Red Bull vê Pérez como "bom piloto", mas "não é um Verstappen" – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio

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Max Verstappen dominou completamente a temporada 2022 da Fórmula 1, com 15 vitórias em 22 corridas e seu segundo título mundial conquistado — desta vez, de forma tranquila. Consultor-esportivo da Red Bull, Helmut Marko comentou sobre o desempenho do holandês e disse que o desenvolvimento dos taurinos, focado em diminuir o peso do RB18, casou com o estilo de pilotagem do holandês. Assim, o campeão foi apenas subindo de ritmo ao longo do ano, ao mesmo tempo em que o carro austríaco perdia peso.
“Nosso carro estava 20 kg acima do peso no início [da temporada]”, afirmou Marko. “Essa foi uma reserva que nos trouxe um ganho de tempo valioso na pista, assim que conseguimos reduzir o peso. No túnel de vento, você ganha um determinado número de pontos em aerodinâmica, mas naquele momento, apenas na teoria. A cada quilo a menos, por outro lado, você tem um ganho certo de tempo”, explicou.
Entretanto, no momento de explicar os motivos para Verstappen ter sobrado tanto na temporada, foi perceptível uma cutucada de Marko em Sergio Pérez. Em seu segundo ano pelo time, o mexicano terminou na terceira colocação do Mundial de Pilotos, e ainda que tenha vencido duas corridas em 2022, não conseguiu atingir o mesmo desempenho de Verstappen com o RB18.
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“E isso também mudou o comportamento da pilotagem, de tal forma que Verstappen conseguiu extrair o máximo daquilo”, ressaltou. “E se Max consegue pilotar no limite e com confiança, então é algo diferente de alguém que pilota no limite. Nosso carro está onde Pérez está. E Pérez é um piloto de Fórmula 1 muito bom, mas não é um Verstappen”, disparou.
Sobre a competição pelo título da Fórmula 1, Marko admitiu que a Red Bull acabou se beneficiando com os erros da Ferrari, que se multiplicaram durante o ano. No entanto, o austríaco trouxe um segundo motivo para a vantagem taurina: a direção do desenvolvimento italiano, que cada vez mais apresentava um carro que desgastava demais os pneus.
“Com certeza, nós nos beneficiamos com os erros estratégicos da Ferrari, do azar da parte deles, das falhas do motor”, admitiu Marko. “Ao longo da temporada, eles desenvolveram o carro em uma direção que tornou as coisas mais e mais complicadas para os pneus”, comentou.
“É por isso que estávamos tão confiantes nas corridas”, destacou. “Acho que o déficit de 46 pontos depois da terceira corrida criou uma sensação de que ‘é agora ou nunca’ em nós”, finalizou.

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