Salários dos ministros do governo Lula custarão mais de R$101 milhões – Diário do Poder

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PODER, POLÍTICA E BASTIDORES
No governo que ameaça acabar o saque-aniversário do FGTS, Lula e sua inchada equipe ministerial, rateada em 37 pastas para acomodar políticos derrotados e gratificar apoiadores, impôs ao pagador de impostos o custo de R$101.197.390,84 em quatro anos. O cálculo expõe a mentira do presidente de que não haverá aumento nos gastos públicos. Como se ministros não exigissem batalhão de assessores, mordomias, carrões oficiais etc. Jair Bolsonaro encerrou o governo com 23 ministros.
Só os 15 ministros que o presidente nomeou a mais que Bolsonaro já engorda a despesa pública em R$41 milhões.
A conta considera o salário, que fechará o governo em R$46,3 mil; férias, décimo terceiro e o generoso auxílio moradia, atualmente em R$7,7 mil.
O custo é só de ministros de estado. A coisa fica ainda pior se incluir o secretário executivo e o adjunto, subsecretários, e assessores especiais.
Além do salário bater nos R$46,3 mil, Lula ainda dá uma turbinada de R$10,3 mil com sua aposentadoria como “anistiado político”.
O petista Jean Paul Prates (RN) vai ganhar um upgrade de vida, após assumir a boquinha de luxo no comando da principal estatal brasileira, a Petrobras. O salário do senador vai quase triplicar para R$103 mil/mês, sem perder benefícios como plano de saúde, plano de previdência, auxílios etc. A indicação faz de Lula o presidente que tomou uma decisão ilegal mais rapidamente no mandato, agora contra a Lei das Estatais, que impede políticos de assumirem o comando das empresas públicas.
A escolha desrespeita o Congresso, que, para Lula, tem papel de apenas referendar suas decisões, inclusive de mudar a lei para impor indicação.
Se colar a indicação, caberá ao petista gerenciar 45 mil funcionários diretos na empresa com receita de cerca de R$450 bilhões em 2021.
A Petrobras banca, por exemplo, 60% do plano de saúde para seus funcionários, a um custo de cerca de R$2,1 bilhões por ano.
A reunião do colégio de vice-líderes do PT na Câmara, em 2003, tomou duas decisões que mostram quem manda e eles obedecem cegamente. Primeiro, ficou acertado que o então líder Nelson Pelegrino (BA) iria oferecer um almoço à bancada, na residência do presidente da Câmara, e o prato principal seria o baianíssimo caruru. Também foi deliberado articular um time de futebol de deputados do PT para enfrentar o selecionado do então presidente Lula. Mas Pelegrino avisou: “É para perder, hein? Se a gente ganha, o pessoal vai dizer que a bancada do PT impôs uma derrota ao governo e isso não pode de jeito nenhum!”
Fernando Haddad foi chamado ao Planalto ontem, pelas 15h30, para a primeira reunião com o chefe. Um banqueiro amigo advertiu Lula sobre o derretimento das empresas listadas na bolsa, que, desde o 2º turno, já perderam mais de meio trilhão de reais em valor de mercado.
O ministro Carlos Lupi se empolgou e prometeu reforma da Previdência sem combinar com o governo. Foi desmentido logo em seguida. O Planalto vai mobilizar a base para votar a reforma tributária.
Cresce dentro do PL, com atuação de Waldemar Costa Neto, pressão para Jair Bolsonaro retornar ao Brasil. A missão do ex-presidente seria trabalhar na campanha de Rogério Marinho para presidência do Senado
O novo comandante da Aeronáutica não deve ter o que fazer no local de trabalho. Foi embora ontem pelas 16h30, sob forte escolta, para a bela mansão reservada titular do cargo na Península dos Ministros.
Deputado Kim Kataguiri (União-SP) sobre a disparada da moeda americana
Após perder os cargos que controlava no governo federal, o ex-senador Fernando Bezerra (MDB-PE) tenta arrumar alguma coisa para o filho Miguel, que chegou em último na disputa pelo governo de Pernambuco.
O rejeitado ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) acompanha a evolução da “PEC Mercadante”, que mutila a Lei das Estatais, para tentar uma boquinha no segundo escalão do governo Lula.
Na posse de Paulo Pimenta, Dilma foi aplaudida pela claque petista. Um experiente deputado do PT observou, maldoso, para a quem estranhava a reação efusiva: “Aplaudir pode. O que não pode é dar poder…”.
Os responsáveis pela tecnologia da Latam deveriam se envergonhar. Tanto o site quanto o app parecem criados para dificultar a vida de quem tenta fazer check-in. É o capitalismo à brasileira, que maltrata a clientela.
…o fim do saque-aniversário do FGTS mostra que o PT não confia na capacidade do trabalhador de administrar o próprio dinheiro.
Poder, política e bastidores, sem perder o bom humor. Desde 1998.

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