PT VAI A CATA DE FILIAR 40 PREFEITOS E GEDDEL REAGE.

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O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) reprovou a estratégia do PT de negociar a filiação de mais de 40 prefeitos na Bahia, conforme revelou mais cedo este Política Livre. O emedebista acusou a Executiva estadual petista de “usar instrumentos de poder para crescer em detrimento dos aliados”, num momento em que o conselho político liderado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) ainda não se reuniu para tratar das eleições de 2024.

“Antes que digam que estou falando do partido alheio, deixo claro que estou defendendo os interesses do MDB e da base. O PT chegou ao governo com a ajuda dos aliados, e não pode utilizar-se de instrumentos de poder, ou seja, do fato de comandar o Executivo estadual, para crescer, filiar prefeitos. Isso contraria o discurso do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de que fará a política do ganha, ganha com todas as legendas”, afirmou Geddel.

“Se o jogo continuar sendo jogado de tal forma desorganizada, vai entrar em prática aquele ditado de que em tempo de murici, cada um cuida de si. Aí cada um vai apresentar sua candidatura, seja para ganhar ou atrapalhar a eleição, e lá adiante senta e vê se vale a pena todo mundo continuar junto ou se vai ser no individual. Defendo que o jogo coletivo comece agora. As lideranças importantes precisam sentar na mesa e arrumar o meio de campo, que está começando a embolar”, complementou o ex-ministro.

Sem citar o nome do vereador Tiago Ferreira, líder do PT na Câmara Municipal de Salvador, Geddel rebateu os argumentos de que o candidato a prefeito da capital deve ser do 13 em função da votação alcançada pelos petistas nas últimas eleições.

“O PT nunca ganhou a eleição para prefeito de Salvador mesmo em todo o tempo que comandou a Presidência da República. Já o MDB, sem ter essa exuberância toda, teve a capacidade de pegar quase que um defunto político e eleger ele prefeito. Repito: está na hora de as lideranças desse processo dentro da base do governador se sentem à mesa para começar a fazer o jogo coletivo”, concluiu Geddel.

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Política Livre

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