Renato Borghi se inspira na corrupção do governo Bolsonaro para nova peça – folha.uol.com.br
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Foi o escândalo de corrupção dentro do Ministério da Educação, envolvendo pagamento de propinas e tráfico de influência, que inspirou Renato Borghi a voltar à obra do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, em especial “A Santa Joana dos Matadouros”, para criar, ao lado de Élcio Nogueira Seixas, “O Que nos Mantém Vivos”, que estreia neste sábado (12) no palco do Sesc Consolação.
Sob a direção de Rogério Tarifa, a montagem ecoa o governo de Jair Bolsonaro ao usar como mote temas como Deus, pátria, família e propriedade dentro da obra de Brecht.
Além de “A Santa Joana dos Matadouros”, que retrata a corrupção da igreja pelo poder do capital, a montagem busca ainda trechos de “Galileu Galilei” e apresenta a inédita “Pátria Armada”, que promove um diálogo entre a personagem-título de “A Resistível Ascensão de Arturo Ui” e Abelardo 1º, protagonista de “O Rei da Vela”, de Oswald de Andrade, título clássico da trajetória do ator dentro do Teatro Oficina.
“Brecht vai na raiz do problema do nascimento do nazismo e do fascismo. Ele teve que fugir da perseguição de Hitler porque destrinchou o nascimento e o crescimento desse poder autoritário que agora ameaça o Brasil. É o momento de estar muito atento porque o ovo da serpente está sendo chocado entre nós”, diz.
Com elenco formado por Borghi, Seixas e pela atriz e cantora Débora Duboc, além dos atores e músicos Cristiano Meirelles e Nath Calan, “O que Nos Mantém Vivos” é uma continuação de “O Que Mantém um Homem Vivo“, espetáculo gestado ainda na década de 1970 ao lado de Esther Góes e que ganhou nova montagem em 2019.
A ideia é manter viva a discussão acerca do poder e da forma como ele pode desestruturar democracias. “Falamos de uma sociedade que presencia e cultua o nascimento e crescimento de um líder obscuro, autoritário, que prega o poder do revólver, o golpe militar, a destruição de todas as instituições democráticas, tal qual o bolsonarismo. São esses tipos de manifestação e liderança que devem ser barradas e impedidas. É a função dos artistas denunciar essas presenças que trazem em si o germe do nazismo.”
Com a clareza do papel que deseja seguir desempenhando na sociedade, Borghi lamenta as incessantes perdas que a arte vem sofrendo com a morte de muitos companheiros de geração, entre eles Sérgio Mamberti, Elza Soares, Gal Costa e Rolando Boldrin.
As mortes de Elza, no início do ano, e Gal, na última semana, marcaram o ator. “Elas sempre trabalharam no sentido de uma comunicação popular. E não há nada mais popular do que Elza Soares e Gal Costa porque o canto delas transmitia a beleza, o talento e um posicionamento importante na sociedade brasileira, desenvolvendo um pensamento crítico.”
Aos 85 anos de idade, o ator ainda planeja um novo espetáculo para seguir discutindo o autoritarismo, mas desta vez usando a obra de Oswald de Andrade. Intitulada “Alegria à Prova dos Nove”, a montagem deve estrear no primeiro semestre de 2023.
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