Russell admite "dificuldade para digerir" ano de estreia na F1 atrás de Albon e Norris – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio

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George Russell chegou à Fórmula 1 extremamente laureado após conquistar em sequência os títulos da Fórmula 3 e Fórmula 2. O britânico, na época piloto da academia da Mercedes, subiu para a principal categoria do automobilismo com a Williams. Se Russell sonhava em chegar já brigando por bons resultados, o cenário encontrado foi bem diferente: a Williams sofria com problemas financeiros e possuía com larga folga o pior carro do grid.
“Meu primeiro ano na Fórmula 1 foi realmente uma temporada única – ingressar na Williams, uma equipe que estava à beira da falência”, disse George ao The High Performance Podcast. “Era uma equipe [que], a cada fim de semana de corrida, estava correndo para sobreviver. Não estava correndo para ter bom desempenho, a equipe estava correndo para sobreviver e [havia] 800 empregos de pessoas em jogo”, relembrou o britânico.
“Não tinha dúvidas, quando cheguei à primeira corrida na Austrália, [pensei] estou aqui na Fórmula 1, praticamente um sonho realizado, e entrei na pista e estávamos quatro segundos atrás dos outros. O carro estava caindo aos pedaços e estávamos levando duas ou três voltas – [você] pensa consigo mesmo, isso era o sonho? Mas acho que sempre tive uma visão bastante racional das coisas”, disse o agora piloto da Mercedes.
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Russell subiu junto de Lando Norris e Alexander Albon, vice e terceiro colocado, respectivamente, da Fórmula 2 em 2018. O fato de ver os amigos brigando por pontos e até por pódios não foi fácil para o piloto da Williams, mas George sabia que sua hora de andar na frente do grid iria chegar.
“[No entanto], ver Alex na Red Bull marcando pódios e sendo o cara até certo ponto, e Lando igualmente sempre nos pontos, foi meio difícil de digerir, porque havia acabado de chegar da Fórmula 2, onde os venci”, contou Russell.
“Pensei que, embora eles estejam terminando nos pontos e conquistando pódios, eu não estou aqui para somar pontos ou pódios, estou aqui para vencer e quero vencer. Mesmo que eles estivessem terminando na minha frente, estamos todos juntos nessa jornada, aprendendo. Eu era parte da Mercedes e sabia que minha hora chegaria”, disse o ex-piloto da Williams.
A vez de George finalmente chegou em 2022, com uma promoção para a Mercedes ao lado de Lewis Hamilton que o rendeu sua primeira pole-position e primeira vitória. Mas o jovem de 24 anos sempre destacou a importância do período de aprendizado que teve na Williams e lembra que, diferentemente de Albon e Norris, podia cometer erros e testar coisas novas sem tanta pressão.
“Então, acho que, em uma situação difícil, você deve tentar ver os aspectos positivos dela. Eu estava pilotando no final do grid, meio que fora do radar. Eu estava cometendo alguns erros naquela temporada, mas poucas pessoas notaram porque os holofotes não estavam em mim. Os holofotes estavam nos caras da frente [e], igualmente, os holofotes estavam em Lando e Alex. Se alguma vez eles cometeram um erro, o mundo inteiro sabia disso, então eu vi isso como uma oportunidade”, afirmou o britânico.
“[Eu pensei], estou na Fórmula 1, indo para 21 países diferentes, 21 corridas diferentes, circuitos diferentes. Esta é minha oportunidade de aprender e talvez experimentar coisas que, por exemplo, Alex e Lando não tiveram a oportunidade, porque os holofotes estavam neles em todos os fins de semana”, concluiu Russell.

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