PT vai ao STF contra deputados que apoiaram ação golpista no DF – CartaCapital

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A ação pede que a Corte investigue quatro parlamentares eleitos no âmbito dos inquéritos das milícias digitais e dos atos antidemocráticos
O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), e o deputado Zeca Dirceu (PR) – o próximo líder da bancada do partido – acionaram o Supremo Tribunal Federal contra quatro parlamentares bolsonaristas eleitos que manifestaram apoio ao ataque golpista em Brasília no último domingo 8.
Lopes e Dirceu pedem que os deputados Clarissa Tércio (PP-PE), Sílvia Waiãpi (PP-AP), André Fernandes de Moura (PL-CE) e – Pâmela Bório (PSC-PB) sejam responsabilizados por apoiar ou incentivar a invasão e se tornem formalmente investigados no âmbito dos inquéritos das milícias digitais e dos atos antidemocráticos.
Os quatro foram eleitos em 2022. No caso de Tércio, a legenda menciona a divulgação de um vídeo da invasão pelo perfil da parlamentar, com a seguinte narração: “Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. Todo o povo está aqui em cima. Isso vai ficar para a história, a história dos meus netos, dos meus bisnetos”.
Waiãpi, por sua vez, publicou uma mensagem de apoio à ação em seu perfil – após a repercussão, a postagem foi excluída.

No caso de Fernandes, a postagem ocorreu antes do ato. Além de incentivar a manifestação, ele disse que estaria presente:

A deputada e ex-primeira dama da Paraíba Pâmela Bório também marcou presença nas manifestações, como noticiou CartaCapital
A intenção da liderança petista é que o STF determine a abertura de investigação dos parlamentares pela Procuradoria-Geral da República.
Além disso, o PT defende que os Tribunais Regionais Eleitorais e o Tribunal Superior Eleitoral sejam acionados e tomem medidas, a exemplo da suspensão da diplomação dos eleitos até 2 de fevereiro, por incitação a crime, a dano e a golpe de Estado.
“É inadmissível que parlamentares possam incentivar, apoiar ou exultar os ataques que atingiram a própria Casa Legislativa em que vão trabalhar”, afirmam os signatários.
Eles pedem ainda o bloqueio dos perfis nas redes sociais e a verificação, pelo Ministério Público Federal, das contas bancárias dos envolvidos, a fim de saber se financiaram a ida de caravanas bolsonaristas a Brasília.
O documento sustenta que “a imunidade parlamentar ou a garantia constitucional da livre manifestação do pensamento não podem servir para albergar a prática de ilícitos”. 
Leia a íntegra do documento:
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Camila da Silva
Repórter e Produtora de CartaCapital

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