádios e televisões. 
De acordo com o pedido feito pelo PSDB, a propaganda tem a intenção de ligar Riedel a atos de improbidade administrativa e corrupção, sendo que já ficou comprovado que o tucano não tem envolvimento com os casos relatados na propaganda de Contar. 
Além disso, a coligação ainda afirma que estas propagandas que envolvem Riedel não estão devidamente identificadas, sendo que as menções aos partidos que fazem parte da coligação é feita de forma incompreensível nas rádios.
Já na televisão, a identidade da coligação é feita em letras pequenas, fazendo com que o eleitor não tenha conhecimento destas informações de forma facilitada.
Assim, o juiz eleitoral Ricardo Gomes Façanha entendeu que a campanha deve ser retirada do ar dentro de 24 horas sob pena de multa diária de R$ 10 mil,  em caso de descumprimento.
Na decisão, o juiz ainda pontua que o candidato pode fazer críticas ao seu concorrente e, inclusive, comentários críticos, entretanto, neste caso, essas afirmações são feitas com base em informações que já foram provadas não serem verdadeiras. 
Na campanha, Contar atribui a Riedel fraudes que vão contra ao que foi comprovado em investigações anteriores. Na decisão, o juiz considera que a coligação manipulou informações “e criou um factóide com o intuito de denegrir a imagem do candidato da coligação”. 
“Conclui-se que foi divulgada informação sabidamente inverídica e difamatória contra o candidato Eduardo Riedel e que tal fato tem o potencial de causar danos à sua candidatura e afetar negativamente o processo eleitoral.”, conclui o juiz. 
Em relação à devida identificação da propaganda de forma clara e acessível, o juiz afirmou que a denúncia procede porque não basta que a inscrição da coligação conste na margem esquerda do vídeo. 
“Os dados referentes à legenda partidária encontram-se inelegíveis, dada sua pequena dimensão e o posicionamento das letras, não sendo possível identificar os responsáveis pela veiculação da propaganda impugnada. Ademais, na inserção da rádio, a menção à Coligação é feita de forma tão rápida que resta impossível discernir o que está sendo dito”
Assim, o juiz pediu que as propagandas sejam suspensas de todas as emissoras de forma liminar e que a coligação, bem como o Capitão Contar e seu vice sejam intimados.
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ELEIÇÕES 2022
Maioria deixou os filiados livres para se posicionarem entre os dois candidatos
15/10/2022 16h45
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Dos 27 partidos que disputaram o 1º turno das eleições deste ano em Mato Grosso do Sul, 13 decidiram não apoiar nem a candidatura a governador do PRTB, deputado estadual Capitão Contar, nem a candidatura do PSDB, Eduardo Riedel, neste 2º turno, enquanto 12 vão seguir um dos dois candidatos – 8 com Eduardo Riedel e 4 com Capitão Contar.
Os 13 que optaram pela neutralidade são PT, PCO, PSD, União Brasil, PTB, PV, Podemos, PC do B, Patriotas, PSC, Agir, Pros e Novo, enquanto os 12 que vão apoiar um dos dois candidatos são PSOL (Riedel), MDB (Contar), PP (Riedel), Rede (Riedel), Democratas (Contar), Republicanos (Riedel), Solidariedade (Contar), PL (Riedel), PSB (Riedel), Avante (Contar), Cidadania (Riedel) e PDT (Riedel).
No caso do PSD, apesar de a sigla declarar neutralidade em Mato Grosso do Sul, o presidente estadual da legenda, senador Nelsinho Trad, anunciou que vai apoiar Eduardo Riedel, enquanto o irmão dele, o ex-prefeito de Campo Grande e que disputou a eleição para governador, Marquinhos Trad, comunicou que está com Capitão Contar.
Já no União Brasil, apesar de a presidente estadual da legenda, senadora Soraya Thronicke, anunciar a neutralidade no Estado, a maioria do partido, incluindo a deputada federal Rose Modesto, que concorreu a governadora e depois anunciou saída da sigla, está com o candidato do PRTB.
O mesmo caso acontece com o PT, que também comunicou estar neutro, mas a maioria dos filiados deve seguir com Riedel, acompanhando o deputado estadual eleito Zeca do PT. As direções estaduais do PCO, PTB, PV, Podemos, PC do B, Patriotas, PSC, Agir, Pros e Novo também declararam neutralidade, mas liberaram os filiados para definirem por conta própria entre os dois candidatos.
 
ELEIÇÕES 2022
O candidato à Presidência, segundo a sigla, “sempre apoiou ditadores e protagonizou os maiores escândalos de corrupção da história”
15/10/2022 16h15
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O diretório nacional do partido Novo afirmou, em nota, que voto de João Amoêdo em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno “constrange a instituição” e é “lamentável e incoerente”.
O candidato à Presidência, segundo a sigla, “sempre apoiou ditadores e protagonizou os maiores escândalos de corrupção da história”.
“Apoiar aqueles que aparelharam órgãos de Estado, corromperam nossa democracia e saquearam os cofres públicos é fazer oposição ao povo brasileiro”, afirma o partido.
Neste sábado, Amôedo, que declarou voto em Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno de 2018, afirmou ao Painel S.A. que votaria em Lula no segundo turno destas eleições, embora ainda mantenha críticas ao candidato e seu partido.
“No dia 30, farei algo que nunca imaginei. Contra a reeleição de Jair Bolsonaro, pela primeira vez na vida, digitarei o 13”, afirmou.
A justificativa é que nos últimos quatros anos, “regredimos institucionalmente e como sociedade”.
“A independência dos Poderes foi comprometida. O Legislativo foi cooptado pelo orçamento secreto e as emendas parlamentares”, afirmou o empresário à coluna. “O combate à corrupção foi extinto com a narrativa mentirosa de que ela acabou e com o desmonte da Lava Jato.”
Amôedo foi candidato à Presidência pelo Novo em 2018, partido que ajudou a fundar. Ele também foi presidente da sigla até março de 2020. O cargo hoje é ocupado por Eduardo Ribeiro, que foi às redes criticar o correligionário.
“O PT e o Lula representam tudo o que o nosso partido sempre combateu”, escreveu.
 
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