Protestos na Venezuela resultam em 6 mortes e 749 presos

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Os Protestos realizados na Venezuela após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país declarar que o ditador Nicolás Maduro venceu as eleições presidenciais resultaram na morte de 6 pessoas. Os manifestantes foram reprimidos pelas forças de segurança.

Além das 6 mortes registradas, 123 pessoas ficaram feridas durante as manifestações de segunda-feira (29). De acordo com o governo venezuelano, 749 pessoas foram presas. O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, apontou que os manifestantes presos poderão responder “atos de terrorismo e instigação do ódio”.

A ditadura de Nicolás Maduro prendeu também Freddy Superlano, um dos líderes da oposição da Venezuela, segundo informações fornecidas por seu partido, o Voluntad Popular (VP), na plataforma X. A legenda faz parte da coalizão oposicionista Plataforma Unitária, de María Corina Machado.

A prisão ocorre em um momento delicado na Venezuela, com manifestações que se espalharam por todo o país na segunda-feira, 29, após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarar no domingo, 28, que Nicolás Maduro venceu as eleições com 51% dos votos. O resultado foi contestado pela líder da oposição María Corina Machado.

Machado denuncia uma fraude no pleito presidencial e disse ter “como provar a verdade” de que a eleição foi vencida por Edmundo González Uruttia.

A política explicou que, após ter acesso a cópias de 73% das atas da apuração, a projeção é de uma vitória da oposição com 6,27 milhões de votos, contra 2,75 milhões para Maduro.

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