Quatro emergências de saúde ameaçam Américas, diz OMS – Internet Group

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O continente Americano está ameaçada por quatro emergências de saúde, alertou a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço regional da Organização Mundial da Saúde (OMS).  A cólera, a poliomielite, a Covid-19 e a varíola dos macacos estão no radar da organização.
Segundo a autoridade, no entanto, o coronavírus e o vírus monkeypox apresentam tendência de queda nos continentes. “Há quatro emergências de saúde que ameaçam nossa região”, disse a diretora da OPAS, Carissa Etienne. “O ressurgimento da cólera no Haiti é um lembrete da rapidez com que as doenças podem se espalhar”.

A diretora da Opas especificou ainda que “a propagação da varíola dos macacos parece estar diminuindo”, embora ressalte que mais de 2,3 mil novas infecções tenham sido relatadas somente na semana passada nas Américas.
Segundo a organização, 95% dos casos aconteceram entre homens e 56% em pessoas com HIV. Além disso, foram registrados principalmente nos Estados Unidos e no Brasil, que lideram os diagnósticos no mundo.
No último dia quatro, o Brasil foi o primeiro país a receber um envio inicial de 9,8 mil doses de vacinas contra o monkeypox por meio da negociação conjunta da Opas.
Em relação à Covid-19, “a pandemia segue conosco”, reforçou a diretora. Na semana passada, por exemplo, foram registrados mais de 178 mil novos casos na região, onde mais de 70% das pessoas foram vacinadas com as duas doses iniciais contra a Covid-19.
A organização reforçou a importância de melhorar as taxas de vacinação, especialmente entre os mais vulneráveis e com a dose de reforço, e fortalecer a vigilância epidemiológica.
Um país de grande preocupação para a Opas é o Haiti. Três anos após uma epidemia que matou mais de 10 mil pessoas, o país confirmou, até 9 de outubro, 32 casos e 18 mortes relacionadas a um novo surto de cólera.
Outros 260 casos suspeitos aguardam confirmação na área ao redor da capital, Porto Príncipe, e quase um quarto deles foram encontrados em crianças entre 1 e 4 anos, diz a organização.
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