PT pede para STF investigar deputados que apoiaram ato extremista – Poder360

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A bancada do PT na Câmara dos Deputados entrou com uma representação no STF (Supremo Tribunal Federal) para investigar 3 deputados e uma suplente que apoiaram o ato extremista no domingo (8.jan.2023), que resultou na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Na ação, protocolada na 2ª feira (9.jan), o partido diz que, depois do ato, as deputadas eleitas Clarissa Tércio (PP-PE) e Silvia Waiãpi (PL-AP) manifestaram apoio à conduta extremista dos manifestantes nas redes sociais. Leia a íntegra da representação (195 KB).
Segundo o documento, o deputado eleito André Fernandes (PL-CE) endossou a convocação para o ato em Brasília e a suplente do PSC, Pâmela Bório (PB), participou in loco.
A representação pede a abertura de investigação criminal dos congressistas à PGR (Procuradoria Geral da República) e ao MP (Ministério Público).
Também pede a adoção de providências legais dos respectivos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais), do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do MPE (Ministério Público Eleitoral).
Por fim, o PT solicita a suspensão provisória da diplomação e posse de Tércio, Waiãpi e Fernandes em fevereiro até decisão do Supremo ou manifestação da Câmara.
Por volta das 15h de domingo (8.jan.2023), extremistas de direita invadiram o Congresso Nacional depois de romper barreiras de proteção colocadas pelas forças de segurança do Distrito Federal e da Força Nacional. Lá, invadiram o Salão Verde da Câmara dos Deputados, área que dá acesso ao plenário da Casa. Equipamentos de votação no plenário foram vandalizados. Os extremistas também usaram o tapete do Senado de “escorregador”.
Em seguida, os radicais se dirigiram ao Palácio do Planalto e depredaram diversas salas na sede do Poder Executivo. Por fim, invadiram o STF (Supremo Tribunal Federal). Quebraram vidros da fachada e chegaram até o plenário da Corte, onde arrancaram cadeiras do chão e o brasão da república. Os radicais também picharam a estátua “A Justiça” e a porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
Os atos foram realizados por pessoas em sua maioria vestidas com camisetas da seleção brasileira de futebol, roupas nas cores da bandeira do Brasil e, às vezes, com a própria bandeira nas costas. Diziam-se patriotas e defendiam uma intervenção militar (na prática, um golpe de Estado) para derrubar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A organização do movimento havia sido captada previamente pelo governo federal, que determinara o uso da Força Nacional na região. Pela manhã de domingo (8.jan), 3 ônibus de agentes de segurança estavam mobilizados na Esplanada. Mas não foi suficiente para conter a invasão dos radicais na sede do Legislativo.
Durante o final de semana, dezenas de ônibus, centenas de carros e centenas de pessoas chegaram na capital federal para a manifestação. Inicialmente, o grupo se concentrou na sede do Quartel-General do Exército, a 7,9 km da Praça dos Três Poderes.
Depois, os radicais desceram o Eixo Monumental até a Esplanada dos Ministérios a pé, escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal.
O acesso das avenidas foi bloqueado para veículos. Mas não houve impedimento para quem passasse caminhando.
Durante o domingo (8.jan), policiais realizaram revistas em pedestres que queriam ir para a Esplanada. Cada ponto de acesso de pedestres tinha uma dupla de policiais militares para fazer as revistas de bolsas e mochilas. O foco era identificar objetos cortantes, como vidro e facas.
Desde o resultado das eleições, bolsonaristas radicais ocuparam quartéis em diferentes Estados brasileiros. Eles também realizaram protestos em rodovias federais e, depois da diplomação de Lula, promoveram atos violentos no centro de Brasília. Além disso, a polícia achou materiais explosivos em 2 locais da capital federal.
SÁBADO PRÉ-INVASÃO (7.jan)
DOMINGO (8.jan)




SEGUNDA-FEIRA (9.jan)
 
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