Red Bull vê Ferrari "enfraquecida" com troca de chefe – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio

Ainda que já fosse esperado, a saída de Mattia Binotto do comando da Ferrari não deixou de ser uma surpresa para as rivais, e há quem acredite que o time de Maranello pode chegar enfraquecido para a disputa da temporada 2023. Ao menos essa é a visão do consultor da Red Bull, Helmut Marko, que ainda destacou a estabilidade dos taurinos como uma das razões para se manterem no topo.
Marko deu uma longa entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport e falou sobre o pedido de demissão de Binotto. A Ferrari despontou em 2022 como equipe a ser batida, mas os problemas de confiabilidade somados aos inúmeros erros de estratégia deixaram o caminho mais fácil para Max Verstappen chegar ao bicampeonato com quatro corridas de antecedência.
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Em Maranello, a corda arrebentou para o lado de Binotto, que já acumulava críticas nas costas. O italiano deixou a equipe após 28 anos dedicados ao time, sendo os últimos quatro como chefe de equipe. Em seu lugar, a Ferrari terá em 2023 Frédéric Vasseur, que também supervisiona a Spark Racing Technology, que fornece chassis para a Fórmula E.
“Sobre a Ferrari, não entendo muito a mudança. Considero Binotto um excelente técnico e político”, disse Marko. “Ele simplesmente estava sobrecarregado com o trabalho. Mas teria sido o bastante colocar um diretor-esportivo ao seu lado para dar suporte tanto na pista quanto nas estratégias”, acrescentou.
“Com o novo chefe [Vasseur], que tem muitos outros empregos, vejo um enfraquecimento da Ferrari”, completou o austríaco, que não hesitou em dizer qual considera ser o segredo para a sucesso de Mercedes e Red Bull, que estão há tanto tempo no topo da F1. “Definitivamente, pela estabilidade e continuidade”.
Toto Wolff, chefe dos prateados, e Christian Horner, líder dos taurinos, comandam seus respectivos times desde 2013 e 2005. Já a Ferrari vai para o seu quarto líder em dez anos.

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