PSD dará um voto de confiança ao governo Lula, diz Kassab, presidente do partido – CartaCapital

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‘Todos nós esperamos que [o governo] possa ser bem-sucedido, para o bem do Brasil’, afirmou o pessedista
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou nesta segunda-feira 7 que o partido dará um “voto de confiança” ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a fim de permitir a construção da governabilidade no Congresso Nacional.
Os pessedistas, no entanto, ainda terão de se reunir para chancelar o apoio ao terceiro mandato do petista no Palácio do Planalto.
“O PSD, que tem em seu âmbito interno diversas lideranças que já apoiaram Lula, entende que esse voto de confiança para dar governabilidade ao governo dele é muito importante que seja dado por alguns partidos, e o PSD será um desses“, disse Kassab em entrevista à GloboNews. “Vamos dar esse voto de confiança depois da discussão dentro do partido para que possamos, através dessa governabilidade, criar condições para o PT apresentar e implantar suas políticas públicas e o seu programa. Todos nós esperamos que possa ser bem-sucedido, para o bem do Brasil.”
Segundo Kassab, “tem naturalidade a discussão e eventual posicionamento do partido integrando a base do governo, apoiando a governabilidade”, considerando o fato de que “uma parte expressiva do partido, diante da posição de neutralidade, apoiou a candidatura do presidente Lula”.
Oficialmente, o PSD optou pela neutralidade na disputa presidencial após convenção nacional realizada em julho. Lula, porém, conquistou endossos significativos, como os dos senadores Omar Aziz (AM), Otto Alencar (BA) e Carlos Fávaro (MT).
Na entrevista desta segunda, Kassab ainda avaliou como “natural” que o PSD pleiteie a participação em ministérios, caso se concretize a aliança com o governo Lula. Ele, no entanto, não pretende entrar na disputa, devido à sua decisão de se manter neutro na eleição. “[As sugestões] sempre [serão] através daqueles que já participaram da campanha”, adiantou.
O PSD terá, a princípio, 42 deputados e 11 senadores na próxima legislatura.
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