Reação ‘desproporcional’ de Lula gera críticas de auditores da Receita – VEJA

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Entidade representativa dos auditores da Receita Federal, a Unafisco Nacional, voltou a se manifestar sobre os representantes aduaneiros e tributários no exterior nomeados por Jair Bolsonaro, na última semana de governo. Os servidores rechaçam as indicações ao apagar das luzes, mas consideraram a reação de Lula “desproporcional”. 
Depois de afirmar em comunicado que “dirigentes atuaram com objetivo clarividente de criar cargos para si mesmos, como rota de saída em função da troca de governo”, a Unafisco Nacional enviou uma nova nota sobre a extinção das missões internacionais: “adidâncias não devem ser confundidas com os adidos”, manifestaram. 
Lula revogou, no dia após a posse, as nomeações de Jair Bolsonaro para cargos da Receita Federal em Paris, Bruxelas e Abu Dhabi. No entanto, o novo governo também extinguiu as adidâncias tributária e aduaneira já existentes há mais de 20 anos, como em Montevidéu, Buenos Aires, Assunção e Washington.
Os auditores reforçaram a importância das adidâncias e dizem que a extinção cria uma lacuna na fiscalização e abre espaço para crimes como evasão de divisas, contrabando e tráfico internacional de drogas. 
Confira a carta dos auditores sobre a extinção das adidâncias:
A Unafisco Nacional entende que o novo governo, ao acabar com as adidâncias da Receita Federal, adotou critérios desproporcionais em resposta às nomeações do ex-presidente Jair Bolsonaro para cargos no exterior de auditores fiscais de sua confiança. Em um mundo cada vez mais globalizado, que favorece a existência internacional de fluxos financeiros volumosos, torna-se imprescindível a existência de tais adidâncias tributárias e aduaneiras, pois é por meio delas que, por exemplo, informações sensíveis relativas a investigações de crimes  de evasão de divisas fluem com maior segurança e rapidez entre os Fiscos de um país ao outro, aproximam as Administrações Tributárias para a realização de estudos que facilitem a edição de acordos para evitar a bitributação entre as nações, além de permitir uma aproximação entre as Aduanas dos países envolvidos com o objetivo de criar regras que favoreçam o comércio internacional e permitam a troca de informações mais ágeis e seguras, possibilitando uma maior efetividade no combate aos ilícitos aduaneiros mais comuns, como o tráfico internacional de drogas e o combate aos produtos e mercadorias contrafeitos. Adidâncias não devem ser confundidas com os adidos.
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