Redator do decreto de arma de Bolsonaro atua contra revogaço de Lula – Metrópoles

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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por Ricardo Noblat e equipe
18/12/2022 10:00, atualizado 17/12/2022 20:11
Deputado federal mais votado no Mato Grosso do Sul, com 103.111 votos, o líder armamentista Marcos Pollon (na foto acima com Eduardo Bolsonaro), do PL, nem esperou sua posse no mandato e circula pelos corredores da Câmara desde sua eleição.
E o futuro parlamentar já atua para tentar derrubar, ou tentar evitar, algo que ainda nem foi colocado em prática, que é o “revogaço” dos decretos de Jair Bolsonaro que liberou as armas de fogo no país, anunciados por Lula e sua equipe.
Pollon é visto nos corredores abordando deputados da base do governo, e outros que não são, preocupado com essa prometida medida do governo que toma posse em 1º de janeiro.
“É a única coisa que tenho feito aqui nesses dias” – conta Pollon, ao sair de uma reunião no gabinete da Presidência da Câmara, nesta semana.
O coordenador do movimento Proarmas colaborou com a redação dos decretos baixados por Bolsonaro que autorizaram maior número de armas, como fuzis, e munições em circulação. Ele é muito amigo de Eduardo Bolsonaro, com quem realizou atos na Esplanada dos Ministérios em favor das armas durante o mandato de Bolsonaro.
Defensor dos CACs (colecionadores, atiradores e caçadores), Pollon tem seu argumento quando questionado sobre o perigo de tantas armas nas mãos das pessoas.
“Você pode escorregar e se ferir também”.
Nas conversas com deputados, e também senadores, Pollon tenta demonstrar que há um exagero da oposição nas críticas à política de armamento do atual governo e que o número de armas, fuzis e munições nas mãos das pessoas são bem menor. Ele atua também para evitar fechamento dos clubes de tiro, como anunciado pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, e também contra a devolução de armas.
O principal argumento do movimento Proarmas está no slogan que repetem como mantra: “Não é sobre armas, é sobre liberdade”.
Pollon diz ter aversão a quem fica ostentando armas em redes sociais, de forma exagerada. Ele conta que não faz esse tipo de exibição e apologia.
No site, o Proarmas se apresenta como uma “iniciativa de produzir conteúdo sobre as questões políticas, filosóficas, jurídicas e técnicas sobre armas de fogo e o acesso civil às armas de fogo. Com este conhecimento organizar ações em prol da busca da restauração destes direitos fundamentais tais como viver e permanecer vivo por meio do acesso a legítima defesa”.
 
“Serei chamado de traidor pelos que acham que Bolsonaro vai agir, e eu, olhando na sua câmera, digo: não vai. Não se iludam. Saiam das portas dos quartéis, vocês serão presos e não haverá ninguém que os defenda”. (Otoni de Paula, MDB-RJ, vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara)
Como apoiar o governo e defender suas bandeiras
Após duas libertações bem-sucedidas no Brasil, as araras-azuis estão lentamente a ser devolvidas ao seu habitat natural
Comum a cada quatro anos, a encenação com sósias, ou pessoas com semelhanças com os protagonistas, pode não ocorrer agora
E segue o baile dançado pelos dois
Otoni de Paula
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