Soraya Thronicke teve embates com Bolsonaro e 'padre de festa junina' – UOL
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Presidenciável do União Brasil, partido detentor de R$ 758 milhões do fundo eleitoral, a senadora Soraya Thronicke (MS), 49, encerra sua participação nas eleições deixando para trás o papel de substituta de Luciano Bivar na disputa ao Planalto e se destacando por embates com Jair Bolsonaro (PL) em debates.
A candidata participou de uma corrida na qual ficaram pelo caminho nomes como o do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB), o ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (União Brasil) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), além do deputado federal André Janones (Avante), hoje aliado de Lula (PT).
Integrante do pelotão que não superou 2% das intenções de voto, a candidata ainda assim conseguiu atrair alguns holofotes. No debate presidencial organizado pela TV Globo, Soraya foi protagonista de momentos que viralizaram nas redes, a maior parte dos quais com o Padre Kelmon como antagonista.
No embate, chamou o rival de cabo eleitoral de Bolsonaro e de “padre de festa junina”. Também errou o nome dele. “[Perguntarei] ao Padre Kelson. Kelvin? Candidato Padre. Gostaria de perguntar para o senhor para quantas pessoas durante a pandemia o senhor deu a extrema-unção”, disse, em certo momento.
Antes, no debate transmitido na Band, chamou Bolsonaro de “tchutchuca com outros homens”, mas tigrão com as mulheres. “E digo mais: lá no meu estado tem mulher que vira onça, e eu sou uma delas.”
No evento exibido no SBT, fez referências veladas à aquisição de leite condensado, viagra e próteses penianas pelo Exército para atacar Bolsonaro. Disse, ainda, que o presidente “não deveria cutucar onça com sua vara curta”, ironizando declarações feitas por ele no 7 de Setembro de que era “imbrochável”.
Nas inserções de TV e rádio, Soraya explorou a proposta de reforma tributária. Na campanha, cancelou eventos sob o argumento de falta de dinheiro, ainda que tenha recebido da União Brasil R$ 34,2 milhões, mais do que Ciro (R$ 33,3 milhões) e Bolsonaro (R$ 18 milhões) receberam de PDT e PL, respectivamente.
Padre Kelmon, que recebeu R$ 1,54 milhão do PTB, viveu uma situação bem diferente. Ele entrou na disputa ao Planalto depois de o TSE negar por unanimidade o registro de candidatura de Roberto Jefferson (PTB), condenado no escândalo do mensalão. Ao lançar seu nome, Jefferson afirmou que sua intenção era dar opção ao eleitor de direita e conter parte dos ataques da esquerda a Bolsonaro.
O substituto cumpriu à risca o roteiro desenhado e se comportou nos debates como aliado de Bolsonaro, fazendo dobradinhas em críticas ao ex-presidente Lula. Uma das narrativas principais inflamadas pelo petebista girou em torno de uma suposta aniquilação de cristãos no Brasil.
Kelmon, que não pontuou no Datafolha, é pároco de uma igreja autônoma peruana envolta em polêmica. De acordo com a assessoria do candidato, ele foi ordenado padre em agosto de 2015.
Com patrimônio total de R$ 24,6 milhões, o candidato do Novo, Luiz Felipe d’Avila, que também não pontuou no Datafolha, pregou durante a campanha a cartilha liberal do partido e manifestou oposição a Lula. No debate exibido na Globo, ele perguntou ao petista sobre a lei de cotas raciais. Na réplica, em vez de falar sobre o tema, discorreu sobre corrupção na Petrobras.
Até chegar aos 11 nomes que estarão nas urnas, a disputa presidencial viu candidaturas de nomes de relevo ficarem pelo caminho, como a do ex-governador de São Paulo João Doria, escolhido durante prévias do PSDB nas quais derrotou o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite.
O tucano abriu mão da candidatura, minada também por ataques da ala da sigla ligada ao deputado federal Aécio Neves (MG), dias após PSDB, MDB e Cidadania oficializarem apoio a Simone Tebet (MDB).
Sergio Moro também teve uma espécie de “desistência forçada”. Primeiro, o ex-juiz se filiou ao Podemos, de Renata Abreu, que colocou toda a estrutura do partido à disposição dele. A perspectiva de ter acesso ao fundo eleitoral milionário da União Brasil, no entanto, levou-o a trocar de legenda.
Uma vez na sigla, Moro teve que desistir da candidatura à Presidência. Acabou na corrida pelo Senado no Paraná após o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo barrar sua mudança de domicílio eleitoral.
Um dos primeiros a abrir mão da corrida ao Planalto foi o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que, em novembro de 2021, anunciou que se retiraria da disputa. Em março deste ano, foi a vez de Rodrigo Pacheco (PSD) anunciar a desistência. Na ocasião, argumentou que precisava se concentrar no Senado.
Por fim, em agosto, André Janones também saiu da briga e aderiu à coligação de Lula, de quem é hoje um dos principais aliados na campanha, com atuação intensa nas redes sociais.
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