Sem citar PSDB, Zema celebra acordos obtidos por casos de corrupção do partido – O Tempo

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O governador Romeu Zema (Novo) tem celebrado os acordos de leniência negociados com empreiteiras, como contrapartida dos casos de corrupção do PSDB durante a construção da Cidade Administrativa, mas sempre sem citar o partido que compôs sua base aliada neste primeiro mandato. O comportamento é justamente o oposto do adotado com as gestões do petista Fernando Pimentel, frequentemente criticado pelo atual chefe do Executivo estadual. 
“Impunidade não tem mais vez em Minas. Depois da Andrade Gutierrez devolver mais de R$ 100 milhões em 2021, agora a antiga OAS também vai pagar aos mineiros R$ 43 milhões que foram desviados por fraudes em obras da Cidade Administrativa e na Cemig. Na minha gestão, a tolerância é zero com a corrupção”, escreveu Zema no Twitter no último dia 14. Vale lembrar que a atual sede do governo foi construída durante a gestão de Aécio Neves (PSDB).
Durante seu primeiro mandato, Zema se aproximou do PSDB, principalmente a partir da indicação de Luísa Barreto para a Secretaria de Estado de Planejamento de Minas Gerais (Seplag). Ela foi a candidata tucana à Prefeitura de BH em 2020 e deixou o partido após o Novo de Zema entrar em conflito com a sigla durante a campanha deste ano. 
A divergência aconteceu porque Zema tinha o desejo de ter o radialista Eduardo Costa (Cidadania) como vice-governador. Mas, a costura não deu certo porque a sigla do jornalista já tinha fechado federação com o PSDB, impossibilitando a chapa. O imbróglio abriu caminho para Mateus Simões, ex-secretário-geral do Estado, sair como vice.
A relação entre as partes também estremeceu após o atual vice-governador Paulo Brant compor a chapa do PSDB com Marcus Pestana, na tentativa de retirar Zema da administração estadual. 
Na última semana, o governo de Minas anunciou um acordo de leniência de R$ 202,4 milhões com as empresas Novonor S/A e OEC S/A, antiga Odebrecht. Esse foi o terceiro acordo de leniência assinado pelo Estado desde o último ano. O primeiro foi assinado em 2021, com a Andrade Gutierrez, no valor de R$ 128,9 milhões, e o segundo, com a Coesa, a antiga OAS, de R$ 42,7 milhões. Todas as empresas confessaram práticas de corrupção entre 2004 a 2011, durante a construção da Cidade Administrativa, na gestão do PSDB.
De acordo com o governo do Estado, os valores acordados serão integralmente destinados aos entes lesados no percentual de suas participações no acordo e conforme os ilícitos admitidos. A multa civil, por sua vez, será destinada ao Tesouro Estadual, e os valores pagos a título de dano moral coletivo serão revertidos em favor do Fundo Especial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (Funemp).
Com informações de Letícia Fontes
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