Roberta Metsola recusa que Parlamento Europeu seja "paraíso para corruptos". "Não enquanto eu estiver no comando" – Observador
Ouvir Rádio
©2023 Observador
A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.
Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais
Junte-se à mobilidade do futuro aqui.
Siga o tópico Parlamento Europeu e receba um alerta assim que um novo artigo é publicado.
Presidente do PE diz que o caso que levou à detenção da vice Eva Kaili não representa o trabalho do Parlamento — era, diz, um "enredo" isolado que se movia em torno dos mesmos atores políticos.
Exclusivo assinantes: Ofereça artigos aos seus amigos.
CLAUDIO BRESCIANI/EPA
CLAUDIO BRESCIANI/EPA
O escândalo do Qatargate abalou a confiança dos cidadãos no Parlamento Europeu (PE) e mostrou como a instituição deveria ter tido mecanismos que pudessem ter detetado os “sinais de alarme” mais cedo, reconhece a presidente Roberta Metsola. Mas a maltesa contesta que se tome a parte pelo todo e que o PE seja visto como um “paraíso para os corruptos”. “Não podemos permitir que o Parlamento fique com essa imagem”, afirma.
Em entrevista ao El Mundo, a propósito de uma visita a Espanha de preparação da presidência espanhola, no segundo semestre do ano, Roberta Metsola diz que quando tomou posse, em janeiro de 2022, nunca imaginou que iria ter de lidar com um caso como o Qatargate, em que altos funcionários do Parlamento Europeu estão a ser acusados de ter recebido dinheiro em troca de favores. Mas frisa que a instituição tomou “medidas imediatas”, como a suspensão do mandato da (agora ex) vice-presidente Eva Kaili.
Qatargate: Metsola confirma pedidos de levantamento de imunidade de eurodeputados
PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR
“Não posso dizer que isto não voltará a acontecer, não posso dizer que a corrupção será eliminada para sempre, mas o Parlamento deveria ter tido controlos e barreiras de segurança para que os sinais de alarmes tivessem soado mais cedo. E vou encarregar-me de que agora [esses controlos] estejam ativos”, garante.
Metsola sublinha que o caso que levou à demissão, e detenção, da vice-presidente do PE Eva Kaili não representa o trabalho do Parlamento — era, diz, um “enredo” isolado que se movia “sistematicamente” dentro ou em torno da mesma comissão —, rejeitando que a instituição que lidera seja um “paraíso para os corruptos”. “Não enquanto eu estiver no comando”.
Para evitar “danos de reputação a longo prazo”, Metsola insiste no pacote de medidas para reforço da transparência, embora admita que haverá medidas “mais complicadas de implementar”. “Vamos trabalhar num registo de transparência eficaz para restringir os acessos, para ver que sanções aplicar àqueles que infringem as regras”, explica.
Sobre as críticas do Presidente da Hungria Viktor Orbán — que pediu a dissolução do Parlamento Europeu depois de conhecido o Qatargate — Metsola responde que não permitirá que a instituição seja usada como uma “arma”. “A confiança foi quebrada e temos de a reconstruir. Não será fácil, mas não permitirei que ninguém que tente destruir a UE utilize o Parlamento como arma para o fazer. Responderei a cada ataque”.
Primeiro-ministro húngaro quer dissolução do Parlamento Europeu após escândalo de corrupção
Metsola garante que teve “pouca interação” com o lobby dos países envolvidos no Qatargate. Diz que recebeu um pedido do emir do Qatar para discursar no Parlamento Europeu, mas foi recusado. Além disso, pediu “cuidado” aos líderes dos grupos políticos com os convites para assistir ao campeonato do mundo no Qatar.
As respostas às perguntas que Costa não quer fazer
Leopard-2. “Superiores”, mas com um “problema”
Os contratos que o Estado já fez para a JMJ 2023
As 12 respostas (e não respostas) de Costa ao PSD
Sonho europeu do Chega pode ser golpe para PSD
Metsola declara estadia de luxo em hotel
Marrocos revê relações com Parlamento Europeu
Como PE negociou dossiê das plataformas como Uber
Beja e Alverca entram na lista para novo aeroporto
Pressões no Pentágono para dar F-16 à Ucrânia
Companhia aérea Flybe entra em insolvência
Divulgado vídeo do espancamento de Tyre Nichols
As notícias das 7h
Kiev pede mais rapidez no fornecimento de armas
IGF deteta irregularidades em bónus fiscal SIFIDE
Cravinho não sabia da alegada corrupção na Defesa?
Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.
A enviar artigo…
Ainda tem para partilhar este mês.
O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.
Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.
Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.
Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.
Por favor tente mais tarde.
Este artigo só pode ser lido por um utilizador registado com o mesmo endereço de email que recebeu esta oferta.
Para conseguir ler o artigo inicie sessão com o endereço de email correto.
Obrigado por assinar o jornalismo que faz a diferença.
Rua João Saraiva, nº 7
1700-248 Lisboa
© 2023
Disponível gratuitamente para iPhone, iPad, Apple Watch e Android